Governo Trump aplica sanções contra juízes do Tribunal de Haia
Medida anunciada pelo governo dos EUA é uma retaliação contra ações do Tribunal de Haia que miram autoridades de Israel, informou o governo

A administração de Donald Trump anunciou que três juízes do Tribunal Penal Internacional (TPI), também conhecido como Tribunal de Haia, foram incluídos na lista de sancionados pelo governo dos Estados Unidos. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (5/6) pelo chefe da diplomacia do país, Marco Rubio.
Prisão de Netanyahu
- As sanções contra juízes do Tribunal de Haia acontecem após a Corte, em novembro de 2024, emitir um mandado de prisão contra o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu.
- Ao lado do ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, e de lideranças do Hamas, Netanyahu foi acusado de cometer crimes de guerra contra civis na Faixa de Gaza.
- Como forma de defender o aliado histórico, o governo dos EUA iniciou uma série de retaliações contra autoridades do TPI.
Solomy Balungi Bossa, Luz del Carmen Ibáñez Carranza, Reinei Adelaide Sophie Alapini Gansou e Beti Hohler foram as autoridades do TPI alvo das retaliações.
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Em um comunicado, o secretário de Estado dos EUA afirmou que os quatro se envolveram “ativamente nas ações ilegítimas e infundadas do TPI” contra o país e Israel, classificado como “aliado próximo” dos norte-americanos.
A medida anunciada nesta semana se soma a outras decisões do governo Trump contra o Tribunal de Haia – a qual os EUA não reconhece a jurisdição. A própria Corte chegou a ser sancionada no início de fevereiro, em decreto assinado pelo próprio presidente norte-americano.
Responsável por emitir um mandado prisão contra o premiê Benjamin Netanyahu, o procurador do Tribunal de Haia, Karim Khan, também foi alvo de retaliações. Ele foi incluído na lista da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos (Ofac), e passou a ser impedido de entrar nos EUA, além de ter bens bloqueados no território norte-americano.
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