As 7 mortes mais temidas pela mente humana, segundo a psicologia

Afogamento, tortura e isolamento total: psicóloga analisa as mortes que mais aterrorizam e revela o que cada uma entrega sobre nossos medos

Jun 20, 2025 - 16:00
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As 7 mortes mais temidas pela mente humana, segundo a psicologia

Afundar no mar sem ar, ser consumido por chamas, cair no vazio absoluto. Mais do que dor física, algumas formas de morte despertam pânicos que tocam camadas profundas da nossa psique. “A forma como imaginamos a morte revela o que mais tememos na vida”, afirma a doutora em psicologia Leninha Wagner.

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Ao Metrópoles, a especialista revela quais são, segundo estudos da psicologia clínica, as sete formas de morte mais temidas.

1. Morrer afogado

A sensação de sufocar sob a água está entre as experiências mais angustiantes para o cérebro humano. “A falta de ar ativa um instinto de sobrevivência extremo, que entra em colapso quando a salvação não vem”, explica a doutora Leninha Wagner. Segundo a especialista, o afogamento remete à perda total do controle e à impossibilidade de gritar por socorro.

2. Morrer queimado

Além da dor física insuportável, o fogo carrega um peso simbólico poderoso. “Na psicanálise, o fogo tem uma dimensão ligada ao desejo e ao excesso. Morrer queimado é como ser punido por algo que arde demais — é o corpo e o ego sendo consumidos ao mesmo tempo”, analisa Leninha.

3. Cair de grandes alturas

A queda livre é um terror que combina a antecipação da morte com a impotência absoluta. “É o corpo entregue à gravidade e a mente em estado de pânico puro. Simboliza a falência do ego, a perda de chão, o desamparo total”, diz a especialista.

4. Ser sufocado ou asfixiado

O ar que falta gera pânico imediato e profundo. “Poucas sensações ativam tanto o terror quanto não conseguir respirar. Respirar é existir — e a asfixia representa o apagamento, como se o sujeito fosse arrancado do mundo simbólico e emocional”, destaca. foto de tumulo e uma mulher no fundoEmbora estas formas extremas gerem medo, também convidam a refletir sobre a fragilidade humana e a importância de garantir condições dignas no final da vida

5. Ser torturado até a morte

Aqui, o medo vai muito além da dor: trata-se da destruição da dignidade. “A tortura remete ao abandono absoluto. É o corpo nas mãos de um outro que não tem empatia. Não é só morrer: é ser desumanizado até o fim”, afirma a especialista.

6. Morrer preso no próprio corpo (síndrome do encarceramento)

Estar consciente, mas completamente imóvel — uma prisão mental e física. “É uma das formas mais angustiantes de morrer em vida. O sujeito está presente, mas silenciado. É a anulação total da potência humana, um corpo que respira, mas não se expressa.”

7. Morrer em total isolamento

Ser esquecido, não ter ninguém por perto ou desaparecer sem rastro. “Mais do que a morte física, essa forma simboliza o desaparecimento afetivo e social. É morrer antes de morrer, deixar de existir no olhar do outro”, analisa a psicóloga.

Encarar para viver melhor

A conversa sobre a morte ainda é um tabu — e talvez por isso mesmo tão necessária. “Fugir da ideia de morrer só aumenta o sofrimento”, afirma Leninha Wagner. “Falar sobre a morte é, na verdade, um ato de vida. É nos reconciliarmos com o tempo que temos, com a nossa humanidade.”

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