LAÍRE ROSADO A sucessão da governadora Fátima Bezerra

  O palanque político para as eleições do próximo ano continua sendo montado. É um quadro diferente sem a presença de lideranças tradicionais que influenciavam decisivamente na escolha dos candidatos a cargos majoritários. Com a política nacional literalmente dividida, o mais provável é que o futuro embate seja mais caracterizado por candidatos mais à direita […]

abril 26, 2025 - 11:30
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LAÍRE ROSADO A sucessão da governadora Fátima Bezerra

 

O palanque político para as eleições do próximo ano continua sendo montado. É um quadro diferente sem a presença de lideranças tradicionais que influenciavam decisivamente na escolha dos candidatos a cargos majoritários. Com a política nacional literalmente dividida, o mais provável é que o futuro embate seja mais caracterizado por candidatos mais à direita e simpatizantes da esquerda.

Quando o vice-governador Walter Alves declarou seu desinteresse em assumir o cargo e disputar a reeleição, depois do afastamento da governadora Fátima Bezerra para disputar o Senado, foi definido o nome do secretário Cadú Xavier como candidato a governador. O ex-senador Garibaldi Alves tentou adiar o processo, falando que seu filho, o vice-governador Walter Alves, no exercício do cargo, seria o nome ideal para concorrer à sucessão da governadora Fátima Bezerra. Acontece que Walter não endossou as palavras do pai.

 

Na oposição, há uma disputa entre lideranças, hoje com projetos pessoais, dificultando a união em torno de uma candidatura única. Em um segundo turno, isso acontecerá fatalmente.

O ex-presidente Bolsonaro mantém forte influência entre seus correligionários. Sua preferência é pelo senador Rogério Marinho, líder da oposição no Senado que sempre se mostrou fiel ao bolsonarismo. O presidente Lula não conseguiu convencer Garibaldi e Walter Alves sobre a importância da candidatura do vice-governador.

 

A escolha do candidato a governador do estado, embora tenha influência de lideranças nacionais como Lula e Bolsonaro, dependem mais do apelo local dos candidatos. E, até o momento, o senador Marinho não tem conseguido agregar os seguidores de Jair Bolsonaro em nosso estado em torno do seu nome. A governadora Fátima decidiu-se pelo secretário Cadú Xavier, mesmo desagradando alguns militantes do partido, como o ex-senador Jean Paul Prates.

 

José Agripino, presidente estadual do União Brasil, não é bolsonarista. Como bom articulador político, conversa com representantes do grupo, defendendo o nome do prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra como o melhor candidato para disputar a sucessão de Fátima Bezerra.

 

O ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, espera ser convocado pelos partidos oposicionistas. Acredita ser o melhor candidato para unir as oposições e, no momento, desfruto de grande prestígio político em Natal. A dificuldade é que, com a eleição disputada em dois turnos, cada pretendente ao cargo de governador pensa ser o mais provável a chegar a essa posição.

 

O prefeito Allyson Bezerra conseguiu incluir o seu nome entre os principais candidatos a governador. O senador Rogério Marinho pretende disputar, estimulado pelo Bolsonarismo e pelo fato de exercer um mandato que só concluirá no longínquo 2030. Em caso de derrota, continuará senador. Jean Paul Prates deixará o PT e se coloca à disposição de outros partidos, mais identificados com a esquerda, para a disputa de qualquer cargo. Styvenson Valentim disputará a reeleição para o Senado. Quanto ao candidato situacionista, Cadú Xavier terá que investir na projeção do seu nome para que, até a eleição, seja conhecido pelo eleitorado potiguar.

 

 

 

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