Governo de SP negocia mudanças na atribuição de aulas com sindicato

Mesa de negociação do governo foi criada em resposta às reivindicações dos professores, que estão em campanha salarial e ameaçam greve

May 5, 2025 - 17:30
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Governo de SP negocia mudanças na atribuição de aulas com sindicato

São Paulo — O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou no Diário Oficial desta segunda-feira (5/5) uma resolução que cria uma mesa de negociação entre a Secretaria da Educação e o Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp) para discutir o processo de atribuição de aulas na rede estadual de ensino.

A atribuição de aulas é o processo pelo qual são escolhidas as turmas para cada educador. Nos últimos anos, professores têm alegado falta de transparência e desorganização no processo.

Como mostrou o Metrópoles, em 2024 algumas escolas começaram o ano letivo com “professores tampão”, por causa de problemas envolvendo a atribuição.

Na época, vice-diretores e diretores tiveram que assumir aulas, porque diversos professores com contratos temporários, a chamada Categoria O, não tinham sido informados sobre em quais turmas deveriam lecionar.

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Professores marcam greve para 25 de abril
Assembleia reuniu professores em frente à sede da Secretaria da Educação
Categoria pede por mais condições de trabalho e aprendizagem
Educador pede ar condicionado nas escolas
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Categoria pede por mais condições de trabalho e aprendizagemJessica Bernardo / Metrópoles

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Professores marcam greve para 25 de abrilJessica Bernardo / Metrópoles

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Assembleia reuniu professores em frente à sede da Secretaria da EducaçãoJessica Bernardo / Metrópoles

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Categoria pede por mais condições de trabalho e aprendizagemJessica Bernardo / Metrópoles

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Educador pede ar condicionado nas escolasJessica Bernardo / Metrópoles

Neste ano, os educadores voltaram a reclamar da atribuição, dizendo que os critérios pelos quais cada professor era escolhido não estavam claros.

A mesa de negociação com a Apeoesp vai discutir melhorias no processo e surge em meio às reivindicações da categoria, que está em campanha salarial e tem ameaçado greve. Uma nova paralisação do grupo está prevista para o dia 9 de maio.

Além das mudanças nas atribuições, o grupo também pede reajuste salarial de 6,27%, melhores condições de trabalho — como climatização das salas de aula —, reabertura das classes fechadas e a abertura de mais concursos.

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