“Fanatismo ultraperigoso”, diz deputado sobre Michelle Bolsonaro
Bolsonarismo ultrapassou limites na fé. Deputado Pastor Henrique Vieira alerta que "o púlpito" foi invadido por projeto político

Em uma análise política contundente no programa do Noblat, o deputado federal Pastor Henrique Vieira (PSol-RJ) não apenas criticou a atuação de Michelle Bolsonaro no campo religioso, mas a classificou como um exemplo de fanatismo que subverte o significado da fé popular.
Vieira alertou que essa forma de mobilização representa “fanatismo religioso ultraperigoso” para a democracia brasileira. Ele reconhece a eficácia da performance da ex-primeira-dama, que mobiliza principalmente o campo evangélico e consegue arrebanhar fiéis ao dominar a linguagem e o texto bíblico. No entanto, o deputado argumenta que o verdadeiro motor dessa articulação é o poder.
“O que ela propõe é uma relação entre religião e política que não tem nada a ver com o amor ao próximo, e sim com domínio, força e imposição”, afirmou Vieira.
O parlamentar enfatizou que o projeto de Michelle Bolsonaro está desconectado das necessidades reais do povo. Ele disparou que a agenda religiosa promovida “não tem nada a ver com comida no prato”, “não tem nada a ver com o fim da escala 6 x 1” ou com a justiça social, servindo apenas a um projeto de poder antipopular e autoritário.
Para o Pastor Henrique Vieira, a ex-primeira-dama simboliza a “pior relação possível” entre a experiência religiosa e a vida política em sociedade, na qual a fé é instrumentalizada para um projeto dominador.
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