Viúva de Charlie Kirk diz que perdoa assassino do marido. Vídeo
Mais de 100 mil pessoas participaram de funeral do ativista Charlie Kirk. Donald Trump encerrou a cerimônia de homenagem

A viúva do influenciador Charlie Kirk, Erika Kirk, declarou, durante o funeral do marido, nesse domingo (21/9), que perdoa Tyler Robinson, apontado como o assassino do ativista conservador. Durante discurso emocionado no State Farm Stadium, em Glendale, no Arizona, Erika lembrou que Kirk tentava salvar jovens como o homem que o matou.
“Meu marido queria salvar jovens, assim como aquele que tirou a própria vida”, disse ela. “Aquele homem, aquele jovem — eu o perdoo. Eu o perdoo porque foi o que Cristo fez, e é o que Charlie faria”.
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Segundo Erika, “a resposta para o ódio, não é o ódio. A resposta que sabemos do Evangelho é o amor, e sempre o amor. Amor por nossos inimigos e amor por aqueles que nos perseguem”.
A plateia de mais de 100 mil pessoas ovacionou a viúva.
Veja o momento:
O funeral contou com discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, e do vice dele, JD Vance.
O presidente dos EUA, que encerrou a cerimônia de homenagem, afirmou que o assassinato de Kirk foi um ataque aos ideais conservadores.
Trump também afirmou que, diferentemente de Kirk, ele não suporta os oponentes e acha difícil ter empatia com os rivais. “Ele era um missionário com um espírito nobre e um propósito grandioso. Ele não odiava seus oponentes. Ele queria o melhor para eles. Foi aí que discordei do Charlie. Odeio meu oponente, e não quero o melhor para ele”, ressaltou Trump.
Kirk morreu após ser baleado no dia 10 deste mês durante um evento na Utah Valley University, em Utah.
Assassinato de Kirk
- O ativista aliado de Trump Charlie Kirk morreu após ser baleado na quarta-feira (10/9) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Utah.
- Kirk participava de uma turnê com pelo menos 14 eventos programados em campi universitários pelo país neste outono. Testemunhas relataram que um indivíduo atirou de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
- Kirk tinha 31 anos e era uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano, sendo responsável pela fundação da Turning Point USA em 2012. A organização mobiliza estudantes, promove líderes estudantis e leva palestrantes conservadores em universidades do país.
- Tyler Robinson, principal suspeito do assassinato do influenciador pró-Trump Charlie Kirk, foi formalmente acusado nessa terça-feira (16/9) pelos crimes de homicídio agravado, disparos com arma de fogo e obstrução da justiça. Se condenado, ele pode enfrentar a pena de morte.







"Golpe judicial”: Charlie Kirk defendeu sanções dos EUA contra o Brasil
Reprodução/The Charlie Kirk Show2 de 7
Estádio onde é realizado o funeral de Charlie Kirk em Glendale, ArizonaJoe Raedle/Getty Images3 de 7
Erika e Charlie Kirk se beijamInstagram/Reprodução4 de 7
Joe Raedle/Getty Images5 de 7
Tyler Robinson, principal suspeito de matar Charlie KirkReprodução/Gabinete do governador de Utah6 de 7
Donald Trump e Charlie KirkAndrew Harnik/Getty Images 7 de 7
Charlie Kirk com a esposa e filhosInstagram/Reprodução
Durante o culto, os participantes ergueram cartazes vermelhos, brancos e azuis, com o logotipo da Turning Point USA, organização fundada por Kirk. O cartazes contam com frases como “Construindo um Legado, Lembrando Charlie Kirk” e “Nunca se Rendam”.
Quem era Charlie Kirk
Charlie Kirk era uma das vozes mais influentes do conservadorismo norte-americano. Fundador da Turning Point USA, organização conservadora juvenil presente em dezenas de escolas e universidades nos Estados Unidos, Kirk teve papel central na mobilização de estudantes e jovens eleitores.
Assim que soube que o aliado havia sido baleado, Trump reagiu nas redes sociais, pouco antes de o óbito ser declarado: “Todos nós devemos rezar por Charlie Kirk, que foi baleado. Um cara incrível, do começo ao fim. QUE DEUS O ABENÇOE!”. Trump já havia destacado Kirk como essencial para mobilizar jovens eleitores em sua vitória presidencial de 2024.
Kirk começou a se interessar pelo conservadorismo ainda no ensino médio, inspirado pelo radialista Rush Limbaugh. Após ser rejeitado pela Academia Militar de West Point, fundou a Turning Point USA em 2012. Desde então, a organização cresceu rapidamente, com receitas que passaram de US$ 4,3 milhões em 2016 para US$ 92,4 milhões em 2023, segundo a imprensa americana.
O ativista manteve laços estreitos com Trump e sua família, participou de cerimônias no Salão Oval e foi fundamental em campanhas como “Estudantes com Trump”, mobilizando votos entre o público jovem. Ele também atuou na escolha de J.D. Vance como parceiro de chapa do presidente em 2024.
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