Após demissões do Centrão, Motta diz que LDO pode ser adiada
Segundo o presidente da Câmara, a análise do texto ficará “para mais frente”, pois não há acordo com o governo

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta terça-feira (14/10) que o Congresso não deve votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 nesta semana. Segundo o parlamentar, a análise do texto ficará mais para “frente”, já que não há acordo com o governo.
O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), marcou a votação da LDO para quinta-feira (16/10). A análise na comissão especial, que representa a primeira etapa de tramitação da LDO, estava prevista para esta terça-feira (14/10), mas foi adiada.
O movimento ocorre após o Executivo ampliar, na noite de segunda-feira (13/10), a lista de demissões de indicados políticos de parlamentares do Centrão que votaram contra a Medida Provisória (MP) do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), rejeitada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (8/10).
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O governo enviou o texto orçamentário ao Congresso em abril. O Executivo propôs um aumento de 7,4% no salário mínimo, que deve subir de R$ 1.518 para R$ 1.630.
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