Foto flagra conselheiro tirado do cargo por Trump usando app não oficial para falar com cúpula do governo

Mike Waltz, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA até esta quinta (1º), aparece utilizando o aplicativo Signal durante reunião do gabinete de Trump. App, que não é autorizado pelo governo para compartilhar informações sigilosas, esteve no centro de um escândalo envolvendo Waltz. Mike Waltz, então conselheiro de Segurança Nacional, é flagrado utilizando o aplicativo não oficial Signal durante reunião de gabinete de Donald Trump REUTERS/Evelyn Hockstein Mike Waltz, que foi removido do cargo de conselheiro de Segurança Nacional por Donald Trump nesta quinta-feira (1º), foi flagrado utilizando o aplicativo de mensagens Signal durante uma reunião de gabinete comandada pelo presidente norte-americano na quarta (30). Nas imagens, capturadas pela agência Reuters, Waltz aparece mexendo no aplicativo de mensagens. Entre as conversas recentes, aparece JD Vance, vice-presidente norte-americano. Também é possível ver os nomes “Rubio” e “Gabbard”, que podem ser do secretário de Estado, Marco Rubio, e de Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional. Os nomes estão parcialmente cobertos pela mão de Waltz. Nomes JD Vance, "Rubio" e "Gabbard" aparecem na lista de mensagens recentes de Mike Waltz REUTERS/Evelyn Hockstein O aplicativo Signal, que não é autorizado pelo governo para o compartilhamento de informações sigilosas, esteve no centro de um escândalo envolvendo o nome do ex-conselheiro de Segurança Nacional. ➡️ Waltz foi responsabilizado por adicionar, acidentalmente, o editor da revista The Atlantic a um grupo privado no aplicativo, onde eram discutidos detalhes sobre uma campanha de bombardeios os EUA no Iêmen. O grupo incluía JD Vance, Pete Hegseth, secretário de Defesa, e outras autoridades. Nesta quinta, Trump confirmou a saída de Mike Waltz do Conselho de Segurança Nacional e diz que ele será nomeado embaixador dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo anúncio, Trump disse que Marco Rubio acumulará os cargos de secretário de Estado e conselheiro de Segurança Nacional. ENTENDA: O que é o Signal, aplicativo usado pelo governo Trump para discutir planos de guerra Jornalista incluído por engano no Signal fala com exclusividade ao Fantástico Alvo de críticas Ex-deputado republicano da Flórida, de 51 anos, Waltz enfrentou críticas, em março, após adicionar um jornalista em um grupo de conversa que discutia bombardeios no Iêmen. Depois desse episódio, Trump manifestou sua preferência por conduzir esse tipo de conversa em ambientes seguros com paredes blindadas — um sinal claro de sua insatisfação. A polêmica envolvendo o Signal não foi a única mancha no histórico de Waltz. Uma pessoa familiarizada com a dinâmica interna do gabinete afirmou que Waltz era considerado excessivamente belicista para o estilo de Trump, mais avesso a guerras. Além disso, era visto como ineficaz na coordenação da política externa entre diferentes agências — uma função essencial do assessor de segurança nacional, destacou a Reuters. "O sistema não está funcionando corretamente sob o comando de Waltz", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. O cargo de assessor de segurança nacional é bastante influente, mas não exige confirmação pelo Senado.

May 1, 2025 - 18:30
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Foto flagra conselheiro tirado do cargo por Trump usando app não oficial para falar com cúpula do governo

Mike Waltz, conselheiro de Segurança Nacional dos EUA até esta quinta (1º), aparece utilizando o aplicativo Signal durante reunião do gabinete de Trump. App, que não é autorizado pelo governo para compartilhar informações sigilosas, esteve no centro de um escândalo envolvendo Waltz. Mike Waltz, então conselheiro de Segurança Nacional, é flagrado utilizando o aplicativo não oficial Signal durante reunião de gabinete de Donald Trump REUTERS/Evelyn Hockstein Mike Waltz, que foi removido do cargo de conselheiro de Segurança Nacional por Donald Trump nesta quinta-feira (1º), foi flagrado utilizando o aplicativo de mensagens Signal durante uma reunião de gabinete comandada pelo presidente norte-americano na quarta (30). Nas imagens, capturadas pela agência Reuters, Waltz aparece mexendo no aplicativo de mensagens. Entre as conversas recentes, aparece JD Vance, vice-presidente norte-americano. Também é possível ver os nomes “Rubio” e “Gabbard”, que podem ser do secretário de Estado, Marco Rubio, e de Tulsi Gabbard, diretora de Inteligência Nacional. Os nomes estão parcialmente cobertos pela mão de Waltz. Nomes JD Vance, "Rubio" e "Gabbard" aparecem na lista de mensagens recentes de Mike Waltz REUTERS/Evelyn Hockstein O aplicativo Signal, que não é autorizado pelo governo para o compartilhamento de informações sigilosas, esteve no centro de um escândalo envolvendo o nome do ex-conselheiro de Segurança Nacional. ➡️ Waltz foi responsabilizado por adicionar, acidentalmente, o editor da revista The Atlantic a um grupo privado no aplicativo, onde eram discutidos detalhes sobre uma campanha de bombardeios os EUA no Iêmen. O grupo incluía JD Vance, Pete Hegseth, secretário de Defesa, e outras autoridades. Nesta quinta, Trump confirmou a saída de Mike Waltz do Conselho de Segurança Nacional e diz que ele será nomeado embaixador dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU). No mesmo anúncio, Trump disse que Marco Rubio acumulará os cargos de secretário de Estado e conselheiro de Segurança Nacional. ENTENDA: O que é o Signal, aplicativo usado pelo governo Trump para discutir planos de guerra Jornalista incluído por engano no Signal fala com exclusividade ao Fantástico Alvo de críticas Ex-deputado republicano da Flórida, de 51 anos, Waltz enfrentou críticas, em março, após adicionar um jornalista em um grupo de conversa que discutia bombardeios no Iêmen. Depois desse episódio, Trump manifestou sua preferência por conduzir esse tipo de conversa em ambientes seguros com paredes blindadas — um sinal claro de sua insatisfação. A polêmica envolvendo o Signal não foi a única mancha no histórico de Waltz. Uma pessoa familiarizada com a dinâmica interna do gabinete afirmou que Waltz era considerado excessivamente belicista para o estilo de Trump, mais avesso a guerras. Além disso, era visto como ineficaz na coordenação da política externa entre diferentes agências — uma função essencial do assessor de segurança nacional, destacou a Reuters. "O sistema não está funcionando corretamente sob o comando de Waltz", disse a fonte, que falou sob condição de anonimato. O cargo de assessor de segurança nacional é bastante influente, mas não exige confirmação pelo Senado.

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