Brasileira mãe do sobrinho da porta-voz de Trump se emociona ao lembrar do último encontro com filho: 'Muito triste'
Brasileira que é mãe do sobrinho da secretária de imprensa de Trump é detida pelo ICE A brasileira Bruna Ferreira, mãe do sobrinho da porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, se emocionou ao relembrar a última vez que viu o filho de 11 anos, Michael, antes de ser detida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) há quase um mês, em entrevista exclusiva para o jornal "The Washington Post". Presa em um centro de detenção na Louisiana, enquanto enfrenta um processo que pode levar à sua deportação para o Brasil, Bruna conta que não fala com o filho desde que foi levada por agentes na tarde do dia 12 de novembro, apesar de várias tentativas de contato por meio do ex, Michael Leavitt. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Quem é a brasileira parente de secretária do governo Trump que foi presa nos EUA e pode ser deportada Mais cedo, ela havia deixado o filho na escola, em New Hampshire, onde ele mora com o pai, com a promessa de buscá-lo no fim do dia. "A imagem do meu filho me esperando na fila do transporte escolar e não ter ninguém para buscá-lo é algo que não sai da minha cabeça. É muito triste que as coisas tenham acontecido dessa forma", relembrou ela, às lágrimas, expondo o medo de ser enviada ao Brasil e de não conseguir ver o filho por anos: "Ele precisa de mim agora, que eu o coloque na cama e o leve para fazer compras de Natal. Ele não precisa de mim daqui a 20 anos". Bruna com o filho, Michael Leavitt Junior Arquivo Pessoal Antes de chegar ao local onde está agora, Bruna passou por centros de detenção em Vermont, Filadélfia e Texas. Ela reclama que o ICE a transferiu como "gado" por vários pontos do país e revela que, após seu caso e sua ligação com Karoline Leavitt se tornarem públicos, virou alvo de curiosidade das outras detentas. A brasileira também chamou as declarações do governo Trump, de que ela nunca morou com o filho, de falsas e “repugnantes”. O ex de Bruna e irmão de Karoline, Michael Leavitt, não aceitou dar entrevista ao "Post", porém trocou algumas mensagens de texto com os jornalistas responsáveis pela reportagem. Negou ter qualquer envolvimento com a detenção dela e que não queira que o filho tenha uma relação com a mãe: "Não tive qualquer envolvimento no fato de ela ter sido detida pela polícia. Não tenho controle sobre isso e não tive qualquer participação nisso. (...) Quero que meu filho tenha um relacionamento com a mãe, como sempre demonstrei". LEIA TAMBÉM: Brasileira luta para não ser deportada e separada de filho de 11 anos, sobrinho de secretária de Trump, diz advogado Menino separado da mãe brasileira pelo governo Trump já visitou o presidente, levado pela tia e secretária do governo Questionada sobre sua relação com Karoline, a porta-voz da Casa Branca e ex-cunhada, Bruna diz que elas não são "melhores amigas", mas que não é verdade que as duas não têm contato há anos. Ela, inclusive, a escolheu para ser madrinha do filho. "Pedi à Karoline para ser madrinha ao invés da minha única irmã. Cometi um erro ao confiar nela… O motivo de estarem criando essa narrativa está além da minha mais louca imaginação", lamenta. Brasileira que pode ser deportada dos Estados Unidos tem relação com funcionária do governo Trump

Brasileira que é mãe do sobrinho da secretária de imprensa de Trump é detida pelo ICE A brasileira Bruna Ferreira, mãe do sobrinho da porta-voz do governo de Donald Trump, Karoline Leavitt, se emocionou ao relembrar a última vez que viu o filho de 11 anos, Michael, antes de ser detida pelo Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) há quase um mês, em entrevista exclusiva para o jornal "The Washington Post". Presa em um centro de detenção na Louisiana, enquanto enfrenta um processo que pode levar à sua deportação para o Brasil, Bruna conta que não fala com o filho desde que foi levada por agentes na tarde do dia 12 de novembro, apesar de várias tentativas de contato por meio do ex, Michael Leavitt. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Quem é a brasileira parente de secretária do governo Trump que foi presa nos EUA e pode ser deportada Mais cedo, ela havia deixado o filho na escola, em New Hampshire, onde ele mora com o pai, com a promessa de buscá-lo no fim do dia. "A imagem do meu filho me esperando na fila do transporte escolar e não ter ninguém para buscá-lo é algo que não sai da minha cabeça. É muito triste que as coisas tenham acontecido dessa forma", relembrou ela, às lágrimas, expondo o medo de ser enviada ao Brasil e de não conseguir ver o filho por anos: "Ele precisa de mim agora, que eu o coloque na cama e o leve para fazer compras de Natal. Ele não precisa de mim daqui a 20 anos". Bruna com o filho, Michael Leavitt Junior Arquivo Pessoal Antes de chegar ao local onde está agora, Bruna passou por centros de detenção em Vermont, Filadélfia e Texas. Ela reclama que o ICE a transferiu como "gado" por vários pontos do país e revela que, após seu caso e sua ligação com Karoline Leavitt se tornarem públicos, virou alvo de curiosidade das outras detentas. A brasileira também chamou as declarações do governo Trump, de que ela nunca morou com o filho, de falsas e “repugnantes”. O ex de Bruna e irmão de Karoline, Michael Leavitt, não aceitou dar entrevista ao "Post", porém trocou algumas mensagens de texto com os jornalistas responsáveis pela reportagem. Negou ter qualquer envolvimento com a detenção dela e que não queira que o filho tenha uma relação com a mãe: "Não tive qualquer envolvimento no fato de ela ter sido detida pela polícia. Não tenho controle sobre isso e não tive qualquer participação nisso. (...) Quero que meu filho tenha um relacionamento com a mãe, como sempre demonstrei". LEIA TAMBÉM: Brasileira luta para não ser deportada e separada de filho de 11 anos, sobrinho de secretária de Trump, diz advogado Menino separado da mãe brasileira pelo governo Trump já visitou o presidente, levado pela tia e secretária do governo Questionada sobre sua relação com Karoline, a porta-voz da Casa Branca e ex-cunhada, Bruna diz que elas não são "melhores amigas", mas que não é verdade que as duas não têm contato há anos. Ela, inclusive, a escolheu para ser madrinha do filho. "Pedi à Karoline para ser madrinha ao invés da minha única irmã. Cometi um erro ao confiar nela… O motivo de estarem criando essa narrativa está além da minha mais louca imaginação", lamenta. Brasileira que pode ser deportada dos Estados Unidos tem relação com funcionária do governo Trump
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