Advogado curtiu com prostitutas em escritório no DF antes do calote

Um vídeo, gravado pelo celular de uma das mulheres e expõe a atmosfera de luxúria e descontração que antecedeu o suposto calote de R$ 10 mil

Dezembro 9, 2025 - 06:00
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Advogado curtiu com prostitutas em escritório no DF antes do calote

Novos detalhes emergem sobre a picante e desastrosa madrugada que levou o advogado Hans Weberling e duas garotas de programa para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Um vídeo, gravado com o celular de uma das mulheres, expõe a atmosfera de luxúria e descontração que antecedeu o anúncio do suposto calote de R$ 10 mil denunciado pelas profissionais do sexo. 

As imagens, obtidas com exclusividade pela coluna, mostram o defensor em um momento de total desinibição. Longe da formalidade dos tribunais, Hans aparece dançando animadamente, com copo na mão, na requintada área gourmet de seu escritório, localizado na Península dos Ministros, no Lago Sul. O espaço, equipado com churrasqueira de alto padrão e decoração sofisticada, serviu de cenário para o “after” do que começou em uma churrascaria de alto padrão, no Setor de Clubes Sul.

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No vídeo, é possível perceber a música alta e a interação física entre o trio. O advogado sorri e interage com as mulheres, que também aparecem bebendo e se divertindo, sugerindo que a “confraternização” mencionada por ele em depoimento havia evoluído para uma festa particular regada a álcool e sedução.

Do brinde ao B.O

A gravação é considerada peça-chave pelas denunciantes para comprovar que havia um clima de intimidade consentida e, segundo elas, negociada. As mulheres alegam que aquele momento de descontração na área da churrasqueira foi o “aquecimento” para o ato sexual que viria a seguir, e que motivaria a cobrança dos R$ 5 mil por cabeça.

Pouco tempo após o vídeo ser encerrado, a festa deu lugar à tensão. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), após o ménage à trois, a promessa de pagamento imediato teria sido quebrada. O advogado, que nas imagens aparecia dançando despreocupado, teria mudado de postura ao ser cobrado, afirmando que só pagaria no dia seguinte e disparando a frase que marcou o caso: “Pode chamar até o Papa que eu não vou pagar”.

Apuração

A Polícia Civil analisa se as imagens corroboram a versão das mulheres, de que houve uma contratação de serviços sexuais supostamente negociados antes da suruba que rolou no escritório de luxo.

O contraste entre a alegria registrada no vídeo e a chegada da Polícia Militar para conter os ânimos no escritório de luxo reforça a complexidade de uma noite que custou caro — não em dinheiro, que as moças alegam não ter visto, mas na exposição de um escândalo no coração da elite de Brasília.

A coluna entrou em contato com o advogado para falar sobre o caso. No entanto, o defensor não respondeu às mensagens. O espaço permanece aberto para manifestações.

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