CPI do INSS: relator decide pedir ajuda de 4 órgãos para investigação

Relator da CPI mista do INSS definiu com o presidente do colegiado que irão pedir ajuda da Polícia Federal e de outros três órgãos

Agosto 19, 2025 - 11:00
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CPI do INSS: relator decide pedir ajuda de 4 órgãos para investigação

O relator da CPMI do INSS, deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO), definiu com o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), buscar ajuda de quatro órgãos para auxiliá-los na investigação.

À coluna, o relator disse que pedirá a requisição de servidores da Procuradoria-Geral da República (PGR), da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. 3 imagensO deputado Ricardo AyresRicardo AyresFechar modal.1 de 3

O deputado Ricardo AyresBruno Spada/Câmara dos Deputados 2 de 3

O deputado Ricardo AyresKayo Magalhães/Câmara dos Deputados3 de 3

Ricardo AyresBruno Spada/Câmara dos Deputados

A decisão foi tomada por Ayres em reunião com Aziz na segunda-feira (18/8). Segundo o relator, os próprios órgãos vão sugerir nomes de seus servidores para ajudar nos trabalhos da CPMI.

Na reunião, Ayres e Aziz também definiram que o plano de trabalho e as primeiras convocações serão votados já na próxima semana. Nesta quarta-feira (20/8), haverá apenas a instalação do colegiado.

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Novo relator

Em seu primeiro mandato como deputado federal, Ayres foi escolhido como relator da CPMI pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (PB). Os dois são do mesmo partido, o Republicanos.

Em entrevista à coluna, Ayres disse que quer uma investigação acima das disputas políticas. Ele defendeu que o foco de seu trabalho como relator será nas provas já colhidas pela Polícia Federal.

Com deputado e senadores, o foco da CPI mista é investigar o esquema de descontos ilegais de aposentadorias do INSS, revelado em uma série de reportagens do Metrópoles.

“Precisamos lidar com muita cautela diante dessa disputa política e ideológica entre governo e oposição. Segundo informações da Polícia Federal e do Ministério Público, os descontos indevidos ocorrem desde 2019, atravessando dois governos diferentes. Por isso, é fundamental que todos no colegiado tratem o tema como uma pauta de interesse nacional, acima de rixas e disputas partidárias”, disse Ayres à coluna.

O nome de Ayres, porém, desagradou a oposição bolsonarista, que preferia um deputado mais combativo contra o governo. O argumento é que o parlamentar sequer assinou o pedido de instalação da CPMI.

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