A FÉ – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

A FÉ - Coluna da Semana – alfredo.ricardo@hotmail.com

Jun 26, 2025 - 19:00
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A FÉ – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

PENSAMENTO – A recompensa da semeadura

“Quem semeia a injustiça colherá a desgraça”. (Provérbios 22:8)

(Escritor: Ricardo Alfredo)

A FÉ

Na caminhada da vida, as lutas e tempestades se apresentam quando menos esperamos. Quase sempre não podemos prever o dia da tribulação, e nos sentimos sozinhos numa batalha silenciosa, onde ninguém pode estender a mão.

São dias em que a nossa esperança e a nossa fé são colocadas em prova. Tudo parece sem saída, obscuro, não há luz no fim do túnel. Entanto, precisamos acreditar que este momento de duras provações são verdadeiras lições para crescermos humana e espiritualmente.

Bem, certamente este dia virá para todos. Porém, é necessário não se deixar abalar e nem desistir. O caminho é levantar a cabeça, agradecer por tudo e fixar o olhar no alvo da vitória. Veja esses salmos que vão fortalecer seus laços com a espiritualidade.

Salmo 13 – Fundamentar a fé na rocha, Cristo.

“Até quando te esquecerás de mim, Senhor? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo? Atende-me, ouve-me, ó Senhor, meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte; Para que o meu inimigo não diga: ‘Prevaleci contra ele’; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.”

Salmo 64 – Para acreditar mais em Deus

“Ouve, ó Deus, a minha voz na minha oração; guarda a minha vida do temor do inimigo. Esconde-me do secreto conselho dos maus, e do tumulto dos que praticam a iniquidade. Que afiaram as suas línguas como espadas; e armaram por suas flechas palavras amargas, a fim de atirarem em lugar oculto ao que é íntegro; disparam sobre ele repentinamente, e não temem. Firmam-se em mau intento; falam de armar laços secretamente, e dizem: Quem os verá? Andam inquirindo malícias, inquirem tudo o que se pode inquirir; e ambos, o íntimo pensamento de cada um deles, e o coração, são profundos. Mas Deus atirará sobre eles uma seta, e de repente ficarão feridos. Assim eles farão com que as suas línguas tropecem contra si mesmos; todos aqueles que os virem, fugirão. E todos os homens temerão, e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os feitos dele. O justo se alegrará no Senhor, e confiará nele, e todos os retos de coração se gloriarão.”

Salmo 149 – Animar o elo da fé

“Louvai ao Senhor. Cantai ao Senhor um cântico novo, e o seu louvor na congregação dos santos. Alegre-se Israel naquele que o fez, regozijem-se os filhos de Sião no seu rei. Louvem o seu nome com danças; cantem-lhe o seu louvor com tamborim e harpa. Porque o Senhor se agrada do seu povo; ornará os mansos com a salvação. Exultem os santos na glória; alegrem-se nas suas camas. Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus, e espada de dois fios nas suas mãos, para tomarem vingança dos gentios, e darem repreensões aos povos; Para prenderem os seus reis com cadeias, e os seus nobres com grilhões de ferro; Para fazerem neles o juízo escrito; esta será a glória de todos os santos. Louvai ao Senhor.”

RESTAURAÇÃO DA ACJUS – Mossoró-RN

ACJUS resumo do serviço realizado hoje dia 16/06 – auditório acadêmico Elder Heronildes da Silva. Previsão de entrega parcial, dia 9/9 – 92 anos do patrono.

CERIMÔNIA NA ANTIGA FURRN

Cerimônia na antiga FURRN – Registro da UERN – década de 70

CONVITE DA FERIA DO LIVRO EM LISBOA – 2025

VEM AI…

XXI jornada cultural do museu do sertão no dia 31 de agosto de 2025 na cidade de Mossoró- RN. Direção e coordenação professor Dr. Vasconcelos mendes.

música ” Aquarela Nordestina” composta em 1958 por Rossi Cavalcanti* (Macaparana – PE, 20 de dezembro de 1915 – Campina Grande – PB, 10 de julho de 1968), é uma poderosa representação da realidade árida e desafiadora do Nordeste brasileiro. A letra descreve de forma vívida a paisagem seca e castigada pelo sol, onde a vegetação é escassa e os animais sofrem com a falta de água. A repetição da frase “não se vê uma folha verde na baixa ou na serra” enfatiza a desolação e a ausência de vida verdejante, pintando um quadro de extrema seca e sofrimento.

Em “Aquarela Nordestina”, ele utiliza metáforas e imagens poéticas para transmitir a dureza da vida no Nordeste. O canto da acauã, um pássaro que simboliza mau agouro, e a asa branca, que representa a esperança, são elementos que reforçam a luta constante pela sobrevivência em um ambiente inóspito

LIVRO CAMINHADA DE SANTOS EXPEDITO

A caminhada, é para quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Parabéns ao confrade Afrânio que estará no Projeto Mossoró Cidade do Livro e da Leitura com o seu livro Caminhada de Santos Expedito.

