A PÁSCOA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
A PÁSCOA - Coluna da Semana – alfredo.ricardo@hotmail.com


PENSAMENTO – A Páscoa
“A Páscoa é viver a alegria da ressureição de Cristo.” (Escritor: Ricardo Alfredo)
A PÁSCOA
A Páscoa vem ao longo do tempo, perdendo o sentido dela. Visto que o sentido verdadeiro da Páscoa está no reconhecimento e sentido de que Cristo ressurgiu dos mortos.
Então, quando celebramos a ressurreição de Jesus Cristo, estamos a declarar para o mundo que Nele há libertação do pecado e da morte eterna. E este momento de Páscoa é oportuno para uma reflexão, renovação e esperança.
A Páscoa é cheia de significados, reais para quem olha, como olhar de Cristo, e com a presença do Espírito Santo.
Vejamos os reais significados da Páscoa: 1 – Judaísmo – Libertação dos israelitas da escravidão no Egito; 2 – Cristianismo – Ressurreição de Jesus Cristo e vitória sobre a morte; 3 – Símbolos – Cruz, cordeiro; 4 – Celebração – Domingo após a primeira lua cheia da primavera ou outono; 5 – Tradições – Semana Santa, que inclui o Domingo de Ramos, Sexta-Feira Santa e Domingo de Páscoa.
A Páscoa nos faz relembrar a fé esquecida, e nos inspira a trazê-la de volta através do sacrifício vigário de morte e de ressurreição de Cristo. E é no momento da Páscoa que aflora a fé, o amor e a esperança. É na verdadeira Páscoa que celebramos: a lembrar o sacrifício de Jesus Cristo; a renovar a fé na vida eterna; a celebrar a vitória sobre a morte; a celebrar o poder do amor; a celebrar a passagem e a vida nova; O relembrar que Jesus morreu para nos mostrar o verdadeiro sentido da vida; Agradecer a Deus pela salvação e pelo amor de Jesus Cristo; Celebrar a libertação e a renovação da vida.
Jamais podemos esquecer que a Páscoa é motivada pela festa judaica que comemora pesach, que significa “passagem”. No contexto religioso judaico, Pesach refere-se à festa judaica da Páscoa, que celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito. É assim que vocês devem comê-lo: já prontos para viajar, com as sandálias nos pés e o cajado na mão. Comam depressa. É a Páscoa do Senhor. (Êxodo 12:11)
A proteção do Rei universal em sua Páscoa, vejamos: pela fé, celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas. (Hebreus 11:28). Então, na plenitude dos tempos, veio Jesus Cristo a nossa Páscoa, e declarou: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (João 11:25).
Portanto, A Páscoa é a celebração da libertação do pecado, o perdão da penalidade da morte eterna e a promessa de vitória sobre a morte! A Páscoa é a comemoração da salvação conquistada por Cristo Jesus.
