EUA: “Grande grupo brasileiro” é citado em arquivos do caso Epstein

Novos documentos da investigação sobre Jeffrey Epstein revelam preferências do bilionário no aliciamento de mulheres

Dezembro 23, 2025 - 08:30
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EUA: “Grande grupo brasileiro” é citado em arquivos do caso Epstein

Documentos divulgados na última sexta-feira (19/12) trazem menção a um “grande grupo brasileiro” entre os arquivos envolvendo o caso do bilionário Jeffrey Epstein, condenado por crimes sexuais nos Estados Unidos e morto em 2019.

A citação aparece em meio a anotações escritas à mão de uma entrevista do FBI, a polícia federal dos EUA, feita em 2 de maio de 2019. Parte do conteúdo foi omitido. O entrevistado não é identificado.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os documentos divulgados pelo Departamento de Justiça americano trazem referências ao aliciamento de meninas e preferências específicas do bilionário.

“Amigos de amigos [informação omitida]. Grande grupo brasileiro”, diz um trecho.

Em alguns momentos, há citações a uma pessoa identificada pelas iniciais “JE” — que seria Epstein. As anotações revelariam detalhes sobre preferências do empresário em relação a mulheres que eram recrutadas.

“JE não queria uma espanhola ou uma morena”, dizem os manuscritos. Outro trecho faz menção a uma “modelo” que “teria acabado de vir do Brasil”.

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Arquivos Epstein

Novos documentos da investigação sobre o caso Epstein vieram à tona na última sexta, após pressão do Congresso norte-americano. Em mais de um momento, o Brasil é mencionado em meio aos arquivos.

Em um deles, consta um recado datado de janeiro de 2005 solicitando que Epstein ligasse para o novo telefone de uma mulher. O assunto da mensagem é “Brasil”, mas o campo que identifica o autor do pedido foi censurado.

Em outro documento da investigação, há uma anotação manuscrita indicando que uma mulher teria sido fotografada sem saber da existência da imagem. O nome da pessoa foi ocultado, mas o texto informa que ela teria ido ao Brasil aos 18 anos e retornado aos Estados Unidos dois anos depois.

Ao todo, mais de 300 mil páginas foram tornadas públicas. Jeffrey Epstein, bilionário que mantinha relações próximas com políticos, empresários e famosos, foi condenado por crimes sexuais e acusado de operar uma rede de exploração de menores.

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