Israel ordena novos ataques à Faixa de Gaza; Hamas fala em violação de cessar-fogo
Terroristas do Hamas carregam corpo sob escombros em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a buscas por corpos de reféns, em 28 de outubro de 2025. Ramadan Abed/ Reuters O governo de Israel ordenou nesta terça-feira (28) suas tropas voltem a bombardear de forma "poderosa" e imediata a Faixa de Gaza, apesar do cessar-fogo em vigor com o Hamas. À agência de notícias Reuters, um comandante das Forças Armadas israelenses afirmou que a ação é uma retaliação a uma violação prévia do acordo por parte do grupo terrorista. Segundo ele, membros do Hamas atacaram tropas israelenses que estão no território palestino. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O grupo terrorista negou e acusou Israel de violação da trégua, em vigor em Gaza há duas semanas. E anunciou que, em retaliação, suspenderá a entregas do corpo de um refém morto em cativeiro, um dos pontos previstos no acordo. A devolução do corpo estava prevista para ocorrer nesta terça. Oficialmente, o governo israelense não havia informado, até a última atualização desta reportagem, por que decidiu retomar os ataques. Em nota, disse apenas que a ordem veio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que pediu ainda "ataques poderosos" no território palestino. "Após as consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu o escalão militar a realizar imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza", disse o governo israelense em comunicado. Mais cedo, fontes do governo israelense também havia acusado o Hamas ter devolvido um conjunto de restos mortais que, segundo Israel, pertenceu a um refém que já havia sido recuperado pelas tropas do país no início da guerra. Como parte do acordo de cessar-fogo, intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Israel interrompeu os ataques a Gaza. Em troca, o Hamas se comprometeu a devolver corpos de 28 reféns que morreram em cativeiro após serem sequestrados pelo grupo terrorista na invasão a Israel em 7 de outubro de 2023. Outros 20 sequestrados que estavam vivos foram entregues pelo Hamas a Israel nos dias posteriores à entrada de vigor do acordo. Caso confirmada, esta será a 2ª vez em que uma das partes viola o cessar-fogo na Faixa de Gaza desde que o acordo passou a valer, em 10 de outubro. Em 19 de outubro, Israel bombardeou o sul de Gaza após acusar o Hamas de também violar o acordo. No entanto, o cessar-fogo foi retomado no mesmo dia. A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. Em resposta, Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza, em ataques que já deixaram mais de 65 mil mortos, segundo o governo local, controlado pelo Hamas. Veja os vídeos que estão em alta no g1

Terroristas do Hamas carregam corpo sob escombros em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, em meio a buscas por corpos de reféns, em 28 de outubro de 2025. Ramadan Abed/ Reuters O governo de Israel ordenou nesta terça-feira (28) suas tropas voltem a bombardear de forma "poderosa" e imediata a Faixa de Gaza, apesar do cessar-fogo em vigor com o Hamas. À agência de notícias Reuters, um comandante das Forças Armadas israelenses afirmou que a ação é uma retaliação a uma violação prévia do acordo por parte do grupo terrorista. Segundo ele, membros do Hamas atacaram tropas israelenses que estão no território palestino. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp O grupo terrorista negou e acusou Israel de violação da trégua, em vigor em Gaza há duas semanas. E anunciou que, em retaliação, suspenderá a entregas do corpo de um refém morto em cativeiro, um dos pontos previstos no acordo. A devolução do corpo estava prevista para ocorrer nesta terça. Oficialmente, o governo israelense não havia informado, até a última atualização desta reportagem, por que decidiu retomar os ataques. Em nota, disse apenas que a ordem veio do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que pediu ainda "ataques poderosos" no território palestino. "Após as consultas de segurança, o primeiro-ministro Netanyahu instruiu o escalão militar a realizar imediatamente ataques poderosos na Faixa de Gaza", disse o governo israelense em comunicado. Mais cedo, fontes do governo israelense também havia acusado o Hamas ter devolvido um conjunto de restos mortais que, segundo Israel, pertenceu a um refém que já havia sido recuperado pelas tropas do país no início da guerra. Como parte do acordo de cessar-fogo, intermediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Israel interrompeu os ataques a Gaza. Em troca, o Hamas se comprometeu a devolver corpos de 28 reféns que morreram em cativeiro após serem sequestrados pelo grupo terrorista na invasão a Israel em 7 de outubro de 2023. Outros 20 sequestrados que estavam vivos foram entregues pelo Hamas a Israel nos dias posteriores à entrada de vigor do acordo. Caso confirmada, esta será a 2ª vez em que uma das partes viola o cessar-fogo na Faixa de Gaza desde que o acordo passou a valer, em 10 de outubro. Em 19 de outubro, Israel bombardeou o sul de Gaza após acusar o Hamas de também violar o acordo. No entanto, o cessar-fogo foi retomado no mesmo dia. A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. Em resposta, Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza, em ataques que já deixaram mais de 65 mil mortos, segundo o governo local, controlado pelo Hamas. Veja os vídeos que estão em alta no g1
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