Gaza tem mais de 300 mortos em menos de 1 semana, e Hamas volta à mesa de negociações por trégua

Israel tem intensificado a ofensiva desde a quarta (14). Segundo as forças militares, os ataques são parte da 'expansão da batalha na Faixa de Gaza, com a finalidade de cumprir todos os objetivos da guerra'. Palestino registra explosões e colunas de fumaça na Faixa de Gaza A Faixa de Gaza registrou esta semana o maior número de mortos por bombardeios desde que Israel voltou a atacar o território em março. Desde o início da semana e até este sábado (17), mais de 300 pessoas morreram por conta de ataques israelenses, segundo autoridades de saúde do governo local, controlado pelo Hamas. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Nesta madrugada, o Exército de Israel anunciou que começou mais uma ofensiva no território da Faixa de Gaza, na madrugada deste sábado (17) — noite da sexta (16), pelo horário de Brasília. Os ataques são parte da "expansão da batalha na Faixa de Gaza, com a finalidade de cumprir todos os objetivos da guerra, incluindo a libertação dos sequestrados e a derrota do Hamas", afirmou o Exército de Israel em mensagem no Telegram. Na quinta (15), foi registrado o maior número de mortos em um só dia desde que Israel voltou a atacar a Faixa de Gaza, em março, com mais de 100 vítimas. Ataques intensificados Fumaça é vista sobre prédios em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 16 de maio de 2025. Jehad Alshrafi/ AP Os ataques da quinta-feira ocorreram na cidade de Khan Younis, no extremo sul de Gaza. Um cinegrafista da Associated Press na cidade relatou ter visto dez bombardeios e diversos corpos sendo levados ao necrotério do Hospital Nasser. A maioria das vítimas, incluindo mulheres e crianças, foi morta em ataques aéreos que atingiram casas e tendas, segundo relatos. Entre os mortos, estava o jornalista da emissora de televisão catari Al Araby TV, Hasan Samour. A rede confirmou a morte em suas redes sociais. Segundo a emissora, ele foi morto junto com 11 membros de sua família. O Exército israelense afirmou que sua força aérea atingiu 130 alvos usados por grupos militantes em Gaza nos últimos dois dias. Os ataques ocorrem enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visita o Oriente Médio. Ele passou por países do Golfo, mas não visitará Israel. Havia uma grande expectativa de que a visita regional de Trump pudesse abrir caminho para um acordo de cessar-fogo ou a renovação da ajuda humanitária para Gaza. O bloqueio israelense ao território já dura três meses. Ataques aéreos na quarta-feira (14) em Gaza mataram pelo menos 80 pessoas, incluindo mais de 20 crianças. Palestinos inspecionam o local de um ataque israelense a uma casa, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 15 de maio de 2025 Hatem Khaled/Reuters Palestino inspeciona a casa onde a recém-casada palestina Hala Zaarab foi morta em um ataque aéreo israelense, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de maio de 2025. Reuters/Hatem Khaled As enfermarias ambulatoriais e laboratoriais do hospital Al-Ahli Arab Baptist são vistas após serem atingidas por um ataque do exército israelense no sábado à noite, após um alerta emitido pelo exército para evacuar pacientes, em Gaza, domingo, 13 de abril de 2025. AP News

May 17, 2025 - 15:30
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Gaza tem mais de 300 mortos em menos de 1 semana, e Hamas volta à mesa de negociações por trégua

Israel tem intensificado a ofensiva desde a quarta (14). Segundo as forças militares, os ataques são parte da 'expansão da batalha na Faixa de Gaza, com a finalidade de cumprir todos os objetivos da guerra'. Palestino registra explosões e colunas de fumaça na Faixa de Gaza A Faixa de Gaza registrou esta semana o maior número de mortos por bombardeios desde que Israel voltou a atacar o território em março. Desde o início da semana e até este sábado (17), mais de 300 pessoas morreram por conta de ataques israelenses, segundo autoridades de saúde do governo local, controlado pelo Hamas. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Nesta madrugada, o Exército de Israel anunciou que começou mais uma ofensiva no território da Faixa de Gaza, na madrugada deste sábado (17) — noite da sexta (16), pelo horário de Brasília. Os ataques são parte da "expansão da batalha na Faixa de Gaza, com a finalidade de cumprir todos os objetivos da guerra, incluindo a libertação dos sequestrados e a derrota do Hamas", afirmou o Exército de Israel em mensagem no Telegram. Na quinta (15), foi registrado o maior número de mortos em um só dia desde que Israel voltou a atacar a Faixa de Gaza, em março, com mais de 100 vítimas. Ataques intensificados Fumaça é vista sobre prédios em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 16 de maio de 2025. Jehad Alshrafi/ AP Os ataques da quinta-feira ocorreram na cidade de Khan Younis, no extremo sul de Gaza. Um cinegrafista da Associated Press na cidade relatou ter visto dez bombardeios e diversos corpos sendo levados ao necrotério do Hospital Nasser. A maioria das vítimas, incluindo mulheres e crianças, foi morta em ataques aéreos que atingiram casas e tendas, segundo relatos. Entre os mortos, estava o jornalista da emissora de televisão catari Al Araby TV, Hasan Samour. A rede confirmou a morte em suas redes sociais. Segundo a emissora, ele foi morto junto com 11 membros de sua família. O Exército israelense afirmou que sua força aérea atingiu 130 alvos usados por grupos militantes em Gaza nos últimos dois dias. Os ataques ocorrem enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visita o Oriente Médio. Ele passou por países do Golfo, mas não visitará Israel. Havia uma grande expectativa de que a visita regional de Trump pudesse abrir caminho para um acordo de cessar-fogo ou a renovação da ajuda humanitária para Gaza. O bloqueio israelense ao território já dura três meses. Ataques aéreos na quarta-feira (14) em Gaza mataram pelo menos 80 pessoas, incluindo mais de 20 crianças. Palestinos inspecionam o local de um ataque israelense a uma casa, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 15 de maio de 2025 Hatem Khaled/Reuters Palestino inspeciona a casa onde a recém-casada palestina Hala Zaarab foi morta em um ataque aéreo israelense, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de maio de 2025. Reuters/Hatem Khaled As enfermarias ambulatoriais e laboratoriais do hospital Al-Ahli Arab Baptist são vistas após serem atingidas por um ataque do exército israelense no sábado à noite, após um alerta emitido pelo exército para evacuar pacientes, em Gaza, domingo, 13 de abril de 2025. AP News

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