Trump ordena pausa na concessão de vistos de estudantes e considera analisar redes sociais de solicitantes

Segundo site Politico, consulados dos EUA receberam comunicado ordenando pausa em entrevistas para pedidos de vistos de estudantes. Governo ainda não se pronunciou oficialmente. Harvard se nega a cumprir exigências de Trump, e mais de US$ 2 bi em recursos congelados O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo uma reportagem publicada pela agência Reuters nesta terça-feira (27). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados. Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão. De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos. Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos. Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos. As entrevistas são o segundo e último passo que os requerentes de vistos de estudos nos EUA têm de passar para conseguir o documento. A notícia chega dias depois de o governo dos EUA proibir a Universidade Harvard, a mais prestigiosa do país, de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump. A proibição, que afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros — um em cada quatro alunos da universidade —, foi anunciada na quinta-feira (23) pelo Departamento de Segurança Interna. No dia seguinte, o Tribunal Federal de Boston suspendeu a decisão após uma queixa apresentada pela direção da universidade. Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país. “Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.” A universidade também classificou a decisão como uma “violação flagrante” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, além de outras leis federais. LEIA TAMBÉM Trump diz que Putin está brincando com fogo; Rússia reage e fala em 3ª Guerra Mundial 'Está louco'; 'Sobrecarga emocional' 'Vladimir, PARE': entenda escalada de farpas entre Trump e Putin Eutanásia: deputados da França aprovam texto que autoriza procedimentos de morte assistida O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters VÍDEOS: mais assistidos do g1

May 27, 2025 - 17:00
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Trump ordena pausa na concessão de vistos de estudantes e considera analisar redes sociais de solicitantes

Segundo site Politico, consulados dos EUA receberam comunicado ordenando pausa em entrevistas para pedidos de vistos de estudantes. Governo ainda não se pronunciou oficialmente. Harvard se nega a cumprir exigências de Trump, e mais de US$ 2 bi em recursos congelados O governo de Donald Trump ordenou a todos os consulados dos Estados Unidos no mundo que interrompam a concessão de vistos de estudantes, segundo uma reportagem publicada pela agência Reuters nesta terça-feira (27). ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A TV Globo confirmou com fontes do governo americano no Brasil que os processos estão suspensos. A Embaixada dos EUA no país já começou a orientar estudantes a procurarem os consulados. Até a última atualização desta reportagem, o governo dos Estados Unidos ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre a decisão. De acordo com o site "Politico", uma fonte da diplomacia americana afirmou que Washington também está considerando passar a analisar as redes sociais de todos os solicitantes desse tipo de visto — necessário para quem pretende fazer qualquer curso nos Estados Unidos. Como a nova diretriz ainda está em análise, o Departamento de Estado determinou a suspensão temporária do processo de emissão novos vistos. Um comunicado interno foi enviado a todos os consulados dos EUA — responsáveis pela concessão de vistos — orientando que não sejam realizadas entrevistas com os candidatos, última etapa do processo de solicitação do visto de estudos. As entrevistas são o segundo e último passo que os requerentes de vistos de estudos nos EUA têm de passar para conseguir o documento. A notícia chega dias depois de o governo dos EUA proibir a Universidade Harvard, a mais prestigiosa do país, de ter alunos estrangeiros, na maior escalada entre Washington e a universidade, que vem se negando a adotar medidas exigidas pela gestão Trump. A proibição, que afetaria cerca de 7.000 estudantes estrangeiros — um em cada quatro alunos da universidade —, foi anunciada na quinta-feira (23) pelo Departamento de Segurança Interna. No dia seguinte, o Tribunal Federal de Boston suspendeu a decisão após uma queixa apresentada pela direção da universidade. Na ação judicial, Harvard afirmou que a medida do governo poderia provocar “efeitos devastadores” sobre a vida dos estudantes internacionais, que dependem do visto para permanecer legalmente no país. “Sem seus estudantes internacionais, Harvard não é Harvard”, disse a instituição, que tem 389 anos. “Com um golpe de caneta, o governo tentou apagar um quarto do corpo estudantil de Harvard — estudantes que contribuem significativamente para a universidade e sua missão.” A universidade também classificou a decisão como uma “violação flagrante” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA, além de outras leis federais. LEIA TAMBÉM Trump diz que Putin está brincando com fogo; Rússia reage e fala em 3ª Guerra Mundial 'Está louco'; 'Sobrecarga emocional' 'Vladimir, PARE': entenda escalada de farpas entre Trump e Putin Eutanásia: deputados da França aprovam texto que autoriza procedimentos de morte assistida O presidente dos EUA, Donald Trump Ken Cedeno/Reuters VÍDEOS: mais assistidos do g1

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