Allyson Bezerra deixa centenas de mulheres sem cirurgias por calote em hospitais
Enquanto esbanja riqueza com a realização de seguidos eventos que consomem milhões de reais dos cofres públicos, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), está deixando centenas de mulheres sem cirurgias ginecológicas. De acordo com o Conselheiro Municipal de Saúde de Mossoró, Luiz Avelino da Silva, já são mais de mil mulheres que integram a […]


Enquanto esbanja riqueza com a realização de seguidos eventos que consomem milhões de reais dos cofres públicos, o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (UB), está deixando centenas de mulheres sem cirurgias ginecológicas.
De acordo com o Conselheiro Municipal de Saúde de Mossoró, Luiz Avelino da Silva, já são mais de mil mulheres que integram a fila de espera por cirurgias eletivas ginecológicas. No último dia 24 de julho, o conselheiro denunciou o descaso de Allyson Bezerra com a saúde dessas mulheres à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Mossoró.
No dia 31 dezembro de 2024, a fila de espera contava com 793 solicitações de cirurgias. Número que continuou crescendo nos mais de sete meses de 2025. “Acredito que a fila de espera hoje é de mais de mil mulheres. Desde janeiro desse ano que o Conselho Municipal de Saúde tem se reunido várias vezes com o secretário municipal de saúde, pedindo que fizesse uma força tarefa para botar essas cirurgias na ordem, sem fila. Só que até hoje a gente não tem nenhuma resposta de quando a secretaria de saúde vai fazer essas cirurgias”, critica Avelino, que até momento, não recebeu nenhuma manifestação do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) sobre o caso.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde negou que as cirurgias ginecológicas realizadas pela Prefeitura de Mossoró estejam paralisadas. Segundo a Secretaria, os procedimentos seguem sendo feitos normalmente no Hospital São Luiz.
O conselheiro Luiz Avelino tratou a nota da Secretaria Municipal de Saúde como mentirosa. “Esse (secretário) é mentiroso igualmente ao prefeito (Allyson)”, tachou.
Na fila de espera está Vanusa Moura, de 52 anos. Ele recebeu o encaminhamento para fazer uma cirurgia de histerectomia há mais de um ano e quatro meses, no dia 11 de abril de 2024, e desde então, espera ansiosa pelo procedimento que vai reduzir as suas dores. “Já fui várias vezes na secretaria de saúde e dizem que está suspensa. Sinto muita dor no pé da barriga. Eu menstruo de três em três meses e quando menstruo é muito, com coágulos de sangue, com começo até de hemorragia. É um sofrimento”, relata.
Tendo como renda o Benefício de Prestação Continuada em razão de uma deficiência que paralisou parte do seu corpo, Vanusa conta que já gastou mais de mil reais em exames, “oitocentos só com a ressonância”, que precisarão ser feitos novamente caso a cirurgia seja marcada. “Fico muito triste. Eu queria fazer a cirurgia, mas não tem como”, complementa.
Conforme a denúncia de Luiz Avelino, a Maternidade Almeida Castro, da Associação de Assistência e Proteção à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim), suspendeu as cirurgias por falta de pagamento da gestão Allyson Bezerra.
Com informações de Diário do RN
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