FATOS E FOTOS HISTÓRICAS
Assinando a ata de registro do estatuto. 16/02/2024
Programação Oficial Cariri Cangaço Oeste Potiguar 2025
CARIRI CANGAÇO OESTE POTIGUAR
PATU-MARTINS-LUCRÉCIA-ANTONIO MARTINS
Rio Grande do Norte – Nordeste do Brasil
22 de maio de 2025 – quinta-feira
NOITE SOLENE DE ABERTURA
Mercado Público Municipal – Centro, Martins – RN
18h Abertura Festiva da Feira de Livros e Antiguidades
Formação da Mesa Solene de Abertura
MANOEL SEVERO BARBOSA – Curador Cariri Cangaço
PAULO CESAR GALDINO – Prefeito Municipal de Martins
LUMA HOLLANDA – Presidente da Comissão Organizadora
GILENO OLIVEIRA CARVALHO – Vice-prefeito Municipal de Martins
SARA JANIARA XAVIER – Secretária de Cultura
ALDESANDRO MORAIS- Presidente da ASERRA -Associação Turística do Polo Serrano
DANNYLO MAIA – Comissão Organizadora em Martins
LEMUEL RODRIGUES – SBEC Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço
ARCHIMEDES MARQUES- Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
LEONARDO GOMINHO – Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
ANGELO OSMIRO BARRETO – GECC Grupo de Estudos do Cangaço do Ceará
BISMARCK MARTINS – Presidente do Grupo Paraibano de Estudos do Cangaço
19h Hino Nacional
19h15 – Entrada do Estandarte 15 Anos do Cariri Cangaço
Conselheira Cariri Cangaço CÉLIA “MARIA PARAHYBANA” – João Pessoa PB
19h40 – Saudações em nome do Cariri Cangaço
Conselheiro JOSÉ OTÁVIO MAIA DE VASCONCELOS – Catolé do Rocha PB
19h50 – Cumprimentos aos Convidados
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
PAULO CESAR GALDINO
Prefeito Municipal de Martins
20h30 – Entrega de Comendas “Mérito Cultural Cariri Cangaço”
PAULO CESAR GALDINO – Prefeito Municipal de Martins
Entregue por Conselheiro JOÃO DE SOUSA LIMA – Paulo Afonso BA
GILENO OLIVEIRA CARVALHO – Vice-prefeito Municipal de Martins
Entregue por Conselheiro BISMARCK MARTINS DE OLIVEIRA – João Pessoa PB
SARA JANIARA XAVIER – Secretária de Cultura
Entregue por Conselheiro JOSÉ TAVARES DE ARAUJO NETO – Pombal PB
YASMIN CARVALHO – Secretária Executiva de Cultura
Entregue por Conselheira ANA GLEIDE LEAL – Floresta PE
ALDESANDRO MORAIS- Presidente da ASERRA
Entregue por Conselheiro KYDELMIR DANTAS – Nova Floresta PB
JENNER CARVALHO XAVIER – Empreendedor
Entregue por Conselheiro ANGELO OSMIRO – Fortaleza CE
FRANCISCO MARCELINO JUNIOR – Pesquisador
Entregue por Conselheiro EMANUEL ARRUDA – Princesa Isabel PB
21h10 – Posse de Novos Conselheiros Cariri Cangaço
21h15 “ECOS DE UM RIFLE – uma história de Jesuíno Brilhante”
Conselheiro Cariri Cangaço MARCELO LITWAK – Natal RN
22h – Passagem do Estandarte do Cariri Cangaço
POR LUMA HOLLANDA Atual Sede: Oeste Potiguar RN
PARA CELSINHO RODRIGUES Próxima Sede: Piranhas AL
22h10 – Coquetel de Encerramento
23 de maio de 2025 – sexta-feira
MANHÃ
7h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE PATU
8h30 – Casa de Pedra de Jesuíno Brilhante
Consagração como “Lugar de Memória Cariri Cangaço”
10h45 – Auditório da UERN – Campus Patu
11h Solenidade de Abertura
MANOEL SEVERO BARBOSA – Curador Cariri Cangaço
EDNARDO BENIGNO DE MOURA – Prefeito Municipal de Patu
LUMA HOLLANDA – Presidente da Comissão Organizadora
LUCÉLIA RIBEIRO DANTAS – Vice-Prefeita Municipal de Patu
SUETÔNIO DE OLIVEIRA MOURA – Presidente da Câmara Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA – Presidente da APLA e Comissão Organizadora em Patu
CICÍLIA RAQUEL MAIA LEITE – Reitora da Universidade Estadual do RN
ELANE MARQUES – Representando todas as Academias e Grupos de Estudo do Cangaço
11h – Cumprimentos aos Convidados
