8/1: PM réu teve falha na tornozeleira no dia da prisão de Bolsonaro

Falha foi informada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa do major da PMDF Flávio Silvestre de Alencar

Nov 26, 2025 - 15:00
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8/1: PM réu teve falha na tornozeleira no dia da prisão de Bolsonaro

O major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Flávio Silvestre de Alencar, um dos PMs réus pelo 8 de Janeiro de 2023, registrou uma falha na tornozeleira eletrônica no mesmo dia em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso por violar o equipamento.

De acordo com a comunicação da defesa do major ao Supremo Tribunal Federal (STF), a tornozeleira do militar “emitiu sinais sonoros diferentes” na noite de sexta-feira (21/11) e na manhã de sábado (22/11). Não há, contudo, indicação sobre qualquer relação entre os dois episódios [de Bolsonaro e do major da PMDF], apesar de a data ser a mesma. 4 imagensMajor Flávio Silvestre de AlencarO militar alegou que a mensagem foi uma “brincadeira infeliz”, que gerou um “grande mal-entendido” As falas ocorreram na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos AntidemocráticosFechar modal.1 de 4

Flávio Silvestre também comentou a acusação de ter recuado a tropaHugo Barreto/Metrópoles2 de 4

Major Flávio Silvestre de AlencarHugo Barreto/Metrópoles3 de 4

O militar alegou que a mensagem foi uma “brincadeira infeliz”, que gerou um “grande mal-entendido” Hugo Barreto/Metrópoles4 de 4

As falas ocorreram na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos AntidemocráticosHugo Barreto/Metrópoles

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“Imediatamente, o monitorado entrou em contato com o Cime informando a situação”, disse a defesa do major. Ele foi orientado a ir até o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica (Cime), onde foi constatado que “a tornozeleira estava com defeito emitindo falso alerta de violação”.

Por isso, o aparelho do major foi trocado. Flávio Silvestre cumpre prisão domiciliar e um dos sete integrantes da cúpula da PMDF que respondem no STF por suposta omissão no 8 de Janeiro de 2023.

O major Flávio foi preso pela Polícia Federal (PF) duas vezes, em fevereiro e em maio de 2024, durante as ações policiais no inquérito que investiga supostas omissões de policiais militares no dia da tentativa de golpe.

O oficial acabou liberado da prisão no fim de maio de 2024, mas deve cumprir medidas cautelares, como a de pedir permissão para sair aos fins de semana.

O julgamento dos PMs está marcado para começar em sessão virtual nesta sexta-feira (28/11).

Bolsonaro preso

O ex-presidente Jair Bolsonaro cumpria medidas cautelares desde julho, quando foi alvo de uma operação da PF no inquérito que apura crimes de coação no curso do processo do golpe, obstrução de Justiça e atentado à soberania.

Na ocasião, passou a usar tornozeleira eletrônica. Poucos dias depois, em 4 de agosto, Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente devido a descumprimento de cautelares.

A prisão preventiva decretada agora ocorreu após a PF apontar risco de fuga diante da vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do pai. Para a corporação, a aglomeração poderia favorecer uma evasão diante do cumprimento iminente da condenação da trama golpista. A decisão de Moraes também cita a violação da tornozeleira eletrônica.

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