Caso Zaira: segundo dia do júri será dedicado aos depoimentos de testemunhas
Os trabalhos do segundo dia do júri do Caso Zaira devem começar por volta das 8h30 desta terça-feira (3/6). A previsão é de que mais três testemunhas relacionadas pela acusação sejam ouvidas hoje. Em seguida deve ter início os depoimentos convocados pela defesa do réu. No primeiro dia de júri foram ouvidas sete pessoas, todas […]


O crime
Zaira dos Santos Cruz, de 22 anos, foi morta no dia 2 de março de 2019, no sábado de carnaval, no município de Caicó. Ela foi encontrada sem vida dentro do carro do policial militar Pedro Inácio Araújo, que estava trancado. Foi preciso que os bombeiros abrissem o veículo.
Segundo as investigações, o PM, a vítima e mais um grupo de amigos haviam alugado uma casa para passar o carnaval em Caicó. De acordo com a Polícia Civil, foi o próprio policial que chamou a polícia. Ele alegou que relações sexuais com Zaira e, em seguida, a deixou dormindo no carro.
No dia 15 de março, o policial militar foi preso suspeito dos crimes de estupro e homicídio. Ele foi detido no município de Currais Novos, onde morava e cidade natal também da vítima. Zaira morava em Mossoró, onde cursava Engenharia Química da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Em 26 de março, a Polícia Civil encerrou o inquérito e concluiu que Zaira foi vítima de estupro e feminicídio.
No dia 2 de abril, o policial militar foi denunciado pelo MP pela prática de homicídio triplamente qualificado, com uso de asfixia, para assegurar a ocultação de outro delito, e feminicídio. Ele cumpre prisão preventiva desde 15 de março de 2019.
A Justiça decidiu em 2021 que o caso seria levado a Júri popular. Em 2024, o Tribunal de Justiça atendeu um pedido da defesa do réu e transferiu o julgamento para Natal.
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