VÍDEO mostra momento em que Trump constrange presidente da África do Sul ao abordar suposto suposto 'genocídio branco'

O presidente dos Estados Unidos recebeu Cyril Ramaphosa na Casa Branca nesta quarta-feira (21) e mostrou supostos e vídeos e reportagens de crimes no país. Trump confronta presidente sul-africano sobre "genocídio" Um vídeo do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump e Cyril Ramaphosa, da África do Sul, mostra o momento em que o norte-americano tenta constranger o seu colega ao abordar um suposto "genocídio branco" que estaria ocorrendo no país africano. De 1948 a 1994, a África do Sul viveu sob o regime de segregação do Apartheid, que privilegiava ativamente cidadãos brancos em detrimento a negros no país. Após uma conversa inicial amigável, na qual Trump elogiou os golfistas sul-africanos e Ramaphosa falou sobre minerais essenciais e comércio, o presidente americano pediu à sua equipe que exibisse vídeos que mostrariam evidências desse tipo de crime, como túmulos de milhares de fazendeiros brancos. Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou: "Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos". O confronto entre o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o presidente dos EUA, Donald Trump REUTERS/Kevin Lamarque A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras. Quando Ramaphosa apresentou esses dados, Trump o interrompeu e disse: "Os fazendeiros não são negros". O presidente sul-africano, então, respondeu: "Essas são preocupações sobre as quais estamos dispostos a conversar com você". O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra supostas reportagens sobre 'genocídio branco' na África do Sul enquanto se encontra com o presidente do país, Cyril Ramaphosa REUTERS/Kevin Lamarque Nos últimos meses, Trump vem criticando a lei de reforma agrária da África do Sul , que visa reparar as injustiças do apartheid e seu processo judicial de genocídio contra Israel. O republicano acusa o país de confiscar terras de fazendeiros brancos e de fomentar a violência contra eles com "retórica odiosa e ações governamentais". Ele cancelou ajuda , expulsou o embaixador do país e ofereceu refúgio à minoria branca africâner com base em alegações de discriminação racial que a África do Sul diz serem infundadas. No dia 12 de maio, um grupo de 59 sul-africanos brancos chegou aos Estados Unidos como refugiados, apesar do governo sul-africano afirmar que o grupo não sofre nenhum tipo de perseguição que justifique a concessão da condição. LEIA TAMBÉM: Está havendo genocídio de sul-africanos brancos como diz Trump? SANDRA COHEN: entenda por que Trump agora quer oferecer asilo aos brancos da África do Sul

May 21, 2025 - 15:30
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VÍDEO mostra momento em que Trump constrange presidente da África do Sul ao abordar suposto suposto 'genocídio branco'

O presidente dos Estados Unidos recebeu Cyril Ramaphosa na Casa Branca nesta quarta-feira (21) e mostrou supostos e vídeos e reportagens de crimes no país. Trump confronta presidente sul-africano sobre "genocídio" Um vídeo do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump e Cyril Ramaphosa, da África do Sul, mostra o momento em que o norte-americano tenta constranger o seu colega ao abordar um suposto "genocídio branco" que estaria ocorrendo no país africano. De 1948 a 1994, a África do Sul viveu sob o regime de segregação do Apartheid, que privilegiava ativamente cidadãos brancos em detrimento a negros no país. Após uma conversa inicial amigável, na qual Trump elogiou os golfistas sul-africanos e Ramaphosa falou sobre minerais essenciais e comércio, o presidente americano pediu à sua equipe que exibisse vídeos que mostrariam evidências desse tipo de crime, como túmulos de milhares de fazendeiros brancos. Ramaphosa assistiu a tudo, sentado ao lado de Trump, em silêncio. Depois, afirmou: "Gostaria de saber onde fica isso porque nunca vi esses vídeos". O confronto entre o presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o presidente dos EUA, Donald Trump REUTERS/Kevin Lamarque A África do Sul rejeita a alegação de que brancos são desproporcionalmente alvos de crimes. As taxas de homicídio são altas no país e a esmagadora maioria das vítimas são negras. Quando Ramaphosa apresentou esses dados, Trump o interrompeu e disse: "Os fazendeiros não são negros". O presidente sul-africano, então, respondeu: "Essas são preocupações sobre as quais estamos dispostos a conversar com você". O presidente dos EUA, Donald Trump, mostra supostas reportagens sobre 'genocídio branco' na África do Sul enquanto se encontra com o presidente do país, Cyril Ramaphosa REUTERS/Kevin Lamarque Nos últimos meses, Trump vem criticando a lei de reforma agrária da África do Sul , que visa reparar as injustiças do apartheid e seu processo judicial de genocídio contra Israel. O republicano acusa o país de confiscar terras de fazendeiros brancos e de fomentar a violência contra eles com "retórica odiosa e ações governamentais". Ele cancelou ajuda , expulsou o embaixador do país e ofereceu refúgio à minoria branca africâner com base em alegações de discriminação racial que a África do Sul diz serem infundadas. No dia 12 de maio, um grupo de 59 sul-africanos brancos chegou aos Estados Unidos como refugiados, apesar do governo sul-africano afirmar que o grupo não sofre nenhum tipo de perseguição que justifique a concessão da condição. LEIA TAMBÉM: Está havendo genocídio de sul-africanos brancos como diz Trump? SANDRA COHEN: entenda por que Trump agora quer oferecer asilo aos brancos da África do Sul

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