Com força do setor agropecuário, RN fecha junho com 1.763 empregos formais

O setor da Agropecuária foi o que teve maior destaque em junho deste ano na geração de empregos, com 1.629 admissões diante de 553 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 1.076 empregos formais. Com isso, o estado atingiu um total de 20.245 admissões e 18.482 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 1.763 empregos de carteira assinada monitorados pelo Novo CAGED, e, mais de 6.000 empregos gerados de janeiro a junho. É o que apresenta o Boletim de Empregabilidade Nº08/2025 divulgado nesta segunda-feira (04), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação.

O destaque da Agropecuária é resultado do período de safra da fruticultura irrigada, especialmente nas regiões do Vale do Açu, Mossoró e Chapada do Apodi, onde a colheita de melão, melancia, manga e mamão intensifica a demanda por mão de obra.

A Equipe Técnica que elaborou o boletim ressaltou que: “A força de trabalho contratada nesse período é essencial para as atividades de plantio, colheita, beneficiamento e logística, refletindo a relevância do setor agroexportador na estrutura produtiva do estado e seu papel estratégico na geração de empregos”, salientaram os pesquisadores da Equipe da SEDEC sobre a força do setor agropecuário.

Dentre os demais setores que impulsionaram esse resultado, tivemos: o de Serviços que também apresentou desempenho positivo, com a geração de 380 novas vagas; o  setor de Comércio que contribuiu com 339 novos empregos; e a Indústria, que registrou saldo positivo de 220 empregos formais.

Os municípios que mais empregaram em junho foram: Natal, Parnamirim, Apodi, Baraúna e Mossoró, demonstrando que o desempenho desses municípios reflete a vitalidade econômica de suas regiões e a diversificação das atividades geradoras de emprego, incluindo agricultura, indústria e serviços.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Alan Silveira, discorreu sobre o Boletim: “Os dados de junho de 2025 consolidam a percepção de que o Rio Grande do Norte vem avançando de forma consistente na geração de oportunidades formais de trabalho. O protagonismo da fruticultura irrigada na agropecuária, a força da indústria de transformação, o crescimento dos serviços especializados e a vitalidade do comércio demonstram que o estado possui bases econômicas resilientes e dinâmicas”, afirmou Silveira.

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