Moraes marca interrogatórios de Bolsonaro e réus em ação no STF

Réus do núcleo 1 da trama golpista serão ouvidos a partir da próxima semana. Os trabalhos serão iniciados com o ex-ajudante Mauro Cid

Jun 2, 2025 - 16:00
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Moraes marca interrogatórios de Bolsonaro e réus em ação no STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes marcou, a partir de 9 de junho, os interrogatórios dos réus da ação penal que investiga uma suposta trama golpista. Eles compõem o chamado núcleo crucial da trama. Ao todo, são 8 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os trabalhos começarão com o interrogatório do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid.

Após o interrogatório de Cid, começarão a ser ouvidos os demais réus. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) será o primeiro — priorizando a ordem alfabética. Como um interrogatório pode durar mais de um dia ou ocorrerem três em uma mesma data, não é possível determinar, com certeza, em qual dia cada um dos réus falará.

Veja como ficará a ordem dos réus que serão ouvidos no STF, após o interrogatório de Mauro Cid:

  1. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  2. Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  3. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  4. General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  5. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  6. Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  7. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Os réus poderão optar por ficar em silêncio ou responder as perguntas.

Todos os réus serão ouvidos presencialmente no Supremo, com exceção do ex-candidato a vice-presidente e general do Exército, Walter Souza Braga Netto. O general está detido no Rio de Janeiro.

Os réus desse processo integram o núcleo 1, considerado crucial para a suposta tentativa de golpe. As datas foram marcadas após o depoimento do senador Rogério Marinho (PL-RN), ouvido na tarde desta desta segunda-feira (2/6) como testemunha de Bolsonaro.

“O direito do acusado de ser ouvido no momento adequado é intrínseco ao próprio julgamento. O resultado é obtido após o devido processo legal, obtido com toda consideração e respeito que todos os indivíduos merecem. Por isso, os réus têm o direito de falar ou silenciar”, afirmou Alexandre de Moraes ao marcar as datas dos interrogatórios.

Calendário

  • 9/6 – começa 14h, com o delator Mauro Cid;
  • 10/6 – das 9h às 20h;
  • 11/6 – 8h às 10h;
  • 12/6 – das 9h às 13h;
  • 13/6 – das 9h às 20h;

 

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