EUA e Reino Unido avançam em acordo comercial; importação de aço continua sem solução
O entendimento, anunciado por Trump e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer, reafirmou cotas e taxas sobre automóveis. Além disso, eliminou tarifas sobre o setor aeroespacial britânico. Trump segura um acordo comercial assinado com o Reino Unido durante reunião com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, na cúpula do G7, no Canadá. Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (16) um acordo que reduz algumas tarifas sobre importações do Reino Unido, enquanto os dois países continuam trabalhando em um acordo comercial formal. O entendimento, anunciado por Trump e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer durante a Cúpula do G7, no Canadá, reafirmou cotas e tarifas sobre automóveis britânicos e eliminou tarifas sobre o setor aeroespacial do Reino Unido. As taxas sobre aço e alumínio, no entanto, continuam sem solução. Outros setores críticos, como o farmacêutico, não foram mencionados. Trump disse que o relacionamento com o Reino Unido era "fantástico", enquanto acenava e, em seguida, deixava cair brevemente um documento que afirmou ter acabado de assinar. "Assinamos e está feito", disse ele, chamando incorretamente de acordo comercial com a União Europeia, antes de esclarecer que o acordo era com o Reino Unido. Starmer classificou como “um ótimo dia para ambos os nossos países, um verdadeiro sinal de força”. Os EUA pretendem impor uma cota para importações de aço e alumínio do Reino Unido que ficariam isentas de tarifas de 25%. Isso, no entanto, está condicionado ao Reino Unido demonstrar segurança nas cadeias de fornecimento e nas instalações de produção de aço, segundo uma ordem executiva divulgada pela Casa Branca. O nível da cota será definido pelo Secretário de Comércio, Howard Lutnick, informou Washington. O Reino Unido havia evitado tarifas de até 50% sobre aço e alumínio que os EUA impuseram a outros países no início deste mês, mas poderia enfrentar tarifas elevadas a partir de 9 de julho, a menos que um acordo para implementar a redução tarifária fosse alcançado. Os dois líderes reafirmaram um plano para conceder aos fabricantes de automóveis britânicos uma cota anual de 100 mil carros que podem ser enviados aos EUA com uma tarifa de 10%, menor que os 25% aplicados a outros países. O plano entrará em vigor sete dias após sua publicação no Federal Register, informou a Casa Branca. O acordo também elimina tarifas sobre a indústria aeroespacial do Reino Unido, incluindo peças e aviões, conforme a ordem executiva. LEIA TAMBÉM EUA x China: qual economia é mais forte? Compare gigantes que travam guerra comercial Inflação argentina desacelera e fica em 1,5% em maio, menor nível mensal em 5 anos Fortuna de Elon Musk despenca US$ 26,6 bilhões com perdas na Tesla após briga com Trump Trump volta a ameaçar ataques contra Irã antes de cúpula do G7 Negociações em andamento O Reino Unido foi o primeiro país a firmar um acordo para redução de tarifas com Trump. Os EUA reduziram tarifas sobre importações de carros, alumínio e aço em troca de um acordo para a queda de tarifas sobre a carne bovina e o etanol norte-americanos. Mas a implementação do acordo foi adiada enquanto os detalhes eram definidos, e algumas questões ainda permanecem pendentes. O Reino Unido classificou o acordo como uma grande vitória para os setores aeroespacial e automotivo, observando que foi o único país a garantir esse tipo de acordo com Washington. “Colocar acordos comerciais em vigor pode levar vários meses, mas estamos entregando o primeiro conjunto de acordos em poucas semanas. E não vamos parar por aí”, disse o Secretário de Comércio britânico, Jonathan Reynolds, em um comunicado. Reynolds afirmou que os dois lados concordaram com acesso recíproco a 13 mil toneladas métricas de carne bovina, deixando claro que as importações dos EUA teriam que atender aos rigorosos padrões de segurança alimentar do Reino Unido. Ele disse que ambos os países continuam focados em garantir “resultados significativamente preferenciais” para o setor farmacêutico britânico, e o trabalho continuará para proteger a indústria de quaisquer tarifas adicionais impostas como parte das investigações da Seção 232 em andamento pelo Departamento de Comércio dos EUA. Questionado se o acordo protege o Reino Unido de futuras ameaças tarifárias, Trump respondeu: “O Reino Unido está muito bem protegido. Sabe por quê? Porque eu gosto deles. Essa é a proteção final deles.”


