VÍDEO mostra exato momento de ataque aéreo de Israel em Gaza; 31 morreram, diz Hamas
Ofensiva aconteceu em região próxima a posto de atendimento humanitário. Mídia ligada ao Hamas acusa Israel de promover ataque. As Forças de Defesa de Israel informaram não ter conhecimento de feridos causados por ação das tropas. Vídeo flagra ataque aéreo israelense contra prédio em Gaza Um vídeo (assista acima) mostra o exato momento de um ataque aéreo em Gaza, ocorrido neste domingo (1º). A ofensiva, que ocorreu nas proximidades de um ponto de distribuição de ajuda humanitária em Rafah, deixou 31 mortos e ao menos outros 175 feridos, segundo o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. O Crescente Vermelho informou ter retirado 23 mortos e 23 feridos da área. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo relatos de testemunhas à agência Reuters, militares israelenses abriram fogo contra uma multidão que buscava alimento no posto. O incidente ocorreu a cerca de 1 km da unidade, que é apoiada pelos Estados Unidos. As Forças de Defesa de Israel negaram que civis tenham sido atingidos na área do ponto de distribuição humanitária na Faixa de Gaza. Uma investigação inicial, segundo Israel, apontou que não houve disparos "contra civis enquanto estavam próximos ou dentro do ponto de distribuição de ajuda humanitária e que os relatos nesse sentido são falsos". Durante a madrugada, a um quilômetro de distância do ponto de distribuição de ajuda humanitária, tropas de Israel impediram que suspeitos chegassem próximo a elas, disparando tiros de advertência. A ação aconteceu fora do horário de funcionamento do ponto de ajuda humanitária. Já a fundação que entrega os alimentos afirmou que a distribuição de ajuda ocorreu "sem incidentes". Uma mídia ligada ao grupo terrorista Hamas também acusou as forças israelenses pelo atentado. Desespero na Palestina Milhares de palestinos vêm buscando pontos de ajuda nos últimos dias. A ONU diz que a situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de pessoas passando fome. No fim de maio, Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total do acesso de ajuda a Gaza, imposto desde 2 de março — que tinha como objetivo forçar o Hamas a libertar os últimos reféns sequestrados em outubro de 2023, quando a guerra começou. Desde então, os israelenses afirmam ter permitido a entrada de centenas de caminhões com suprimentos. Além disso, uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos, chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF), tem atuado na região para distribuir alimentos. A operação da GHF tem sido criticada pela ONU e marcada por entregas caóticas. Na terça-feira (27), três palestinos morreram e outros 46 ficaram feridos durante uma distribuição de alimentos. Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino. Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. REUTERS/Ramadan Abed Impasse no cessar-fogo O Hamas informou no sábado (29) que apresentou sua resposta à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos. As propostas dos EUA preveem: uma trégua de 60 dias, a troca de 28 dos 58 reféns ainda mantidos em Gaza por mais de 1.200 prisioneiros e detidos palestinos, além da entrada de ajuda humanitária no enclave. Na contraproposta, o grupo terrorista afirmar: aceitar o cessar-fogo, a libertação de 10 reféns vivos e a devolução de 18 corpos a Israel, desde que Netanyahu liberte prisioneiros palestinos. O Hamas afirmou que sua resposta veio "após a realização de uma rodada de consultas nacionais". De acordo com informações da Reuters, o grupo terrorista reiterou que negociações de cessar-fogo deveriam levar ao fim da guerra na Faixa de Gaza. "Esta proposta visa alcançar um cessar-fogo permanente, uma retirada abrangente da Faixa de Gaza e garantir o fluxo de ajuda para nosso povo e nossas famílias na Faixa de Gaza." Tanto os Estados Unidos quanto Israel consideraram as demandas totalmente inaceitáveis.


