Ex-Real Madrid cobra indenização milionária da Fifa. Entenda
Lassana Diarra, ex-camisa 10 do Real Madrid, afirma que teve a carreira prejudicada pela política de transferências da Fifa

O ex-jogador Lassana Diarra, que possui passagens por Chelsea, Arsenal, Paris Saint-Germain e Real Madrid, entrou com uma ação na Justiça da Bélgica contra a Fifa. Ele busca uma indenização de 65 milhões de euros (cerca de R$ 412 milhões na cotação atual). De acordo com o ex-atleta, as regras de transferências da entidade prejudicaram a sua carreira.
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Lass Diarra atuou pelo Lokomotiv de Moscou entre 2013 e 2014.2 de 3
Jogador cobra indenização da Fifa.3 de 3
Ex-volante foi camisa 10 do Real Madrid.Alan Harvey/SNS Group via Getty Images
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“Estou fazendo isso por mim, é claro. E se consegui resistir ao rolo compressor da Fifa, é porque tive uma ótima carreira. Mas também fiz isso por todos os jogadores menos conhecidos que não têm os meios financeiros e psicológicos para desafiar a Fifa perante juízes”, disse Diarra em comunicado.
Em 2024, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) julgou que os regulamentos de transferências da Fifa violavam as leis da UE. O caso utilizado como base para o processo foi exatamente a saída, sem justa causa, de Lass Diarra do Lokomotiv de Moscou, em 2014.
Segundo o regulamento, um atleta que rescinde contrato com o clube antes do término sem justa causa, terá que pagar uma indenização a equipe. Além disse, se o jogador se juntar a um novo time, este será “solidariamente” o responsável pelo pagamento.
Entenda o caso Lass Diarra
- Em 2014, Lass Diarra ainda tinha um ano de contrato com o Lokomotiv de Moscou quando deixou o clube.
- O jogador reclamou publicamente de redução salarial e, semanas depois, pediu a rescisão de contrato unilateral;
- A Fifa não reconheceu a rescisão e exigiu o pagamento de indenização, o que deixou o volante sem exercer suas atividades profissionais, já que nenhum outro clube queria assumir o pagamento;
- De acordo com o Lokomotiv, Diarra não cumpriu o contrato. O clube ainda exigia o pagamento de 20 milhões de euros (cerca de R$ 127 milhões em valores atuais);
- O jogador afirma que a situação prejudicou sua carreira;
- O ponto central analisado no caso é se as regras de transferências podem impedir que o atleta trabalhe em outro clube;
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