Fiéis invadem perfil do papa Leão XIV, que chega a 100 mil seguidores
A fumaça que anuncia a escolha do novo papa saiu da chaminé da Capela Sistina. O novo pontífice, então, foi apresentado ao mundo

O cardeal Robert Prevost foi eleito nesta quinta-feira (8/5) o novo líder da Igreja Católica. O sucessor de Francisco tem 69 anos e será o 267º clérigo a ocupar no cargo. Ele é o primeiro papa norte-americano e escolheu o nome de Leão XIV.
Assim que apareceu na sacada da Basílica de São Pedro, Leão XIV teve seu perfil no X invadido pelos fiéis. Antes da fumaça branca anunciar que o conclave elegera o novo papa, o cardeal Robert Prevost tinha cerca de 60 mil seguidores na rede social.
As 15:32 desta quinta-feira (8/5), Leão XIV já tinha ganhado mais de 40 mil seguidores em pouco menos de duas horas, contabilizando 100 mil seguidores no total.
No perfil do novo papa também foi possível ver criticas a J.D. Vance, vice-presidente dos Estados Unidos (EUA).
Em uma ocasião, Leão XIV republicou uma reportagem que questiona o posicionamento do governo de Donald Trump a respeito dos imigrantes.”JD Vance está errado: Jesus não nos pede para classificar nosso amor pelos outros”, diz título da matéria.
O texto foi publicado pelo National Catholic Reporter, jornal independente dedicado a cobrir as questões da Igreja Católica.
A reportagem foi feita após uma fala de Vance do sentimento cristão sobre a imigração viralizar e provocar uma série de debates nas redes sociais para determinar se é um desejo bíblico ou não.
À ocasião, o vice de Trump disse que há um conceito cristão em que você deve amar primeiro sua família, e só depois amar o próximo, a comunidade, os concidadãos e, por fim, “priorizar o resto do mundo”.
O texto, que critica a declaração do vice-presidente, diz que o argumento “ecoa um conceito medieval conhecido como ordo amoris — a ordem da caridade”.
“Não, não vou negar as complexidades da imigração. Mas enquadrar o amor como algo calculado e condicional ignora completamente a essência da questão”, escreveu o National Catholic Reporter.
Para o jornal, a verdadeira questão não é se o amor começa em casa, mas o que fazemos com ele.
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