INFORMATIVO ACJUS 14/06/25

PAPO DE INTELECTUAIS

No PCAMMM com os amigos e confrades Francisco Péricles de Amorim, Antônio Marcos de Oliveira, Antônio Clóvis Vieira, além do presidente da AMOL – Antônio Filemom Rodrigues Pimenta.

OBRAS DO AUDITÓRIO

Inspecionamos as obras do auditório acadêmico Elder Heronildes da Silva, que agora estamos na trabalhando na conclusão da sala de reunião e banheiros.

Para as obras do auditório acadêmico Elder Heronildes da Silva, agradecemos à contribuição do confrade Francisco Péricles de Amorim.

AMOL

Parabenizamos a diretoria da AMOL pela recente conquista judicial na qual oficializou o confrade Antônio Filemom Rodrigues de Pimenta, ação patrocinada pelo confrade Francisco Canindé Maia. José Wellington Barreto – Presidente do Colegiado

UMA VIAGEM TÍPICA SERTANEJA FEITA POR UM MENINO DA CIDADE – BENEDITO VASCONCELOS MENDES

A melhor viagem da minha vida ocorreu quando eu tinha apenas 10 anos. Foram 25 quilômetros que duraram quase dois dias, apenas na ida, durante os quais viajei montado na sela de um cavalo, dentro de caçuás transportados por um burro e no assoalho de um carro de bois. Essa aventura foi planejada para buscar mil e cem quilos de sal grosso na cidade de Miraíma, destinado tanto à culinária quanto à suplementação mineral do gado da Fazenda Aracati. O sal para consumo humano era pilado em um saco de tecido de algodão na boca do pilão. Decidiu-se que 1.000 kg de sal seriam transportados no carro de bois, enquanto os 100 kg restantes seriam levados em dois caçuás sobre a cangalha de um burro. O depósito de venda de sal recebia o produto a granel, vindo das Salinas de Camocim-CE, que era transportado até Miraíma em vagões de carga puxados por locomotivas a vapor, conhecidas como Maria Fumaça.

A viagem típica sertaneja foi apenas de ida, pois meu tio foi pagar o sal comprado e me trouxe de volta em seu Jeep Williams, modelo 1951, para a Fazenda Aracati. Apesar de não usufruir de nenhum conforto físico, aqueles dois dias foram repletos de alegria para mim. Tudo era novidade e beleza. Alimentei-me com prazer durante toda a viagem, saboreando a comida de vaqueiro, que foi levada em um alforge de couro curtido. Degustava paçoca de carne seca pilada com farinha de mandioca, queijo de coalho seco e rapadura, utilizando uma quenga de coco da praia para retirar a comida do alforge. A água que consumíamos era de ótima qualidade (água de chuva) e transportada em cabaças. Essa alimentação diferente e exótica, em comparação à dos moradores da cidade, me proporcionava um prazer imenso e um sabor indescritível. Só em saber que era a mesma comida que meu avô e seus vaqueiros consumiam em suas jornadas, guiando o gado de uma fazenda para outra, já me deixava plenamente satisfeito.

Meu companheiro de viagem chamava-se Carrapeta, filho de Seu Manoel Oliveira, um dos dois carreiros responsáveis pelas três juntas de bois que puxavam o carro. Carrapeta era tão travesso e curioso quanto eu, compartilhando meu gosto por aventuras. Éramos crianças levadas, e alguns adultos nos chamavam de “meninos bagunceiros” por causa das travessuras que aprontávamos. Formávamos uma dupla perfeita para as brincadeiras.

Iniciamos a viagem sentados dentro de caçuás, eu de um lado e ele do outro. Os caçuás, feitos de lascas de taboca e forrados com esteira de palha de carnaúba, foram confeccionados para transportar sal, impedindo que o produto escapasse pelas frestas. Quando o sol esquentava, o vaqueiro Sales, que atuava como carreiro, nos colocava dentro do carro de bois. Sobre o lastro do carro, guarnecidos pelos fueiros, havia um cesto retangular, feito de lascas de taboca e forrado com palha de carnaubeira, destinado a receber o sal. Havia também uma cobertura de esteira de palha que, na ida, nos protegia do sol quente e, na volta, cobria o sal a granel no interior do cesto.

