Militar que falou em guerra civil com vitória de Lula foi alvo da Abin

Coronel aparece como um dos alvos do software FirstMile, utilizado pela Abin Paralela no governo de Jair Bolsonaro

Jun 20, 2025 - 04:00
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Militar que falou em guerra civil com vitória de Lula foi alvo da Abin

O coronel Roberto Criscuoli foi um dos alvos da chamada Abin Paralela durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O militar aparece como um dos alvos de pesquisa no software espião FirstMile, segundo o relatório final da Polícia Federal (PF) na investigação sobre a Abin Paralela.

Próximo ao presidente Bolsonaro, o militar apareceu em áudio na investigação sobre a trama golpista ao dizer que a eleição de Lula poderia resultar em uma guerra civil no país.

“Na realidade, vai ser guerra civil agora ou vai ser guerra civil depois, só que a guerra civil agora tem uma justificativa, o povo tá na rua, nós temos aquele apoio maciço. Daqui a pouco nós vamos entrar em uma guerra civil, porque daqui uns meses esse cara vai destruir o exército”, afirmou Criscuoli em áudio a outra militar. IMAGEM COLORIDA DA FACHADA DA ABIN - METRÓPOLESSede da Abin, em Brasília

O nome do militar aparece na investigação da Abin Paralela atrelado à operação “Nonato” e teve seu número de telefone pesquisado no software espião em 11 de março de 2020.

De acordo com a PF, o pedido para levantar informações sobre Roberto Criscuoli teria sido a pedido do “Gabinete (GAB), em conexão com uma reportagem sobre denúncia de propina na compra de vacinas”.

Criscuoli, à época da pandemia, foi o responsável por abrir as portas do governo federal para o policial Luis Paulo Dominghetti.

O PM ficou conhecido por denunciar uma suposta cobrança de propina de US$ 1 por vacina por integrantes do governo.

Dominghetti dizia representar a Davati Medical Supply, o que a empresa negou à época.

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