Gleisi busca Motta para barrar PL que equipara facções a terroristas
Ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann atuou para barrar avanço do projeto que equipara facções criminosas a terroristas
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e sua equipe na pasta entraram em campo para tentar barrar o avanço do projeto de lei que equipara facções criminosas a grupos terroristas.
A coluna apurou que, na quarta-feira (5/11), Gleisi ligou para Hugo Motta (Republicanos-PB) e líderes partidários a fim de evitar que a proposta fosse votada na Comissão de Constituição e Justiça(CCJ) da Câmara.
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A ministra Gleisi HoffmannVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
A ministra Gleisi HoffmannVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, é entrevistada pelas jornalistas Milena Teixeira e Daniela SantosVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Ao Metrópoles, ministra falou sobre relação com o Congresso e eleiçõesVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
A articulação fez com que o presidente da Câmara entrasse em cena para barrar a proposta. Motta conversou com o chefe da CCJ, Paulo Azi (União-BA), e pediu que ele segurasse a análise do projeto.
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Azi atendeu ao pedido de Motta. À coluna, o presidente da CCJ afirmou na quarta-feira que pretende aguardar o comandante da Câmara para decidir sobre a votação da proposta na comissão.
“Não podemos pautar nas próximas semanas, porque a Câmara vai funcionar de forma remota. E não dá para tratar desse assunto sem uma discussão. Conversei com o presidente, e ele me disse que ainda não sabe como será o rito do projeto do governo. Vamos aguardar a decisão dele para ver o encaminhamento. Ele vai decidir se será apensado ou se vão andar separados. Vamos esperar um pouco. Ele vai tentar ver porque há muitas nuances”, afirmou o parlamentar à coluna.
Como o Metrópoles mostrou, Gleisi afirmou, em visita ao Congresso Nacional, que o governo se posiciona “terminantemente contra” o projeto que equipara as facções criminosas a grupos terroristas.
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