Ameaça russa exige 'priorização urgente' de defesas ao leste da UE, dizem países vizinhos à Rússia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visita fronteira da Polônia com Belarus com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk. Foto de agosto de 2025. Agnieszka Sadowska/Agencja Wyborcza.pl via Reuters Países da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia afirmaram nesta terça-feira (16) que é necessária uma priorização "imediata e urgente" da segurança e das capacidades defensivas do flanco leste do bloco europeu frente à ameaça representada por Vladimir Putin. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O ambiente de segurança do leste europeu "mudou de forma irreversível" nos últimos anos por conta da guerra da Ucrânia e de ataques híbridos realizados por Moscou, o que exige uma rápida adaptação, segundo uma declaração conjunta assinada por oito países da UE —Suécia, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Bulgária. Todos esses países dividem alguma fronteira com a Rússia, terrestre (com a Rússia continental ou o exclave de Kaliningrado) ou marítima. Outras nações europeias vizinhas aos russos e que ficaram de fora da declaração incluem Belarus, que apesar de ser da UE é um aliado de Putin, e a Ucrânia, que não pertence ao bloco e sofre invasão russa desde 2022. A publicação do comunicado, elaborado após uma cúpula de segurança na capital finlandesa Helsinki nesta terça, reflete a insegurança dos países europeus com sua segurança no médio e longo prazos em meio a perspectivas negativas nas negociações pelo fim da guerra da Ucrânia. Os europeus tentam tornar os termos da proposta, elaborada pelo governo Trump, menos prejudiciais para o Velho Continente, porém um cenário em que os russos terminem o conflito com domínio sobre territórios ucranianos, algo que os EUA buscam costurar nas tratativas, parece cada vez mais provável. Esta reportagem está em atualização.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, visita fronteira da Polônia com Belarus com o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk. Foto de agosto de 2025. Agnieszka Sadowska/Agencja Wyborcza.pl via Reuters Países da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia afirmaram nesta terça-feira (16) que é necessária uma priorização "imediata e urgente" da segurança e das capacidades defensivas do flanco leste do bloco europeu frente à ameaça representada por Vladimir Putin. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O ambiente de segurança do leste europeu "mudou de forma irreversível" nos últimos anos por conta da guerra da Ucrânia e de ataques híbridos realizados por Moscou, o que exige uma rápida adaptação, segundo uma declaração conjunta assinada por oito países da UE —Suécia, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Bulgária. Todos esses países dividem alguma fronteira com a Rússia, terrestre (com a Rússia continental ou o exclave de Kaliningrado) ou marítima. Outras nações europeias vizinhas aos russos e que ficaram de fora da declaração incluem Belarus, que apesar de ser da UE é um aliado de Putin, e a Ucrânia, que não pertence ao bloco e sofre invasão russa desde 2022. A publicação do comunicado, elaborado após uma cúpula de segurança na capital finlandesa Helsinki nesta terça, reflete a insegurança dos países europeus com sua segurança no médio e longo prazos em meio a perspectivas negativas nas negociações pelo fim da guerra da Ucrânia. Os europeus tentam tornar os termos da proposta, elaborada pelo governo Trump, menos prejudiciais para o Velho Continente, porém um cenário em que os russos terminem o conflito com domínio sobre territórios ucranianos, algo que os EUA buscam costurar nas tratativas, parece cada vez mais provável. Esta reportagem está em atualização.
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