Jane Goodall, referência mundial na defesa do meio ambiente, morre aos 91 anos
A primatologista Jane Goodall descobriu que os chimpanzés são onívoros, comem vegetais e carne. Reuters/Foto de Arquivo A primatologista Jane Goodall morreu nesta quarta-feira (1º), aos 91 anos. Reconhecida como uma das maiores defensoras do meio ambiente, ela se tornou pioneira ao revelar, nos anos 1960, que chimpanzés selvagens apresentavam comportamentos semelhantes aos humanos. Segundo o Instituto Jane Goodall, a primatologista morreu de causas naturais. Ela estava na Califórnia como parte de uma turnê de palestras nos Estados Unidos. "As descobertas da Dra. Goodall como etóloga revolucionaram a ciência, e ela foi uma incansável defensora da proteção e da restauração do nosso mundo natural", diz o comunicado. A paixão pelos animais surgiu cedo e a levou para a África ainda jovem, pouco depois dos 20 anos. Sem formação acadêmica, conseguiu a oportunidade de observar os chimpanzés em seu habitat natural na Floresta de Gombe, às margens do lago Tanganica, na Tanzânia. Foi lá que descobriu que os chimpanzés são onívoros, caçam em grupo e utilizam ferramentas, como gravetos para capturar cupins. Ao estudar nossos parentes mais próximos na escala da evolução, mostrou semelhanças profundas com o comportamento humano. Além da pesquisa, Jane criou um instituto que até hoje mantém santuários de chimpanzés. No Congo, um desses locais ficou marcado pela história de Wounda, uma fêmea resgatada do tráfico de animais. Ela chegou ao local ainda filhote, ferida pelo mesmo tiro que matou a mãe. Foi tratada e reabilitada até poder voltar à natureza já adulta. A despedida entre Jane e Wounda emocionou o mundo. Em 2023, prestes a completar 90 anos, Jane fez sua primeira imersão na floresta amazônica. A viagem foi acompanhada pelo Fantástico. Após sua primeira viagem, Goodall retornou à África para aprender mais sobre os chimpanzés Instituto Jane Goodall/via BBC
A primatologista Jane Goodall descobriu que os chimpanzés são onívoros, comem vegetais e carne. Reuters/Foto de Arquivo A primatologista Jane Goodall morreu nesta quarta-feira (1º), aos 91 anos. Reconhecida como uma das maiores defensoras do meio ambiente, ela se tornou pioneira ao revelar, nos anos 1960, que chimpanzés selvagens apresentavam comportamentos semelhantes aos humanos. Segundo o Instituto Jane Goodall, a primatologista morreu de causas naturais. Ela estava na Califórnia como parte de uma turnê de palestras nos Estados Unidos. "As descobertas da Dra. Goodall como etóloga revolucionaram a ciência, e ela foi uma incansável defensora da proteção e da restauração do nosso mundo natural", diz o comunicado. A paixão pelos animais surgiu cedo e a levou para a África ainda jovem, pouco depois dos 20 anos. Sem formação acadêmica, conseguiu a oportunidade de observar os chimpanzés em seu habitat natural na Floresta de Gombe, às margens do lago Tanganica, na Tanzânia. Foi lá que descobriu que os chimpanzés são onívoros, caçam em grupo e utilizam ferramentas, como gravetos para capturar cupins. Ao estudar nossos parentes mais próximos na escala da evolução, mostrou semelhanças profundas com o comportamento humano. Além da pesquisa, Jane criou um instituto que até hoje mantém santuários de chimpanzés. No Congo, um desses locais ficou marcado pela história de Wounda, uma fêmea resgatada do tráfico de animais. Ela chegou ao local ainda filhote, ferida pelo mesmo tiro que matou a mãe. Foi tratada e reabilitada até poder voltar à natureza já adulta. A despedida entre Jane e Wounda emocionou o mundo. Em 2023, prestes a completar 90 anos, Jane fez sua primeira imersão na floresta amazônica. A viagem foi acompanhada pelo Fantástico. Após sua primeira viagem, Goodall retornou à África para aprender mais sobre os chimpanzés Instituto Jane Goodall/via BBC
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