Metanol: depois da alta de Hungria, saiba como está a situação no DF
Ainda não há confirmação se cantor teve infecção por metanol; um homem de 47 anos permanece internado em estado grave no Hospital de Base

Mesmo após a alta hospitalar do rapper Gustavo da Hungria Neves, 34 anos, nesse domingo (5/10), após suspeita de intoxicação por metanol, o Distrito Federal continua monitorando possíveis casos.
O resultado do exame que confirmará se Hungria teve intoxicação por etanol deve sair até terça-feira (7/10).
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Além do artista, o quadro clínico do 2º paciente do Distrito Federal com suspeita de intoxicação por metanol não apresentou alterações até agora. O homem, de 47 anos, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi levado para a UTI do Hospital de Base.
De acordo com a Secretaria de Saúde e com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), ele segue internado e sendo acompanhado pela equipe multidisciplinar especializada da unidade hospitalar que é referência em Neurologia e Neurocirurgia.
Ele iniciou o tratamento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Brazlândia na sexta-feira (3/10). No mesmo dia, foi transferido para a UTI do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).
Após a realização de exames, foi constatado que o paciente desenvolveu um AVC hemorrágico extenso. No sábado (4/10), ele precisou ser transferido para o Hospital de Base.
O Metrópoles apurou que o homem ingeriu vodca na noite anterior à internação. Ele é identificado pelas iniciais C.S.S. Apesar de estar intubado e em estado grave, ainda não há confirmação da intoxicação dele por metanol. O caso segue em apuração.
Caso Hungria
O cantor Hungria recebeu alta de um hospital do Distrito Federal após suposta intoxicação por metanol. Como parte do tratamento, ele recebeu etanol ingerido, administrado oralmente ou por sonda, para ajudar a eliminar o metanol do organismo.
A coluna de Mirelle Pinheiro apurou, com exclusividade, que o resultado da perícia realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas duas amostras da vodca ingerida pelo cantor aponta que as bebidas alcoólicas não estavam contaminadas com metanol, mas a investigação continua para saber se o artista pode ter se contaminado após ingerir líquido “batizado” em outros recipientes.
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Hungria havia viajado recentemente a São Paulo, onde há possibilidade de ter ocorrido a exposição ao metanol. Segundo a assessoria do Hospital DF Star, o cantor deverá seguir cuidados clínicos e reavaliação médica ambulatorialmente.
Fiscalização
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal determinou a criação de uma força-tarefa para fiscalizar a venda de bebidas alcoólicas em toda a capital federal no fim de semana.
Equipes da Vigilância Sanitária fiscalizaram 49 estabelecimentos em Sobradinho e Sobradinho II na madrugada de sábado (4/10) para domingo (5/10). De acordo com informações da Secretaria de Saúde, sete comércios foram autuados e 508 litros de bebidas foram apreendidos.
Tratamento
“A embriaguez, em geral, não tem mais sintomas em 12 horas. Se passar das 12 horas ou houver sintomas específicos, como dor abdominal ou alterações de acuidade visual, o caso pode ser considerado suspeito”, explica a secretária executiva de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde do DF, Edna Marques.
Conforme a secretária executiva, os profissionais de saúde vão oferecer o tratamento padronizado aos pacientes com sintomas de embriaguez, como hidratação. Caso o quadro clínico indique a possibilidade de intoxicação, já há protocolos definidos para o atendimento, como a realização de exames complementares, como a gasometria arterial.
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