Ativistas venezuelanos exilados na Colômbia sofrem atentado a tiros; oposição acusa Maduro
Veja os vídeos que estão em alta no g1 Um ativista de direitos humanos e um consultor político venezuelanos, que viviam como exilados na Colômbia, foram baleados e feridos em um atentado em Bogotá nesta segunda-feira (13). O ataque gerou uma forte reação da oposição venezuelana, que acusou diretamente o governo de Nicolás Maduro de estar por trás do crime. As vítimas são Yendri Velásquez, ativista de direitos humanos e da causa LGBTQIA+, e Luis Peche, analista político. Segundo a polícia colombiana, ambos estavam em condição estável de saúde após serem baleados ao sair de um prédio. Os dois viviam na Colômbia desde setembro de 2024, fugindo de perseguição política na Venezuela. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, usou a rede social X para denunciar e condenar o atentado, atribuindo a autoria à "ditadura de Nicolás Maduro". "Este ataque constitui uma grave agressão não só contra eles, mas contra todo o trabalho de proteção e promoção dos direitos humanos na região", afirmou Machado. Ela explicou que Velásquez estava na Colômbia sob a condição de refugiado após ter sido "sequestrado em agosto de 2024 por seu trabalho como defensor de direitos humanos", e que Peche também estava em Bogotá por "perseguição política do regime de Maduro". O líder da oposição, Edmundo González, também condenou o que chamou de "violência transnacional" que "alcançou no exílio" os ativistas. "Ambos fugiram da perseguição buscando refúgio e proteção na Colômbia", disse, pedindo uma investigação imediata. Reação na Colômbia O ataque gerou reações imediatas de autoridades colombianas. O presidente Gustavo Petro afirmou que os venezuelanos que buscam asilo no país são bem-vindos "independentemente de suas opiniões" e que o governo ampliará a proteção a ativistas de direitos humanos. A Defensoria del Pueblo da Colômbia (órgão similar à Defensoria Pública) condenou o atentado e confirmou que Velásquez era um solicitante de refúgio que buscava acompanhamento do órgão "após ter que fugir de seu país de origem por perseguição derivada de seu trabalho". A instituição pediu à procuradoria uma investigação "rápida e exaustiva".


Veja os vídeos que estão em alta no g1 Um ativista de direitos humanos e um consultor político venezuelanos, que viviam como exilados na Colômbia, foram baleados e feridos em um atentado em Bogotá nesta segunda-feira (13). O ataque gerou uma forte reação da oposição venezuelana, que acusou diretamente o governo de Nicolás Maduro de estar por trás do crime. As vítimas são Yendri Velásquez, ativista de direitos humanos e da causa LGBTQIA+, e Luis Peche, analista político. Segundo a polícia colombiana, ambos estavam em condição estável de saúde após serem baleados ao sair de um prédio. Os dois viviam na Colômbia desde setembro de 2024, fugindo de perseguição política na Venezuela. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, usou a rede social X para denunciar e condenar o atentado, atribuindo a autoria à "ditadura de Nicolás Maduro". "Este ataque constitui uma grave agressão não só contra eles, mas contra todo o trabalho de proteção e promoção dos direitos humanos na região", afirmou Machado. Ela explicou que Velásquez estava na Colômbia sob a condição de refugiado após ter sido "sequestrado em agosto de 2024 por seu trabalho como defensor de direitos humanos", e que Peche também estava em Bogotá por "perseguição política do regime de Maduro". O líder da oposição, Edmundo González, também condenou o que chamou de "violência transnacional" que "alcançou no exílio" os ativistas. "Ambos fugiram da perseguição buscando refúgio e proteção na Colômbia", disse, pedindo uma investigação imediata. Reação na Colômbia O ataque gerou reações imediatas de autoridades colombianas. O presidente Gustavo Petro afirmou que os venezuelanos que buscam asilo no país são bem-vindos "independentemente de suas opiniões" e que o governo ampliará a proteção a ativistas de direitos humanos. A Defensoria del Pueblo da Colômbia (órgão similar à Defensoria Pública) condenou o atentado e confirmou que Velásquez era um solicitante de refúgio que buscava acompanhamento do órgão "após ter que fugir de seu país de origem por perseguição derivada de seu trabalho". A instituição pediu à procuradoria uma investigação "rápida e exaustiva".
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