O entendimento, anunciado por Trump e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer, reafirmou cotas e taxas sobre automóveis. Além disso, eliminou tarifas sobre o setor aeroespacial britânico. Trump segura um acordo comercial assinado com o Reino Unido durante reunião com o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, na cúpula do G7, no Canadá. Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira (16) um acordo que reduz algumas tarifas sobre importações do Reino Unido, enquanto os dois países continuam trabalhando em um acordo comercial formal. O entendimento, anunciado por Trump e pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer durante a Cúpula do G7, no Canadá, reafirmou cotas e tarifas sobre automóveis britânicos e eliminou tarifas sobre o setor aeroespacial do Reino Unido. As taxas sobre aço e alumínio, no entanto, continuam sem solução. Outros setores críticos, como o farmacêutico, não foram mencionados. Trump disse que o relacionamento com o Reino Unido era "fantástico", enquanto acenava e, em seguida, deixava cair brevemente um documento que afirmou ter acabado de assinar. "Assinamos e está feito", disse ele, chamando incorretamente de acordo comercial com a União Europeia, antes de esclarecer que o acordo era com o Reino Unido. Starmer classificou como “um ótimo dia para ambos os nossos países, um verdadeiro sinal de força”. Os EUA pretendem impor uma cota para importações de aço e alumínio do Reino Unido que ficariam isentas de tarifas de 25%. Isso, no entanto, está condicionado ao Reino Unido demonstrar segurança nas cadeias de fornecimento e nas instalações de produção de aço, segundo uma ordem executiva divulgada pela Casa Branca. O nível da cota será definido pelo Secretário de Comércio, Howard Lutnick, informou Washington. O Reino Unido havia evitado tarifas de até 50% sobre aço e alumínio que os EUA impuseram a outros países no início deste mês, mas poderia enfrentar tarifas elevadas a partir de 9 de julho, a menos que um acordo para implementar a redução tarifária fosse alcançado. Os dois líderes reafirmaram um plano para conceder aos fabricantes de automóveis britânicos uma cota anual de 100 mil carros que podem ser enviados aos EUA com uma tarifa de 10%, menor que os 25% aplicados a outros países. O plano entrará em vigor sete dias após sua publicação no Federal Register, informou a Casa Branca. O acordo também elimina tarifas sobre a indústria aeroespacial do Reino Unido, incluindo peças e aviões, conforme a ordem executiva. LEIA TAMBÉM EUA x China: qual economia é mais forte? Compare gigantes que travam guerra comercial Inflação argentina desacelera e fica em 1,5% em maio, menor nível mensal em 5 anos Fortuna de Elon Musk despenca US$ 26,6 bilhões com perdas na Tesla após briga com Trump Trump volta a ameaçar ataques contra Irã antes de cúpula do G7 Negociações em andamento O Reino Unido foi o primeiro país a firmar um acordo para redução de tarifas com Trump. Os EUA reduziram tarifas sobre importações de carros, alumínio e aço em troca de um acordo para a queda de tarifas sobre a carne bovina e o etanol norte-americanos. Mas a implementação do acordo foi adiada enquanto os detalhes eram definidos, e algumas questões ainda permanecem pendentes. O Reino Unido classificou o acordo como uma grande vitória para os setores aeroespacial e automotivo, observando que foi o único país a garantir esse tipo de acordo com Washington. “Colocar acordos comerciais em vigor pode levar vários meses, mas estamos entregando o primeiro conjunto de acordos em poucas semanas. E não vamos parar por aí”, disse o Secretário de Comércio britânico, Jonathan Reynolds, em um comunicado. Reynolds afirmou que os dois lados concordaram com acesso recíproco a 13 mil toneladas métricas de carne bovina, deixando claro que as importações dos EUA teriam que atender aos rigorosos padrões de segurança alimentar do Reino Unido. Ele disse que ambos os países continuam focados em garantir “resultados significativamente preferenciais” para o setor farmacêutico britânico, e o trabalho continuará para proteger a indústria de quaisquer tarifas adicionais impostas como parte das investigações da Seção 232 em andamento pelo Departamento de Comércio dos EUA. Questionado se o acordo protege o Reino Unido de futuras ameaças tarifárias, Trump respondeu: “O Reino Unido está muito bem protegido. Sabe por quê? Porque eu gosto deles. Essa é a proteção final deles.”
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