Governo Trump anuncia 10º ataque a embarcação na América Latina; 'Trataremos que nem Al-Qaeda', diz Pentágono

EUA atacam 10ª embarcação na América Latina  O governo de Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (24) ter realizado outro ataque a uma embarcação na América Latina — o 10º desde que os Estados Unidos iniciaram operações na região que levantaram rumores de uma ofensiva contra o regime do venezuelano Nicolás Maduro. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Desta vez, o ataque ocorreu na madrugada desta sexta no mar do Caribe, disse o secretário de Guerra dos EUA. A ofensiva, afirmou o secretário, ocorreu em águas internacionais, mas perto da costa da Venezuela, onde a escalada das tensões com os EUA levou Maduro a pedir a Trump na quinta-feira (23), em inglês, que não inicie uma guerra (leia mais abaixo). O secretário de Guerra (novo nome dado à pasta que comanda o Pentágono), Pete Hegeseth, afirmou que os seis tripulantes da embarcação alvejada, que ele afirmou se tratar de traficantes de drogas, morreram no ataque. "Se você é um narcoterrorista traficando drogas em nosso hemisfério, nós o trataremos como tratamos a Al-Qaeda. Dia ou noite, mapearemos suas redes, rastrearemos seu pessoal, o caçaremos e o mataremos", declarou Hegseth. Nesta semana, os EUA também ampliaram as operações para a região do Oceano Pacífico perto da costa norte da Colômbia (leia mais abaixo). Até agora, houve dois ataques no Pacífico, e outros oito ocorreram no mar do Caribe, caso da ofensiva anunciada nesta sexta. Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos Na quinta-feira (23), o ministro da Defesa da Venezuela afirmou que agentes da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) já estão no país. A declaração foi dada após o presidente Donald Trump autorizar ações de Inteligência contra alvos ligados ao chavismo. “Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”, disse o ministro Vladimir Padrino. “Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar.” Os Estados Unidos enviaram navios de guerra ao Caribe como parte de uma operação antidrogas. O governo venezuelano afirma que se trata, na verdade, de um plano para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Na semana passada, o jornal The New York Times afirmou que as ações autorizadas pela CIA por Trump podem incluir “operações letais” e outras iniciativas da inteligência americana no Caribe. Com isso, os alvos poderiam ser Maduro e integrantes do governo venezuelano. Trump disse que autorizou operações secretas porque a Venezuela tem enviado drogas e criminosos para os Estados Unidos. No dia 15 de outubro, ao ser perguntado se agentes de inteligência teriam autoridade para eliminar o presidente venezuelano, ele preferiu não responder. Desde o mês passado, segundo a imprensa americana, o governo Trump avalia uma operação militar que pode incluir ataques à Venezuela. Estruturas ligadas a cartéis de drogas estariam entre os possíveis alvos. Autoridades dizem que o objetivo final seria tirar Maduro do poder. Depois de atacar barcos no Caribe e Pacífico, EUA anunciam ações terrestres Os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Neste contexto, o governo americano pode considerar o presidente da Venezuela um alvo legítimo ao anunciar ataques contra cartéis. Nesta quinta-feira (23), Trump afirmou que os Estados Unidos devem realizar ações militares em terra contra cartéis. Ele não citou diretamente a Venezuela. Ele disse ainda que não precisará pedir ao Congresso uma declaração de guerra. "Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las." Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que os militares americanos irão caçar e matar todos os “terroristas” que traficam drogas para os Estados Unidos. "Estas são organizações terroristas estrangeiras designadas. São o Estado Islâmico e a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental. Nossa mensagem para essas organizações terroristas estrangeiras é: trataremos vocês como tratamos a Al-Qaeda." LEIA TAMBÉM Sem citar diretamente a Venezuela, Trump diz que fará ação terrestre contra cartéis em breve 'Night Stalkers': quem é o grupo de elite dos EUA visto perto da Venezuela e que atuou na morte de Bin Laden Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

Oct 24, 2025 - 11:30
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Governo Trump anuncia 10º ataque a embarcação na América Latina; 'Trataremos que nem Al-Qaeda', diz Pentágono

