Indústria brasileira de suplementos cresce com superávit em 2025
Nos últimos anos, o mercado de suplementos alimentares no Brasil tem se consolidado como um dos mais promissores da indústria da saúde. O crescimento acompanha tanto a procura interna, impulsionada por consumidores cada vez mais atentos à qualidade de vida, quanto ao crescimento das exportações para países vizinhos. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria […]


Nos últimos anos, o mercado de suplementos alimentares no Brasil tem se consolidado como um dos mais promissores da indústria da saúde. O crescimento acompanha tanto a procura interna, impulsionada por consumidores cada vez mais atentos à qualidade de vida, quanto ao crescimento das exportações para países vizinhos.
Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), o Brasil alcançou um superávit de US$ 46 milhões no comércio com a Argentina apenas no primeiro semestre de 2025, demonstrando o avanço da indústria nacional frente aos parceiros do Mercosul.
Além do comércio exterior, o crescimento do setor também está relacionado à maior procura por saúde, bem-estar e qualidade de vida. O consumo, antes concentrado em atletas e praticantes de atividades físicas, hoje alcança um público mais amplo, que busca melhorar a nutrição e prevenir deficiências alimentares, por meio de vitaminas e alimentos fortificados.
Brasil se destaca no comércio e na produção de suplementos em 2025
A posição do Brasil no mercado global é resultado de uma combinação de fatores. O país não apenas se destaca no comércio bilateral, mas também desponta como líder mundial em alimentos fortificados, segmento que cresce em sintonia com a demanda internacional.
De acordo com o portal Ciência do Leite, esse protagonismo reflete a capacidade da indústria brasileira de se adaptar às exigências do consumidor global, que busca produtos mais nutritivos e funcionais.
Outro reflexo da expansão é a diversificação da produção. Empresas brasileiras têm investido em linhas de suplementos com maior valor agregado, ampliando o portfólio de produtos e atendendo tanto ao público esportivo quanto à população em geral.
Essa movimentação acompanha uma tendência mundial, em que a suplementação deixa de ser vista apenas como apoio ao desempenho físico e passa a ser associada também à prevenção de doenças e ao equilíbrio nutricional.
O superávit registrado com a Argentina reforça o potencial competitivo da indústria brasileira, que, além de atender à demanda interna, também conquista espaço em mercados vizinhos. Esse resultado consolida o país como referência regional na indústria de nutrição.
Indústria nacional atrai investimentos e amplia consumo interno
A expansão do mercado de suplementos no Brasil também é impulsionada por investimentos de grandes empresas. No consumo doméstico, a indústria observa uma mudança de perfil. O público consumidor não é mais restrito a atletas ou frequentadores de academias. Famílias, idosos e pessoas em busca de hábitos mais saudáveis passaram a integrar esse mercado, elevando as vendas e diversificando os canais de distribuição.
Entre os produtos de maior destaque, a creatina ocupa posição central. Reconhecida por sua eficácia no ganho de força e na melhora da performance esportiva, ela também é vista como suplemento de apoio ao bem-estar, o que a torna um dos itens mais procurados no país.
A presença da creatina no cotidiano dos brasileiros simboliza a consolidação do setor e sua capacidade de unir tradição esportiva com a crescente preocupação da população com saúde preventiva.
Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), o crescimento do consumo reflete ainda uma mudança cultural: cada vez mais, os suplementos são percebidos como parte de um estilo de vida saudável, e não apenas como ferramentas para performance.
Perspectivas para os próximos anos
Com o saldo positivo no comércio internacional, a diversificação do consumo interno e os investimentos em expansão, o futuro da indústria de suplementos no Brasil é promissor.
Especialistas apontam que o setor continuará crescendo na próxima década, especialmente em nichos ligados à nutrição preventiva e ao desenvolvimento de produtos personalizados para diferentes faixas etárias e necessidades específicas.
Seja pelo avanço no comércio exterior, pela liderança em alimentos fortificados ou pela ampliação do público consumidor, o Brasil fortalece sua posição como protagonista global no setor. O resultado é um mercado que une negócios, saúde e inovação, tornando-se um dos pilares da indústria de bem-estar no país.
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