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
EDNARDO BENIGNO DE MOURA
Prefeito Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA
Presidente da APLA e Comissão Organizadora em Patu
11h10 – Posse de Novo Conselheiro Cariri Cangaço
11h15 – Entrega de Comendas “Mérito Cultural Cariri Cangaço”
EDNARDO BENIGNO DE MOURA – Prefeito Municipal de Patu
LUCÉLIA RIBEIRO DANTAS – Vice-Prefeita Municipal de Patu
ALUÍSIO DUTRA DE OLIVEIRA- Presidente da APLA
CICÍLIA RAQUEL MAIA LEITE – Reitora da Universidade Estadual do RN
PETRONILO HEMETÉRIO FILHO – Historiador e Escritor
KLERISTON MAGNUS DANTAS – Secretário Municipal de Turismo, Cultura e Eventos
MICHAEL CIPRIANO GODEIRO – Empreendedor Café Jesuíno
11h20 – Mesa de Conferências
- “A Saga de Jesuíno Brilhante”
Conselheira Cariri Cangaço LUMA HOLLANDA – João Pessoa PB
Conselheiro Cariri Cangaço HONÓRIO DE MEDEIROS – Natal RN
Conselheiro Cariri Cangaço KYDELMIR DANTAS – Nova Floresta PB
13h – Foto Comemorativa do Cariri Cangaço em Patu
Portal de Entrada da Terra de Jesuíno Brilhante
13h10 – Almoço Restaurante “Vai Gordo” –
Local: Rotatória de Entrada da Cidade de Patu
PROGRAMAÇÃO ESPECÍFICA
Mercado Público de Martins – Centro
8h – Programação Direcionada Especificamente em Martins
para dono de Hotéis, Pousadas, Bares, Restaurantes, Guias e afins
Roda de Conversa
“Turismo de Experiência e Hospitalidade Inteligente:
Estratégias para encontrar e lucrar no sertão NE”
PROFESSOR ARY D’LIMA
TARDE
14h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE LUCRÉCIA
15h – Museu Fazenda Castelo
Centro de Lucrécia
“Cenário da Invasão de Virgolino Ferreira da Silva”
15h15 Cumprimentos aos Convidados
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
ANTONIO VALTER DE ARAUJO
Prefeito Municipal de Lucrécia
LYVIA SUASSUNA
Museu Fazenda Castelo
15h30 – Entrega de Comendas “Mérito Cultural Cariri Cangaço”
ANTONIO VALTER DE ARAUJO – Prefeito Municipal de Lucrécia
LARA NASCIMENTO – Vice- Prefeita Municipal de Lucrécia
LYVIA SUASSUNA – Museu Fazenda Castelo
FRANCISCO ERIVANALDO DE OLIVEIRA – NALDINHO- Secretário de Cultura
15h45 – Roda de Conversa “Mulheres” e Lançamentos
Mossoró – Os 37 dias que abalaram Lampião
Pesquisadora e Escritora FABIANA AGRA – Picuí PB
Jesuíno Brilhante: um cangaceiro Potiguar
Conselheira Cariri Cangaço CÉLIA “MARIA PARAIBANA”
Pesquisadora e Escritora NATIVIDADE PRAXEDES – Mossoró RN
16h30 Consagração como “Lugar de Memória Cariri Cangaço”
Cruz dos Três Heróis
18h – Noite Festiva no Café Jesuíno
Município de Patu
24 de maio de 2025 – sábado
MANHÃ
8h -SAÍDA PARA VISITA EM MARTINS
8h30 – Concentração na Praça da Matriz
9h – Mercado Público Municipal de Martins
Apresentações Artísticas e Feira de Artesanato
Conferências
“A Passagem de Lampião pelas Terras de Martins”
Pesquisador DANNYLO MAIA – Catolé do Rocha PB
“A Origem e a Saga dos Limões -Os Inimigos de Jesuíno Brilhante”
Pesquisador RODOLFO MAIA – Catolé do Rocha PB
RELAÇÃO DOS LANÇAMENTOS E RELANÇAMENTOS
- MORENO E DURVINHA – Sangue, amor e fuga no Cangaço
Autor: João de Sousa Lima - FLOR DO MANDACARU – O amor em meio ao Cangaço
Autor: Teimoso Zen
- SER ESCRAVO NA SERRA DE MARTINS
Autor: Expedito Neto
- TRAIÇÕES NO CANGAÇO
Autor: Jinsena
- AS FAÇANHAS DO CANGAÇEIRO ANTÔNIO SILVINO, “O rifle de ouro”
Autor: Julierme Wanderley
- LAMPEÃO NO CEARÁ
Organização: Adriano Carvalho
- HISTÓRIAS DE MINHA VIDA
Autora: Elane Marques
- A VISITA DO IMPERADOR A FEIRA DE SANTANA
Cordel: LUCAS DA FEIRA NA ESCOLA – Saberes no Cangaço
Autor: Augusto Spínola Jr.
