Maconha, aborto, casamento gay: relembre as políticas de Pepe Mujica
Presidente do Uruguai, entre 2010 e 2015, Pepe Mujica morreu nesta terça-feira (13/5), aos 89 anos. Ele enfrentava um câncer no esôfago

Considerado um dos principais nomes do progressismo na América Latina, Pepe Mujica implantou uma série de medidas sensíveis durante os anos em que esteve na presidência do Uruguai. O ex-presidente morreu nesta terça-feira (13/5), aos 89 anos de idade.
Nas eleições de 2009, o agricultor e militante político foi o nome escolhido para disputar a eleição presidencial daquele ano pela Frente Ampla, coalizão política de centro-esquerda e esquerda. Eleito, Mujica governou o Uruguai entre 2010 e 2015.
Durante os cinco anos de mandato presidencial, Mujica ampliou os programas sociais e políticas públicas no segundo menor país da América do Sul. Exemplo disso foi a expansão do programa habitacional “Plan Juntos”, cujo objetivo era ajudar famílias de baixa renda a construírem residências próprias no país.
Aborto, maconha e casamento gay
Outras medidas mais emblemáticas adotadas durante o governo esquerdista também tiveram destaque. A legalização do aborto em 2012, com a oferta do procedimento no sistema público de saúde do Uruguai, foi uma delas.
No ano seguinte, o país passou a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, e se tornou o segundo país na América Latina a legalizar o casamento gay, depois da Argentina.
Já no fim de seu mandato presidencial, Mujica aprovou a legalização da maconha no Uruguai, assim como a regulamentação do comércio e do cultivo da cannabis.
Mujica morreu após enfrentar um câncer no esôfago por mais de um ano. Ele estava na fase terminal da doença, e recebia cuidados paliativos para melhorar a qualidade de vida, segundo depoimento recente da esposa do ex-presidente, Lucía Topolanski.
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