Trump tira EUA da Unesco novamente e chama órgão da ONU de 'ideológico'
Trump fala com jornalistas na Casa Branca, em 15 de julho de 2025 REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo/File Photo O governo Trump retirou os Estados Unidos novamente da Unesco nesta terça-feira (22). O Departamento de Estado confirmou a saída da organização cultural da ONU, que chamou de "ideológico". "A UNESCO promove causas sociais e culturais divisivas e mantém um foco desproporcional nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda ideológica e globalista de desenvolvimento internacional que vai contra nossa política externa America First", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em comunicado. Trump já havia retirado os EUA da Unesco em 2018, durante seu primeiro mandato. No entanto, Joe Biden recolocou o país na organização cultural da ONU em julho de 2023. A decisão representa um golpe para a agência da ONU, com sede em Paris, fundada após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz por meio da cooperação internacional nas áreas de educação, ciência e cultura. Os EUA respondem por cerca de 8% do orçamento total da Unesco, uma queda em relação aos cerca de 20% que financiavam quando Trump retirou o país da agência pela primeira vez. A Unesco é mais conhecida por designar os Patrimônios Mundiais da Humanidade, como o Grand Canyon, nos Estados Unidos, e a antiga cidade de Palmira, na Síria. Os Estados Unidos ingressaram na Unesco em sua fundação, em 1945, mas se retiraram pela primeira vez em 1984, acusando a agência de má gestão financeira e um viés antiamericano —argumentos semelhantes ao de Trump. Voltaram quase 20 anos depois, em 2003, durante o governo do presidente George W. Bush, que afirmou na época que a agência havia realizado reformas necessárias. Esta reportagem está em atualização.


Trump fala com jornalistas na Casa Branca, em 15 de julho de 2025 REUTERS/Jonathan Ernst/File Photo/File Photo O governo Trump retirou os Estados Unidos novamente da Unesco nesta terça-feira (22). O Departamento de Estado confirmou a saída da organização cultural da ONU, que chamou de "ideológico". "A UNESCO promove causas sociais e culturais divisivas e mantém um foco desproporcional nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, uma agenda ideológica e globalista de desenvolvimento internacional que vai contra nossa política externa America First", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em comunicado. Trump já havia retirado os EUA da Unesco em 2018, durante seu primeiro mandato. No entanto, Joe Biden recolocou o país na organização cultural da ONU em julho de 2023. A decisão representa um golpe para a agência da ONU, com sede em Paris, fundada após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz por meio da cooperação internacional nas áreas de educação, ciência e cultura. Os EUA respondem por cerca de 8% do orçamento total da Unesco, uma queda em relação aos cerca de 20% que financiavam quando Trump retirou o país da agência pela primeira vez. A Unesco é mais conhecida por designar os Patrimônios Mundiais da Humanidade, como o Grand Canyon, nos Estados Unidos, e a antiga cidade de Palmira, na Síria. Os Estados Unidos ingressaram na Unesco em sua fundação, em 1945, mas se retiraram pela primeira vez em 1984, acusando a agência de má gestão financeira e um viés antiamericano —argumentos semelhantes ao de Trump. Voltaram quase 20 anos depois, em 2003, durante o governo do presidente George W. Bush, que afirmou na época que a agência havia realizado reformas necessárias. Esta reportagem está em atualização.
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