Israel e Hamas retomam negociações por cessar-fogo em Gaza
Tropas israelenses intensificaram as ações na região nesta semana, deixando mais de 240 pessoas mortas. As conversas entre autoridades do país e do grupo terrorista que controla o enclave palestino acontecem no Catar. Ataques de Israel em Gaza matam mais de 250 em dois dias Israel e o grupo terrorista Hamas retomaram as negociações por um novo acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza neste sábado (17) em Doha, no Catar, segundo representantes de ambos os lados. Ao longo da última semana, as forças israelenses intensificaram os bombardeios no enclave palestino. Mais de 300 palestinos morreram desde quinta-feira (15), segundo um boletim das autoridades de saúde de Gaza, sob comando do Hamas. Ainda segundo o boletim, há centenas de feridos em hospitais da região e um número desconhecido de pessoas sob os escombros. A nova leva de bombardeios foi a mais letal desde que o primeiro cessar-fogo acabou, em março. Segundo o Exército de Israel, os ataques têm como finalidade "cumprir todos os objetivos da guerra, incluindo a libertação dos sequestrados e a derrota do Hamas". Taher Al-Nono, assessor de imprensa do comando do Hamas, disse à agência de notícias Reuters que a nova rodada de negociações com a delegação israelense discute interesses "sem pré-condições". "A delegação do Hamas estabeleceu a posição do grupo e a necessidade de acabar com a guerra, trocar prisioneiros, a retirada israelense de Gaza e permitir que a ajuda humanitária para o povo de Gaza volte à faixa", afirmou. O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, também confirmou em nota a retomada de negociações sobre um acordo para libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas. Também segundo Katz, a operação em Gaza lançada neste sábado será conduzida com "grande força". A escalada dos ataques de Israel aconteceu em meio a uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo Oriente Médio. Ele não incluiu o país de Benjamin Netanyahu em seu roteiro, nem avançou em um acordo por cessar-fogo na região. O governo israelense suspendeu a entrega de todos os suprimentos para Gaza no início de março, o que levou a uma crescente preocupação internacional com a situação dos 2,3 milhões de habitantes do enclave. Com informações da Reuters e da Associated Press. LEIA TAMBÉM Muitas pessoas estão passando fome em Gaza e temos de ajudá-las, diz Trump É #FAKE que vídeo mostre ataque de mísseis indianos no Paquistão; gravação é antiga e registra bombardeio do Irã contra Israel Destruição no norte de Gaza após semana de ofensiva intensificada por Israel neste sábado, 17. Amir Cohen/Reuters


Tropas israelenses intensificaram as ações na região nesta semana, deixando mais de 240 pessoas mortas. As conversas entre autoridades do país e do grupo terrorista que controla o enclave palestino acontecem no Catar. Ataques de Israel em Gaza matam mais de 250 em dois dias Israel e o grupo terrorista Hamas retomaram as negociações por um novo acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza neste sábado (17) em Doha, no Catar, segundo representantes de ambos os lados. Ao longo da última semana, as forças israelenses intensificaram os bombardeios no enclave palestino. Mais de 300 palestinos morreram desde quinta-feira (15), segundo um boletim das autoridades de saúde de Gaza, sob comando do Hamas. Ainda segundo o boletim, há centenas de feridos em hospitais da região e um número desconhecido de pessoas sob os escombros. A nova leva de bombardeios foi a mais letal desde que o primeiro cessar-fogo acabou, em março. Segundo o Exército de Israel, os ataques têm como finalidade "cumprir todos os objetivos da guerra, incluindo a libertação dos sequestrados e a derrota do Hamas". Taher Al-Nono, assessor de imprensa do comando do Hamas, disse à agência de notícias Reuters que a nova rodada de negociações com a delegação israelense discute interesses "sem pré-condições". "A delegação do Hamas estabeleceu a posição do grupo e a necessidade de acabar com a guerra, trocar prisioneiros, a retirada israelense de Gaza e permitir que a ajuda humanitária para o povo de Gaza volte à faixa", afirmou. O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, também confirmou em nota a retomada de negociações sobre um acordo para libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas. Também segundo Katz, a operação em Gaza lançada neste sábado será conduzida com "grande força". A escalada dos ataques de Israel aconteceu em meio a uma visita do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pelo Oriente Médio. Ele não incluiu o país de Benjamin Netanyahu em seu roteiro, nem avançou em um acordo por cessar-fogo na região. O governo israelense suspendeu a entrega de todos os suprimentos para Gaza no início de março, o que levou a uma crescente preocupação internacional com a situação dos 2,3 milhões de habitantes do enclave. Com informações da Reuters e da Associated Press. LEIA TAMBÉM Muitas pessoas estão passando fome em Gaza e temos de ajudá-las, diz Trump É #FAKE que vídeo mostre ataque de mísseis indianos no Paquistão; gravação é antiga e registra bombardeio do Irã contra Israel Destruição no norte de Gaza após semana de ofensiva intensificada por Israel neste sábado, 17. Amir Cohen/Reuters
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