- Cordel TIÃO DA JARAMATAIA – um cangaceiro afamado
Autor: Reinaldo Teixeira - A ODISSEIA DE JOSÉ AMERICO DE ALMEIDA NA REVOLTA DE PRINCESA
Autor: José Tavares de Araújo Neto - Cordel “AS PIAS DAS PANELAS”
Autor: Manoel Belarmino
12h30 – Almoço Livre – Martins
TARDE
14h30 -SAÍDA PARA VISITA TÉCNICA
MUNICÍPIO DE ANTÔNIO MARTINS
15h – Pátio da Igreja de Santo Antônio
Centro de Antônio Martins
Cenário da Invasão de Virgulino Ferreira da Silva
15h15 – Formação da Mesa Oficial e Hino Nacional
EFRAIM TICICANO e “AS FILHAS DO REI”
15h20 – Cumprimentos aos Convidados
MANOEL SEVERO BARBOSA
Curador Cariri Cangaço
JESSICA IRIS
Prefeita Municipal de Antônio Martins
5h45 – Entrega de Comendas “Mérito Cultural Cariri Cangaço”
JESSICA IRIS – Prefeita Municipal de Antônio Martins
LUAN ALENDES – Comissão Organizadora em Antônio Martins
FRANCISCO DAS CHAGAS FERNANDES REINALDO – Secretário de Cultura
16h – Conferência de Campo e Lançamento de Livro
“A Invasão de Lampião a Antônio Martins em 1927”
Pesquisador e Escritor LUAN ALENDES
16h40 Igreja de Santo Antônio
Consagração como “Lugar de Memória Cariri Cangaço”
16h45 – Apresentação Artística
Grupo ESPERANÇA CULTURAL e PASSOS DE ARTE
NOITE
19h – Mercado Público Municipal – Centro, Martins – RN
19h15 Boas-Vindas às Academias
Curador do Cariri Cangaço MANOEL SEVERO – Fortaleza CE
- Momento Solene de Posse da ABLAC
Academia Brasileira de Letras e Artes do Cangaço
Presidente ARCHIMEDES MARQUES – Aracaju SE
Secretária ELANE MARQUES – Aracaju SE
- Fala Solene da ABRAES
Academia Brasileira de Estudos do Sertão Nordestino
Presidente LEONARDO GOMINHO – Floresta PE
- Fala Solene da APLA
Academia Patuense de Letras e Artes
Presidente ALUISIO DUTRA – Patu RN
- Fala Solene da ALAM
Academia de Letras de Artes de Martins
Presidente TANIAMÁ VIEIRA DA SILVA BARRETO – Martins RN
25 de maio de 2025 – domingo
MANHÃ
8h -SAÍDA PARA VISITA EM PATU
8h30 Visita ao Santuário do Lima
Nossa Senhora dos Impossíveis
Serra do Lima, Patu RN
RELEMBRANDO
5 de abril, Dia Nacional da ARTE.
ARTE de viver o hoje, pensando o amanhã.
Que Arte?
ARTE de reler o ontem para amar o hoje.
ARTE de viver o hoje, pensando o amanhã.
Arte de escrever o lúdico, a partir da melancolia.
Arte é pintar um arco-íris em meio ao lúgubre!
Arte é tudo que fazemos com amor,
Com carinho; com fervor.
