Justiça Militar manda soltar 3 PMs envolvidos na escolta de Gritzbach

Os PMs são acusados de envolvimento na escolta de Vinícius Gritzbach, delator do PCC morto a tiros no ano passado. 15 são julgados

Sep 10, 2025 - 22:00
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Justiça Militar manda soltar 3 PMs envolvidos na escolta de Gritzbach

A Justiça Militar mandou soltar, nesta quarta-feira (10/9), três policiais militares acusados de envolvimento na escolta de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) morto a tiros no ano passado. A determinação acontece após a revogação da prisão preventiva dos três.

São eles o tenente Thiago Maschion Angelim, o soldado Abraão Pereira Santana e o soldado Julio Cesar Scalett Barbini. A decisão foi tomada por maioria dos votos na 1ª Auditoria da Justiça Militar, que ouviu cinco das oito testemunhas de acusação, duas delas sob proteção, nesta quarta.

O processo é relacionado aos 15 PMs acusados de falsidade ideológica e organização criminosa por atuarem na escolta pessoal de Gritzbach. 15 imagensSuspeitos de atirar e dirigir carro usados para executar Vinícius GritzbachTenente Fernando Genauro da SilvaGritzbach foi assassinado em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São PauloA investigação, que mira na atuação das fintechs 2GO Bank e Invbank, foi iniciada a partir da delação de Vinicius GritzbachFechar modal.1 de 15

Tenente Fernando Genauro da SilvaReprodução / Redes sociais2 de 15

Suspeitos de atirar e dirigir carro usados para executar Vinícius GritzbachReprodução 3 de 15

Tenente Fernando Genauro da SilvaReprodução / Redes sociais4 de 15

Gritzbach foi assassinado em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São PauloTV SBT/Reprodução5 de 15

A investigação, que mira na atuação das fintechs 2GO Bank e Invbank, foi iniciada a partir da delação de Vinicius GritzbachDivulgação/ GAEGO6 de 15

Reprodução/Polícia Civil/Redes Sociais7 de 15

Dênis Antonio Martins, o PM da ativa apontado como assassino de GritzbachReprodução8 de 15

Arte de Michael Melo sobre foto de reprodução9 de 15

PM da ativa que executou Gritzbach a mando do PCC é presoReprodução10 de 15

8 de novembro – O empresário Antônio Vinicius Gritzbach é assassinado a tiros no Aeroporto de Guarulhos. A autoria do crime seria do PCCPolícia Civil/Divulgação11 de 15

Antônio Vinicius Lopes GritzbachReprodução12 de 15

Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado no Aeroporto de GuarulhosReprodução/SBT13 de 15

O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto ao lado da namorada, Maria Helena PaivaReprodução/TV Record14 de 15

O delator do PCC Vinícius Gritzbach deixa o aeroporto de SP ao lado da namorada, Maria Helena PaivaReprodução/TV Record15 de 15

Vinicíus Gritzbach, delator do PCCReprodução

Outros três PMs se tornaram réus por envolvimento direto no assassinato do delator do PCC: o cabo Dênis Antônio Martins; o soldado Ruan Silva Rodrigues, apontados como assassinos de Gritzbach; e o tenente Fernando Genauro da Silva, motorista do carro usado na fuga dos matadores.

Dias antes de morrer, Gritzbach havia feito delações premiadas ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) e à Corregedoria da Polícia Civil, nas quais denunciou a relação de agentes públicos com o PCC, além de apontar criminosos envolvidos com a lavagem de dinheiro da facção.

Até o momento, 26 foram presos, dos quais 17 são policiais militares, cinco policiais civis — presos na Operação Tacitus, da PF, por suspeita de elo com o PCC, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva — e quatro pessoas relacionadas a Kauê do Amaral Coelho, apontado como o olheiro que avisou os assassinos sobre a chegada de Gritzbach no aeroporto.

Leia também

Execução de Gritzbach

  • Vinícius Gritzbach foi executado no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Ele estava voltando de uma viagem que fez para Maceió, em Alagoas.
  • Em depoimento, a namorada do executado, Maria Helena Paiva Antunes, afirmou que ouviu o companheiro no telefone no dia 5 e 6 de novembro falando com uma pessoa que lhe devia dinheiro. “Posteriormente, ele determinou que [o policial militar] Samuel [Tillvitz da Luz] e [o motorista] Danilo [Lima Silva] fossem a Maceió buscar algumas joias que seriam parte do pagamento dessa dívida.”
  • No dia da execução, quando Gritzbach passava pela área de desembarque um carro parou no local, dois homens encapuzados desceram do veículo vestindo colete à prova de balas e portando fuzis.
  • Assim que o alvo se aproximou, os dois começaram a atirar. Foram 29 disparos; 10 atingiram Gritzbach, que morreu no local. Pelo menos um dos disparos acertou o rosto do delator.
  • Além dele, um motorista clandestino do aeroporto foi morto e outras duas pessoas foram feridas pelos disparos.

 

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