Ao entardecer, já cansados de brincar e após um banho no Rio Aracatiaçu, o Sales nos colocou no cavalo “Estrela”, do meu avô, eu na sela e Carrapeta na garupa, até chegarmos à Fazenda Cuité, de propriedade de Seu Pedro Egídio, compadre do meu avô, onde passaríamos a noite. Seu Pedro Egídio preparou um jantar caprichado, com uma grande variedade de pratos da cozinha sertaneja: cuscuz com carne de boi assada na brasa, coalhada, tapioca com manteiga da terra, queijo de coalho, mucunzá, canjica de milho verde, café com leite e bolo de milho.

Durante a viagem, nos deleitávamos com a natureza: a caatinga exuberante, florida e viçosa. Aqui e acolá, éramos surpreendidos pela presença de animais nativos como raposas, guaxinins, tatu-pebas, gatos maracajás, preás e mocós, que atravessavam ou corriam paralelamente à estrada carroçável. A estrada de terra que ligava a Fazenda Aracati a Miraíma era próxima e paralela ao Rio Aracatiaçu. Essa viagem, feita em maio, durante o período chuvoso, nos proporcionou observar a caatinga em sua plenitude, com cores, sons, relevo e movimentos, onde a vida animal, vegetal e a natureza inanimada se apresentavam em todo o seu esplendor.

No decorrer do trajeto, não parávamos de brincar. Apostávamos quem conseguiria avistar primeiro um animal silvestre ou um animal doméstico de pelagem preta (bovinos, equinos, asininos, caprinos e ovinos). A beleza da plumagem e o encanto dos cantos dos passarinhos, a folhagem densa e o colorido da vegetação florida, os morros verdejantes, o barulho contínuo e rítmico das cachoeiras, o coaxar dos sapos e o movimento dos patos, paturis e galinhas-d’água nas águas do Rio Aracatiaçu eram simplesmente fascinantes, conectando-me com o ambiente natural. Toda essa beleza que a natureza oferecia, aliada à oportunidade de satisfazer minha curiosidade sobre uma viagem tradicional sertaneja, ainda hoje me faz desejar repetir aquela expedição deslumbrante.

VELHOS TEMPOS BELOS DIAS

NOITE DA CULTURA

Noite da Cultura, na Loja Maçônica Jerônimo Rosado – Registro de Ricardo Lopes – 2006

FICRO – Registro de Alcivan Costa – 2007

7/06/2025 – Em Universidade Federal Rural do Semi-Árido

25/06/2016 – Solenidade na OAB-Mossoró/RN

24/06/2016 – SOLENIDADE DA ACJUS NA OAB -MOSSORÓ

24/06/2016 – Solenidade da Acjus na OAB-Mossoró/RN

10/06/2019

LANÇAMENTO

80 ANOS DE FRANCISCO PÉRICLES!

Oitenta anos completados

Que bênção a celebrar

Francisco é merecedor

Dessa data festejar

E nos meus singelos versos

Quero lhe homenagear.

 

Quando o dia amanheceu

Brilhante com  homenagens

Esposa, filhos e netos

Citaram lindas passagens

E do seu irmão e primos

Recebeu belas mensagens.

 

A vida desse Francisco

Traduz sua caminhada

Nos caminhos percorridos

Em todas suas jornadas

Carrega as suas origens

Com amor bem preservadas.

 

É berço a velha Gangorra

Da família numerosa

Amorim é tronco frondoso

Dessa árvore grandiosa

Orgulho dos descendentes

Dessa raiz valorosa.

 

Assim Francisco seguiu

Levando os ensinamentos

Com alicerce seguro

Buscando conhecimentos

Percorreu suas etapas

E alcançou contentamentos.

 

É pai, avô dedicado

Ao lado da esposa amada

Rosanny foi escolhida

Sua eterna namorada

Conduzem com muito amor

A Família abençoada.

 

O seu sucesso afetivo

Marcou sua profissão

Exerceu todos seus cargos

Com amor e retidão

É um exemplo de vida

Pela sua educação.

 

É amante do Direito

E se tornou Professor

Deus lhe deu o grande dom

De ser também Escritor

Tenha sempre inspiração

Nesse digno labor.

Poetisa Maria Willima ( Fazenda Patrocínio, 23/06/2025)

NA FEIRA DO LIVRO DE LISBOA

Parabéns, Dra. Sucesso internacional em nome da ACJUS e de Mossoró.

TV CÂMERA – Memória Acadêmica – Trajetórias.

Ricardo Alfredo vem apresentando uma programação especial com diversos vídeos no programa da TV Câmara de Mossoró no RN. É só assistir e verificar pelas redes sociais, principalmente no Youtube.

(https://www.youtube.com/channel/UCAT4ZyYVdnEDmSDhB2ePw1Q)

PESQUISADOR E ESCRITOR RICARDO ALFREDO

Leia e ore – Salmos 100:1-5

¹ Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras.

² Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto.

³ Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.

⁴ Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.

⁵ Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.

 

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