O fervor da arte está no nosso espírito;
No sabor de amar.
Está em nossa capacidade
De desenhar o encantamento para si e para o outro.
(Taniamá Vieira Barreto)
CARIRI CANGAÇO OESTE POTIGUAR
1º Lançamento já tem datas e locais
CARIRI CANGAÇO OESTE POTIGUAR
PATU-MARTINS-LUCRÉCIA-ANTONIO MARTINS
Rio Grande do Norte – Nordeste do Brasil
Lançamento do livro que resgata o papel de Jose Américo
AGENDA
SHOW DE HISTÓRIA
PASSARAM NO TV CÂMERA – Memória Acadêmicas Trajetórias
POSSE DO DR, LÚCIO NEY
Poema – A Odisseia de José Américo de Almeida na Revolta de Princesa”
Grão
não cheguei aqui só.
carrego poeira dos caminhos
onde outros já sangraram os pés.
o que sei,
roubei do vento,
da conversa de esquina,
do velho que me olhou calado
e disse tudo.
não fiz sozinho.
houve quem puxasse a cadeira,
houve quem dividisse o pão,
houve quem calasse a dor
pra me dar um pouco de riso.
tudo o que escrevo
tem cheiro de outras vozes.
nada me pertence por inteiro —
sou feito de migalhas generosas,
do pouco que virava muito
na mão de quem não media.
não tenho medalhas,
só cicatrizes mansas
e a vontade de seguir
com os pés no chão
e o verso descalço.
se cheguei até aqui,
foi porque alguém me ensinou
a olhar devagar,
a errar bonito,
a agradecer sem estardalhaço.
não busco palmas.
só que reparem:
eu ainda estou aqui,
com as mãos abertas
e o peito sem armadura,
respeitosamente,
retribuindo um pouco
do que aprendi.
ACONTECEU…
LANÇAMENTO: O AUTO DA COMPADECIDA 2
VAQUEIRO CAATINGUEIRO – Benedito Vasconcelos Mendes
O vaqueiro é o profissional rural responsável pelo cuidado do gado, e sua forma de atuar varia conforme a região geográfica. O ambiente, especialmente a vegetação e as características étnicas, determinam o perfil do vaqueiro. Assim, o vaqueiro da Amazônia difere do gaúcho, do vaqueiro do Pantanal e do vaqueiro da caatinga.
No bioma Caatinga, cuja vegetação é aberta, esgalhada e espinhenta, surgiu um tipo de vaqueiro distinto. Ele se caracteriza pelo uso de vestes de couro, que oferecem proteção contra pontas de galhos e espinhos da vegetação nativa. A caatinga, com suas plantas esparsadas, permite a entrada de gado para se alimentar da vegetação rasteira e das ramas dos arbustos e árvores, ao contrário da floresta amazônica ou da mata atlântica, que possuem vegetação fechada e alta, sem a cobertura do solo com plantas herbáceas.
O vaqueiro caatingueiro utiliza uma vestimenta de proteção, feita de couro, chamada de véstia ou gibão, composta por colete (também conhecido como gibão), peitoral, perneiras, luvas, guarda-pés e chapéu. Todas as peças do gibão são confeccionadas em couro de bode curtido ou vaqueta, incluindo o chapéu. Antigamente, o couro de veado-caatingueiro era preferido por sua maciez e resistência. O cavalo também é resguardado com um peitoral de sola, para evitar ferimentos causados pelos espinhos do juremal e de outras plantas.
As fazendas do nordeste normalmente são multifuncionais, criando várias espécies de animais na mesma área, ao contrário das grandes fazendas do Planalto Central, que geralmente se especializam na criação de uma única espécie, como os bovinos. O vaqueiro da caatinga é versátil e cuida de rebanhos bovinos, ovinos, caprinos, asininos e equinos, desenvolvendo múltiplas habilidades, como laçar um touro bravo no curral, derrubar uma rês no mato espinhento, amarrá-la no tronco para serrar as pontas dos chifres, colocar argola na venta de um touro, curar uma bicheira, vermifugar o rebanho, combater carrapatos, aplicar injeções, ferrar o gado, castrar novilhos e até mesmo arrelhar bezerros para a ordenha.