EUA atacam 10ª embarcação na América Latina  O governo de Donald Trump anunciou nesta sexta-feira (24) ter realizado outro ataque a uma embarcação na América Latina — o 10º desde que os Estados Unidos iniciaram operações na região que levantaram rumores de uma ofensiva contra o regime do venezuelano Nicolás Maduro. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Desta vez, o ataque ocorreu na madrugada desta sexta no mar do Caribe, disse o secretário de Guerra dos EUA. A ofensiva, afirmou o secretário, ocorreu em águas internacionais, mas perto da costa da Venezuela, onde a escalada das tensões com os EUA levou Maduro a pedir a Trump na quinta-feira (23), em inglês, que não inicie uma guerra (leia mais abaixo). O secretário de Guerra (novo nome dado à pasta que comanda o Pentágono), Pete Hegeseth, afirmou que os seis tripulantes da embarcação alvejada, que ele afirmou se tratar de traficantes de drogas, morreram no ataque. "Se você é um narcoterrorista traficando drogas em nosso hemisfério, nós o trataremos como tratamos a Al-Qaeda. Dia ou noite, mapearemos suas redes, rastrearemos seu pessoal, o caçaremos e o mataremos", declarou Hegseth. Nesta semana, os EUA também ampliaram as operações para a região do Oceano Pacífico perto da costa norte da Colômbia (leia mais abaixo). Até agora, houve dois ataques no Pacífico, e outros oito ocorreram no mar do Caribe, caso da ofensiva anunciada nesta sexta. Venezuela mobiliza militares contra possível invasão dos Estados Unidos Na quinta-feira (23), o ministro da Defesa da Venezuela afirmou que agentes da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, na sigla em inglês) já estão no país. A declaração foi dada após o presidente Donald Trump autorizar ações de Inteligência contra alvos ligados ao chavismo. “Sabemos que a CIA está presente na Venezuela”, disse o ministro Vladimir Padrino. “Podem enviar quantas unidades quiserem em operações encobertas a partir de qualquer ponto do país. Qualquer tentativa vai fracassar.” Os Estados Unidos enviaram navios de guerra ao Caribe como parte de uma operação antidrogas. O governo venezuelano afirma que se trata, na verdade, de um plano para derrubar o presidente Nicolás Maduro. Na semana passada, o jornal The New York Times afirmou que as ações autorizadas pela CIA por Trump podem incluir “operações letais” e outras iniciativas da inteligência americana no Caribe. Com isso, os alvos poderiam ser Maduro e integrantes do governo venezuelano. Trump disse que autorizou operações secretas porque a Venezuela tem enviado drogas e criminosos para os Estados Unidos. No dia 15 de outubro, ao ser perguntado se agentes de inteligência teriam autoridade para eliminar o presidente venezuelano, ele preferiu não responder. Desde o mês passado, segundo a imprensa americana, o governo Trump avalia uma operação militar que pode incluir ataques à Venezuela. Estruturas ligadas a cartéis de drogas estariam entre os possíveis alvos. Autoridades dizem que o objetivo final seria tirar Maduro do poder. Depois de atacar barcos no Caribe e Pacífico, EUA anunciam ações terrestres Os EUA acusam Maduro de liderar o Cartel de los Soles, grupo classificado recentemente pelo governo Trump como organização terrorista internacional. Neste contexto, o governo americano pode considerar o presidente da Venezuela um alvo legítimo ao anunciar ataques contra cartéis. Nesta quinta-feira (23), Trump afirmou que os Estados Unidos devem realizar ações militares em terra contra cartéis. Ele não citou diretamente a Venezuela. Ele disse ainda que não precisará pedir ao Congresso uma declaração de guerra. "Acho que vamos apenas matar as pessoas que estão trazendo drogas para o nosso país. Certo? Vamos matá-las." Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que os militares americanos irão caçar e matar todos os “terroristas” que traficam drogas para os Estados Unidos. "Estas são organizações terroristas estrangeiras designadas. São o Estado Islâmico e a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental. Nossa mensagem para essas organizações terroristas estrangeiras é: trataremos vocês como tratamos a Al-Qaeda." LEIA TAMBÉM Sem citar diretamente a Venezuela, Trump diz que fará ação terrestre contra cartéis em breve 'Night Stalkers': quem é o grupo de elite dos EUA visto perto da Venezuela e que atuou na morte de Bin Laden Imagem mostra o presidente dos EUA, Donald Trump (E), em Washington, DC, em 9 de julho de 2025, e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro (D), em Caracas, em 31 de julho de 2024. AFP/Jim Watson VÍDEOS: em alta no g1 Veja os vídeos que estão em alta no g1

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