Ucrânia propõe nova rodada de negociações para acordo de cessar-fogo com a Rússia para a próxima semana, diz Zelensky
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (19) que enviou uma proposta à Rússia para realizar uma nova rodada de negociações na próxima semana, em meio à continuidade dos confrontos no leste europeu. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A declaração foi feita durante o pronunciamento oficial à população ucraniana na noite deste sábado (horário local). Segundo Zelensky, é necessário acelerar o ritmo das conversas entre os dois países. “Tudo deve ser feito para alcançar um cessar-fogo”, disse o presidente. Até a última atualização desta reportagem, o governo russo não tinha respondido publicamente à proposta de Kiev. LEIA MAIS Indiferente a ameaças de Trump, Putin vai continuar guerra na Ucrânia até ter exigências atendidas pelo Ocidente Trump perguntou a Zelensky se Ucrânia conseguiria 'acertar Moscou', diz jornal Tarifas de Trump: por que ameaça de taxar Rússia em 100% representa 'reviravolta dramática' O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante visita à Noruega, em 20 de março de 2025 NTB/Ole Berg-Rusten/via REUTERS Putin pretende manter guerra O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não se abalou pelas ameaças de Trump por sanções severas contra o país, e pretende continuar a guerra na Ucrânia até que o Ocidente aceite negociar o fim do conflito com base em seus termos, disseram três fontes próximas ao Kremlin à agência de notícias Reuters. Segundo as fontes da agência, a exigências territoriais de Putin —que atualmente são de anexar cerca de 20% do território ucraniano— também podem crescer à medida que as forças russas avançam no território ucraniano. Outras exigências da Rússia incluem o desarmamento da Ucrânia e a promessa de que a Otan não se expanda mais para o leste. As condições russas para o fim cessar-fogo definitivo no conflito, delineadas em um memorando entregue à Ucrânia em junho, são as seguintes, segundo as agências estatais russas Tass, Interfax e RIA Novosti, e as fontes da Reuters: Reconhecimento da Crimeia, Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, regiões ocupadas atualmente pelas tropas russas, como território da Rússia; Retirada completa das tropas ucranianas desses territórios; Interrupção de fornecimento de armas e de inteligência militar do Ocidente à Ucrânia; Realização de eleições na Ucrânia; Limitação do Exército ucraniano, tanto na quantidade de tropas quanto de armas; Proibição da Ucrânia de ter armas nucleares e de abrigar esses armamentos em seu território. A Ucrânia e países aliados do Ocidente já afirmaram considerar esses termos inaceitáveis. Países da União Europeia acreditam que Putin expandirá sua investida militar caso consiga ganhos territoriais na Ucrânia. Donald Trump e Vladimir Putin AP Photo


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste sábado (19) que enviou uma proposta à Rússia para realizar uma nova rodada de negociações na próxima semana, em meio à continuidade dos confrontos no leste europeu. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A declaração foi feita durante o pronunciamento oficial à população ucraniana na noite deste sábado (horário local). Segundo Zelensky, é necessário acelerar o ritmo das conversas entre os dois países. “Tudo deve ser feito para alcançar um cessar-fogo”, disse o presidente. Até a última atualização desta reportagem, o governo russo não tinha respondido publicamente à proposta de Kiev. LEIA MAIS Indiferente a ameaças de Trump, Putin vai continuar guerra na Ucrânia até ter exigências atendidas pelo Ocidente Trump perguntou a Zelensky se Ucrânia conseguiria 'acertar Moscou', diz jornal Tarifas de Trump: por que ameaça de taxar Rússia em 100% representa 'reviravolta dramática' O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, durante visita à Noruega, em 20 de março de 2025 NTB/Ole Berg-Rusten/via REUTERS Putin pretende manter guerra O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não se abalou pelas ameaças de Trump por sanções severas contra o país, e pretende continuar a guerra na Ucrânia até que o Ocidente aceite negociar o fim do conflito com base em seus termos, disseram três fontes próximas ao Kremlin à agência de notícias Reuters. Segundo as fontes da agência, a exigências territoriais de Putin —que atualmente são de anexar cerca de 20% do território ucraniano— também podem crescer à medida que as forças russas avançam no território ucraniano. Outras exigências da Rússia incluem o desarmamento da Ucrânia e a promessa de que a Otan não se expanda mais para o leste. As condições russas para o fim cessar-fogo definitivo no conflito, delineadas em um memorando entregue à Ucrânia em junho, são as seguintes, segundo as agências estatais russas Tass, Interfax e RIA Novosti, e as fontes da Reuters: Reconhecimento da Crimeia, Lugansk, Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson, regiões ocupadas atualmente pelas tropas russas, como território da Rússia; Retirada completa das tropas ucranianas desses territórios; Interrupção de fornecimento de armas e de inteligência militar do Ocidente à Ucrânia; Realização de eleições na Ucrânia; Limitação do Exército ucraniano, tanto na quantidade de tropas quanto de armas; Proibição da Ucrânia de ter armas nucleares e de abrigar esses armamentos em seu território. A Ucrânia e países aliados do Ocidente já afirmaram considerar esses termos inaceitáveis. Países da União Europeia acreditam que Putin expandirá sua investida militar caso consiga ganhos territoriais na Ucrânia. Donald Trump e Vladimir Putin AP Photo
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