Historicamente, o cavalo do vaqueiro caatingueiro é da “raça nordestina”, pequeno e adaptado às condições climáticas e de vegetação do Semiárido. Possuí cascos que são adaptados aos solos duros e secos, é fácil de domar e não suporta solos encharcados. Por outro lado, o cavalo pantaneiro é adaptado aos solos úmidos. O cavalinho nordestino é ágil, resistente às intempéries e se adapta bem ao manejo do gado. Recentemente, outras raças de cavalo começaram a ser utilizadas pelos vaqueiros da região.
As atividades que envolvem vaqueiros, cavalos e gado originaram diversas competições culturais no Semiárido nordestino, como a vaquejada e a pega de boi no mato.
Ser vaqueiro foi meu sonho de infância. Ficava fascinado ao passar as férias escolares na Fazenda Aracati, assistindo meu avô paterno, todo encourado, montado em seu cavalo “Estrela”, adestrado para a lida com o gado. Ele entrava na caatinga virgem e agressiva para pegar um novilho brabo pelo rabo, derrubá-lo e colocar a careta, trazendo-o para o curral. Admirava a coragem, a força, a agilidade e a habilidade do meu avô vaqueiro/fazendeiro. Sua destreza na luta com o gado fez dele meu herói. A influência da vivência sertaneja do meu avô, José Cândido Mendes, contribuiu para que eu escolhesse cursar Engenharia Agronômica e criasse o Museu do Sertão.
TV CÂMERA – Memória Acadêmicas Trajetórias
ACJUS hoje gravamos entrevista no nosso Programa Memória Acadêmica Trajetórias, quando fomos entrevistados pelo confrade Ricardo Alfredo de Souza. O programa será exibido sábado dia 05/O4 no Canal 23.2 TCM TELECOM.
TV CÂMERA – Memória Acadêmica – Trajetórias.
Ricardo Alfredo vem apresentando uma programação especial com diversos vídeos no programa da TV Câmara de Mossoró no RN. É só assistir e verificar pelas redes sociais, principalmente no Youtube.
(https://www.youtube.com/channel/UCAT4ZyYVdnEDmSDhB2ePw1Q)
PESQUISADOR E ESCRITOR RICARDO ALFREDO
Leia e ore comigo O Salmo 22
Este salmo é um bramido cheio de angústias e súplicas ao Eterno. Nele, o salmista grita pelo socorro do Eterno e sua proteção contra seus inimigos.
Grande parte dos teólogos compreendem que este salmo é messiânico, visto que descreve o sofrimento do messias detalhadamente. Todavia, ele termina com um hino de adoração, louvor e esperança. Assim como é conhecido pelo salmo da cruz.
Há dois grandes ensinamentos neste salmo, são eles: 1- Deus é a única fonte de apoio; 2- A fé pode nos levar à vitória, mesmo quando tudo parece estar perdido.
De forma teológica este salmo possui duas subdivisões:
Primeira parta: Salmo 22:1-21).
1- Clamor de abandono e escárnio dos inimigos (Salmo 22:1-8).
2- Angústia e pedido por libertação (Salmo 22:9-21).
A segunda parte deste salmo destaca a vitória e o louvor do Justo (Salmo 22:22
Essa segunda parte também pode ser organizada em duas subdivisões:
3- Declaração de louvor a Deus e convite à adoração (Salmo 22:22-26).
4- Proclamação da soberania divina às nações (Salmo 22:27-31).
Salmo 22
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
2 Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
3 Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.
4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
5 A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7 Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
8 Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
9 Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.
10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
17 Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam.
18 Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
19 Mas tu, Senhor, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.
20 Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
21 Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
22 Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
23 Vós, que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.
24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25 O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.
27 Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao Senhor; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.
28 Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações.
29 Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.
30 Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.
31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez
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