Ofensiva aconteceu em região próxima a posto de atendimento humanitário. Mídia ligada ao Hamas acusa Israel de promover ataque. As Forças de Defesa de Israel informaram não ter conhecimento de feridos causados por ação das tropas. Vídeo flagra ataque aéreo israelense contra prédio em Gaza Um vídeo (assista acima) mostra o exato momento de um ataque aéreo em Gaza, ocorrido neste domingo (1º). A ofensiva, que ocorreu nas proximidades de um ponto de distribuição de ajuda humanitária em Rafah, deixou 31 mortos e ao menos outros 175 feridos, segundo o Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas. O Crescente Vermelho informou ter retirado 23 mortos e 23 feridos da área. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo relatos de testemunhas à agência Reuters, militares israelenses abriram fogo contra uma multidão que buscava alimento no posto. O incidente ocorreu a cerca de 1 km da unidade, que é apoiada pelos Estados Unidos. As Forças de Defesa de Israel negaram que civis tenham sido atingidos na área do ponto de distribuição humanitária na Faixa de Gaza. Uma investigação inicial, segundo Israel, apontou que não houve disparos "contra civis enquanto estavam próximos ou dentro do ponto de distribuição de ajuda humanitária e que os relatos nesse sentido são falsos". Durante a madrugada, a um quilômetro de distância do ponto de distribuição de ajuda humanitária, tropas de Israel impediram que suspeitos chegassem próximo a elas, disparando tiros de advertência. A ação aconteceu fora do horário de funcionamento do ponto de ajuda humanitária. Já a fundação que entrega os alimentos afirmou que a distribuição de ajuda ocorreu "sem incidentes". Uma mídia ligada ao grupo terrorista Hamas também acusou as forças israelenses pelo atentado. Desespero na Palestina Milhares de palestinos vêm buscando pontos de ajuda nos últimos dias. A ONU diz que a situação humanitária em Gaza é crítica, com milhares de pessoas passando fome. No fim de maio, Israel suspendeu parcialmente o bloqueio total do acesso de ajuda a Gaza, imposto desde 2 de março — que tinha como objetivo forçar o Hamas a libertar os últimos reféns sequestrados em outubro de 2023, quando a guerra começou. Desde então, os israelenses afirmam ter permitido a entrada de centenas de caminhões com suprimentos. Além disso, uma nova organização criada com apoio de Israel e dos Estados Unidos, chamada Fundação Humanitária de Gaza (GHF), tem atuado na região para distribuir alimentos. A operação da GHF tem sido criticada pela ONU e marcada por entregas caóticas. Na terça-feira (27), três palestinos morreram e outros 46 ficaram feridos durante uma distribuição de alimentos. Israel iniciou a ofensiva militar em Gaza após o ataque dos terroristas do Hamas contra comunidades no sul do país, em 7 de outubro de 2023. Naquele dia, cerca de 1.200 pessoas morreram e 251 foram levadas como reféns para o território palestino. Palestinos carregam suprimentos na Faixa de Gaza perto do Corredor de Netzarim, no centro do território, em 29 de maio de 2025. REUTERS/Ramadan Abed Impasse no cessar-fogo O Hamas informou no sábado (29) que apresentou sua resposta à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos. As propostas dos EUA preveem: uma trégua de 60 dias, a troca de 28 dos 58 reféns ainda mantidos em Gaza por mais de 1.200 prisioneiros e detidos palestinos, além da entrada de ajuda humanitária no enclave. Na contraproposta, o grupo terrorista afirmar: aceitar o cessar-fogo, a libertação de 10 reféns vivos e a devolução de 18 corpos a Israel, desde que Netanyahu liberte prisioneiros palestinos. O Hamas afirmou que sua resposta veio "após a realização de uma rodada de consultas nacionais". De acordo com informações da Reuters, o grupo terrorista reiterou que negociações de cessar-fogo deveriam levar ao fim da guerra na Faixa de Gaza. "Esta proposta visa alcançar um cessar-fogo permanente, uma retirada abrangente da Faixa de Gaza e garantir o fluxo de ajuda para nosso povo e nossas famílias na Faixa de Gaza." Tanto os Estados Unidos quanto Israel consideraram as demandas totalmente inaceitáveis.
What's Your Reaction?






