CLDF: em acordo com Executivo, oposição desobstrui pauta e aprova PLs

Desobstrução ocorreu após acordo firmado entre oposição e GDF. Durante a trégua, dois projetos do Executivo foram aprovados pelos distritais

Jun 17, 2025 - 20:30
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CLDF: em acordo com Executivo, oposição desobstrui pauta e aprova PLs

A oposição ao Governo do Distrito Federal (GDF) na Câmara Legislativa (CLDF) desobstruiu pauta, nesta terça-feira (17/6), após um acordo firmado com o governador Ibaneis Rocha (MDB).

Até essa segunda-feira (16/6), Chico Vigilante (PT), Dayse Amarílio (PSB), Fábio Felix (PSol), Gabriel Magno (PT), Max Maciel (PSol) e Ricardo Vale (PT) estavam em obstrução. O objetivo dos parlamentares era travar votações até que o GDF apresentasse proposta para colocar fim à greve dos professores.

Nesse meio tempo, um acordo sinalizou uma trégua entre Poder Executivo e deputados da oposição. Após um telefonema de Chico Vigilante (PT) a Ibaneis, uma reunião foi acordada para segunda-feira (23/6). Nela será tratado sobre a greve dos professores da rede pública de ensino do DF. Em troca, distritais em obstrução se propuseram a votar dois projetos do governo.

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As tais propostas votadas, nesta terça- feira (17/6), diziam respeito a uma sede fixa para a Fundação Athos Bulcão e um crédito suplementar à Lei Orçamentária Anual do DF, no valor de R$ 140 milhões – destinados à Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). Ambos projetos são de interesse do Executivo local.

Segundo Chico Vigilante, o governador teria dito que “coordenaria pessoalmente” a “primeira reunião de negociação com os professores”. “Para nós isso é um avanço. E tendo em vista esse avanço, acertamos a suspensão da obstrução no dia de hoje. Vamos cumprir a nossa parte e o governador vai cumprir a parte dele”, disse Chico.

Após a votação, os distritais de oposição retornaram a posição de obstrução.

Com a presença de 13 parlamentares da base, outros projetos puderam ser votados na Casa.

Greve dos professores

Na terça-feira (10/6), os professores da rede pública do Distrito Federal decidiram manter a greve iniciada no último dia 2. A decisão – praticamente unânime – se deu por meio de votação em assembleia, no estacionamento entre o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) e a Torre de TV.

Na sexta-feira (6/6), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino cassou a multa de R$ 1 milhão que a Justiça local estabeleceu à categoria em caso de manutenção da greve. A penalidade atendia a um pedido do Governo do Distrito Federal (GDF),

Após a assembleia, os educadores seguiram para a frente do Palácio do Buriti, onde fazem um protesto que fechou as seis faixas do Eixo Monumental, no sentido Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia).

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