Janja reconhece quebra de protocolo em jantar com Xi Jinping, mas diz que 'não vai se calar'
Primeira-dama usou discurso em Brasília para defender conduta em jantar em Pequim – quando causou constrangimento ao pedir a palavra para criticar algoritmos do TikTok. A primeira-dama, Janja da Silva, rebateu em discurso nesta segunda-feira (19) as críticas que sofreu por ter "quebrado o protocolo" ao pedir a palavra em um jantar oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim na semana anterior. Na ocasião, Janja protagonizou um "climão" ao falar dos efeitos nocivos da plataforma chinesa TikTok e acusar a rede social de favorecer a direita. Como noticiaram os colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz no g1, não havia previsão de falas nesse evento e a situação foi vista como "constrangedora" pelos presentes. Nesta segunda, Janja participou de um evento do Ministério dos Direitos Humanos sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. E, ao falar dos riscos gerados pelas redes sociais, fez referência ao episódio. "Em nenhum momento eu calarei a minha voz para falar sobre isso. Em nenhum momento, em nenhuma oportunidade. Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior grau ao menor grau, do mais alto nível à qualquer cidadão comum", disse Janja. O presidente Lula e a primeira-dama, Janja, são recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping. Ricardo Stuckert/PR "Eu quero dizer que a minha voz vocês podem ter certeza que vai ser usada para isso. E foi para isso que ele foi usada na semana passada quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido [Lula] sobre uma rede social." "Eu quero dizer que eu, como mulher, não admito que alguém me dirija dizendo que eu tenho que ficar calada. Eu não me calarei quando for para proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes", disse. Já no começo do discurso, enquanto cumprimentava as outras autoridades, Janja ironizou as críticas que recebeu por ter pedido a palavra no jantar com Xi Jinping. "Eu fico feliz que vocês me convidaram e que eu vou poder falar, que eu não vou precisar ficar calada. O protocolo aqui me deixa falar, né, Macaé?", perguntou à ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos), sob aplausos. Janja cria constrangimento com Xi Jinping


Primeira-dama usou discurso em Brasília para defender conduta em jantar em Pequim – quando causou constrangimento ao pedir a palavra para criticar algoritmos do TikTok. A primeira-dama, Janja da Silva, rebateu em discurso nesta segunda-feira (19) as críticas que sofreu por ter "quebrado o protocolo" ao pedir a palavra em um jantar oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim na semana anterior. Na ocasião, Janja protagonizou um "climão" ao falar dos efeitos nocivos da plataforma chinesa TikTok e acusar a rede social de favorecer a direita. Como noticiaram os colunistas Andréia Sadi e Valdo Cruz no g1, não havia previsão de falas nesse evento e a situação foi vista como "constrangedora" pelos presentes. Nesta segunda, Janja participou de um evento do Ministério dos Direitos Humanos sobre o combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. E, ao falar dos riscos gerados pelas redes sociais, fez referência ao episódio. "Em nenhum momento eu calarei a minha voz para falar sobre isso. Em nenhum momento, em nenhuma oportunidade. Não há protocolo que me faça calar se eu tiver uma oportunidade de falar sobre isso com qualquer pessoa que seja, do maior grau ao menor grau, do mais alto nível à qualquer cidadão comum", disse Janja. O presidente Lula e a primeira-dama, Janja, são recebidos pelo presidente da China, Xi Jinping. Ricardo Stuckert/PR "Eu quero dizer que a minha voz vocês podem ter certeza que vai ser usada para isso. E foi para isso que ele foi usada na semana passada quando eu me dirigi ao presidente Xi Jinping após a fala do meu marido [Lula] sobre uma rede social." "Eu quero dizer que eu, como mulher, não admito que alguém me dirija dizendo que eu tenho que ficar calada. Eu não me calarei quando for para proteger a vida das nossas crianças e dos nossos adolescentes", disse. Já no começo do discurso, enquanto cumprimentava as outras autoridades, Janja ironizou as críticas que recebeu por ter pedido a palavra no jantar com Xi Jinping. "Eu fico feliz que vocês me convidaram e que eu vou poder falar, que eu não vou precisar ficar calada. O protocolo aqui me deixa falar, né, Macaé?", perguntou à ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos), sob aplausos. Janja cria constrangimento com Xi Jinping
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