Governo Trump abre caminho para pena de morte para afegão que atirou contra militares em Washington

Dois militares baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O governo Trump abriu caminho, nesta sexta-feira (28), para a pena de morte para o afegão suspeito de atirar contra dois soldados da Guarda Nacional em Washington D.C., perto da Casa Branca. A procuradora Jeanine Pirro afirmou à TV americana "Fox News" nesta sexta que o Departamento de Justiça dos EUA vai elevar as acusações contra o afegão para homicídio doloso —quando há intenção de matar— em primeiro grau. Isso ocorre após a morte da soldada Sarah Beckstrom, de 20 anos, na quinta-feira, após não resistir aos ferimentos. O afegão Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, atirou contra dois soldados americanos em Washington D.C., a poucos metros da Casa Branca, na quarta-feira (leia mais abaixo). O soldado Andrew Wolfe, de 24 anos, e Lakanwal estão internados em estado crítico. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em setembro um decreto que instituiu a pena de morte para crimes como homicídio em Washington D.C. À época, os EUA estavam nas primeiras semanas da intervenção federal na segurança da capital. A pena de morte em Washington D.C. pode enfrentar obstáculos jurídicos, porém ainda não se sabe se esse será o caso para Lakanwal. Ainda segundo Pirro, "mais acusações contra o afegão virão" conforme a investigação avançar. Até o momento, o Departamento de Justiça americano havia dito que o suspeito enfrentaria três acusações de agressão com intenção de matar enquanto armado e três acusações de posse de arma de fogo durante um crime violento. Ainda na quinta-feira, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que buscaria a pena de morte para Lakanwal caso os soldados baleados morressem. Bondi disse o afegão deve enfrentar acusações de terrorismo, que prevê pena mínima de prisão perpétua. Militares baleados em Washington Departamento de Justiça dos EUA O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a investigação de terrorismo contra o afegão está em andamento e que agentes executaram vários mandados de busca, incluindo na residência atual do suspeito, e todas as pessoas encontradas na casa foram interrogadas. O autor do ataque foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão que, segundo as autoridades, chegou aos EUA em 2021. Mais cedo, o diretor da CIA, John Ratcliffe, contou que ele trabalhou com "o governo dos EUA, incluindo a CIA, como membro de uma força parceira em Kandahar" durante a guerra do Afeganistão. A informação foi confirmada por Patel na coletiva: "Estamos investigando minuciosamente esse aspecto de sua trajetória, incluindo quaisquer associados conhecidos, seja no exterior ou aqui nos Estados Unidos da América. É assim que se conduz uma investigação internacional de terrorismo de amplo alcance". Em sua entrevista na TV, Bondi revelou que Sarah Beckstrom se voluntariou para trabalhar durante o feriado de Ação de Graças: "Ela se ofereceu como voluntária, assim como muitos daqueles guardas, para que outras pessoas pudessem estar em casa com suas famílias, mas agora suas famílias estão em quartos de hospital com elas enquanto lutam por suas vidas". Saiba mais sobre o ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard Dois integrantes da Guarda Nacional foram baleados e socorridos em estado grave após um ataque nesta quarta-feira (26) perto da Casa Branca, em Washington, D.C. A sede do governo dos Estados Unidos chegou a ser colocada em “lockdown” e o presidente dos EUA, Donald Trump, que não estava na capital no momento do crime, afirmou em uma rede social que o atirador é um “animal” que “pagará um preço muito alto”. Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser, que classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes”.

Nov 28, 2025 - 12:00
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Governo Trump abre caminho para pena de morte para afegão que atirou contra militares em Washington

Dois militares baleados perto da Casa Branca, nos Estados Unidos O governo Trump abriu caminho, nesta sexta-feira (28), para a pena de morte para o afegão suspeito de atirar contra dois soldados da Guarda Nacional em Washington D.C., perto da Casa Branca. A procuradora Jeanine Pirro afirmou à TV americana "Fox News" nesta sexta que o Departamento de Justiça dos EUA vai elevar as acusações contra o afegão para homicídio doloso —quando há intenção de matar— em primeiro grau. Isso ocorre após a morte da soldada Sarah Beckstrom, de 20 anos, na quinta-feira, após não resistir aos ferimentos. O afegão Rahmanullah Lakanwal, de 29 anos, atirou contra dois soldados americanos em Washington D.C., a poucos metros da Casa Branca, na quarta-feira (leia mais abaixo). O soldado Andrew Wolfe, de 24 anos, e Lakanwal estão internados em estado crítico. O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou em setembro um decreto que instituiu a pena de morte para crimes como homicídio em Washington D.C. À época, os EUA estavam nas primeiras semanas da intervenção federal na segurança da capital. A pena de morte em Washington D.C. pode enfrentar obstáculos jurídicos, porém ainda não se sabe se esse será o caso para Lakanwal. Ainda segundo Pirro, "mais acusações contra o afegão virão" conforme a investigação avançar. Até o momento, o Departamento de Justiça americano havia dito que o suspeito enfrentaria três acusações de agressão com intenção de matar enquanto armado e três acusações de posse de arma de fogo durante um crime violento. Ainda na quinta-feira, a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, afirmou que buscaria a pena de morte para Lakanwal caso os soldados baleados morressem. Bondi disse o afegão deve enfrentar acusações de terrorismo, que prevê pena mínima de prisão perpétua. Militares baleados em Washington Departamento de Justiça dos EUA O diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que a investigação de terrorismo contra o afegão está em andamento e que agentes executaram vários mandados de busca, incluindo na residência atual do suspeito, e todas as pessoas encontradas na casa foram interrogadas. O autor do ataque foi identificado como Rahmanullah Lakanwal, um cidadão afegão que, segundo as autoridades, chegou aos EUA em 2021. Mais cedo, o diretor da CIA, John Ratcliffe, contou que ele trabalhou com "o governo dos EUA, incluindo a CIA, como membro de uma força parceira em Kandahar" durante a guerra do Afeganistão. A informação foi confirmada por Patel na coletiva: "Estamos investigando minuciosamente esse aspecto de sua trajetória, incluindo quaisquer associados conhecidos, seja no exterior ou aqui nos Estados Unidos da América. É assim que se conduz uma investigação internacional de terrorismo de amplo alcance". Em sua entrevista na TV, Bondi revelou que Sarah Beckstrom se voluntariou para trabalhar durante o feriado de Ação de Graças: "Ela se ofereceu como voluntária, assim como muitos daqueles guardas, para que outras pessoas pudessem estar em casa com suas famílias, mas agora suas famílias estão em quartos de hospital com elas enquanto lutam por suas vidas". Saiba mais sobre o ataque Membros da Guarda Nacional permanecem juntos atrás de uma fita amarela, após dois membros da Guarda Nacional terem sido baleados perto da Casa Branca em Washington REUTERS/Nathan Howard Dois integrantes da Guarda Nacional foram baleados e socorridos em estado grave após um ataque nesta quarta-feira (26) perto da Casa Branca, em Washington, D.C. A sede do governo dos Estados Unidos chegou a ser colocada em “lockdown” e o presidente dos EUA, Donald Trump, que não estava na capital no momento do crime, afirmou em uma rede social que o atirador é um “animal” que “pagará um preço muito alto”. Mais de 2 mil soldados da Guarda Nacional foram enviados a Washington em agosto, depois que Trump assumiu o controle federal da polícia da capital. A medida enfrentou resistência da prefeita de Washington, Muriel Bowser, que classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes”.

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