Ex-delegado aponta falha fatal de Tremembé e alfineta roteirista

Para muitos fãs, Tremembé pode ser talvez a melhor série de 2025. Outros, no entanto, afirmam que a série sobre o presídio dos famosos teria falhado ao fazer o dia a dia dos criminosos parecer digno de uma trama adolescente.

O ex-delegado e apresentador Jorge Lordello apontou em entrevista para o Uol qual achava que era o maior ponto fraco da produção true crime do Prime Video, que afirmou não ter nada de parecido com a realidade do sistema prisional.

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O jornalista, escritor e pesquisador Ullisses Campbell, um dos roteiristas de TremembéReprodução/Instagram @ullissescampbell2 de 9

Marina Ruy Barbosa como Suzane von Richthofen em Tremembé Divulgação3 de 9

O jornalista e escritor Ullisses Campbell Reprodução/Youtube4 de 9

Letícia Rodrigues (Sandrão), Marina Ruy Barbosa (Suzane von Richthofen) e Carol Garcia (Elize Matsunaga) em TremembéDivulgação/Prime Vídeo5 de 9

Ator Marcos de Andrade.Reprodução/Internet.6 de 9

13/10/2021. Brasília-DF. Escritor Ullisses Campbell visita a redação do Metrópoles para apresentar seu livro "Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido". Fotos: Arthur Menescal/ Especial MetrópolesArthur Menescal/Especial para o Metrópoles7 de 9

Marina Ruy Barbosa, Leticia Rodrigues e Carol Garcia em TremembéDivulgação/Prime video8 de 9

Daniel (Felipe Simas) e Cristian Cravinhos (Kelner Macêdo) em TremembéDivulgação/Prime Video9 de 9

Ex-delegado critica Tremembé e manda indireta para autorReprodução

“Para mim, [a série] é Malhação. Eles pegaram todo o escopo da Malhação, uma coisa romantizada, humanizada, e jogaram aquilo para um ambiente carcerário”, analisou. “Essas pessoas que eventualmente foram fazer [a série] nunca entraram no presídio.”

Sem citar nomes, o especialista em segurança ainda alfinetou o escritor Ullisses Campbell, cujos livros serviram de inspiração e principal fonte para os acontecimentos que vemos na série.

Ao longo das obras, Campbell reforça que fez entrevistas e teve contato com os presos enquanto eles cumpriam pena em Tremembé. Lordello, porém, questionou o acesso do autor.

“Eu fui delegado de polícia muitos anos, eu escrevo livros, eu não sou autorizado a entrar dentro do presídio e entrar na cela. Ou seja, eu tive um contato no presídio muito pequeno. Agora, como é que eles escreveram a série?”, afirmou.