Clima seco chegando: como manter o corpo hidratado com a alimentação
Com a queda na umidade do ar, cuidados com a hidratação devem ir além da água

Com a aproximação do período mais seco do ano em várias regiões do país, os cuidados com a hidratação ganham ainda mais importância. A baixa umidade do ar pode provocar ressecamento da pele, irritação nos olhos, sangramentos nas vias respiratórias e queda no rendimento físico e mental. E, embora o consumo de água continue sendo o principal aliado, a alimentação também pode — e deve — contribuir para manter o corpo hidratado.
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Frutas, legumes e verduras ricos em água, como melancia, melão, laranja, pepino, alface e tomate, ajudam a complementar a ingestão hídrica diária. Esses alimentos possuem entre 80% e 90% de água em sua composição e são excelentes para hidratar de forma natural e nutritiva.
Outra estratégia é investir em preparações leves e ricas em líquidos, como sopas, caldos e sucos naturais, principalmente nos horários de maior calor. Evitar bebidas alcoólicas e alimentos ultraprocessados também é recomendável, já que eles podem aumentar a desidratação e sobrecarregar o metabolismo.
A recomendação geral é consumir pelo menos dois litros de água por dia — valor que pode aumentar durante o clima seco ou em atividades físicas. A verdade é que a grande maioria das pessoas necessita beber mais água do que dizem as recomendações gerais.
Uma boa forma de verificar se o corpo está devidamente hidratado é observar a cor da urina. Ela deve estar transparente, e sem cheiro muito forte. Caso contrário, se a urina estiver muito amarelada e/ou com odor muito evidente, é hora de caprichar nos copos de água.
Além da hidratação, manter uma alimentação equilibrada também fortalece o sistema imunológico, que tende a ficar mais sensível durante as mudanças climáticas. O tempo seco aumenta o risco de infecções respiratórias e alergias. Por isso, é essencial consumir alimentos antioxidantes, como frutas cítricas, vegetais verde-escuros e sementes.
Em resumo: no período de clima seco, o cuidado com o que vai ao prato e ao copo traduz o cuidado que se tem com o próprio corpo.
(*) Juliana Andrade é nutricionista formada pela UnB e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional. Escreve sobre alimentação, saúde e estilo de vida
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