Mulher é condenada a 19 anos de prisão por mandar matar engenheiro em Apodi
Tribunal do Júri Popular da Comarca de Apodi condenou, nesta quarta feira 12 de novembro de 2025, a ré Raimunda Layla Morais Sales, de 36 anos, a 19 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato do engenheiro Euriclides Goes Torres. O crime aconteceu em 23 de junho de 2019, após um arraiá junino no […] O post Mulher é condenada a 19 anos de prisão por mandar matar engenheiro em Apodi apareceu primeiro em Fim da Linha.
Tribunal do Júri Popular da Comarca de Apodi condenou, nesta quarta feira 12 de novembro de 2025, a ré Raimunda Layla Morais Sales, de 36 anos, a 19 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato do engenheiro Euriclides Goes Torres. O crime aconteceu em 23 de junho de 2019, após um arraiá junino no centro da cidade de Apodi.
De acordo com a denúncia, Layla teria instigado e prometido mil reais a Francisco Patrício de Freitas Filho para cometer o homicídio, com a ajuda do namorado, Raimundo da Costa Souza Júnior, conhecido como “Pikachu”.
O julgamento, que vinha sendo adiado há anos devido a recursos judiciais, marcou o desfecho de um dos crimes de maior repercussão na região. Os outros dois envolvidos, Pikachu e Patrício Júnior, já haviam sido condenados anteriormente, com penas que, somadas, ultrapassam 30 anos de prisão. A sentença deles já transitou em julgado, e ambos cumprem pena no sistema prisional.
Durante o júri, ocorrido no Fórum Municipal de Apodi, a sessão precisou ser adiada por cerca de uma hora após Layla passar mal e ser atendida pelo SAMU. O juiz Thiago Lins Coelho Fonteles conduziu os trabalhos e sorteou os sete jurados que compuseram o Conselho de Sentença. Por determinação judicial, a imprensa não pôde acompanhar o início da sessão, e a segurança foi reforçada pela Polícia Militar, que revistou todos os presentes com detector de metais.
Entre as testemunhas, o coronel Costa e Silva relatou como ocorreu a prisão de Patrício Júnior, o autor dos disparos, e destacou que ele inicialmente assumiu o crime sozinho, mas depois confessou que Layla e Pikachu haviam prometido o pagamento pela execução. A promotora de Justiça Liv Severo e o assistente de acusação Policarpo Dantas reforçaram a tese de que o depoimento era legítimo, enquanto os advogados de defesa, Rodrigo Carvalho e Sávio Oliveira, alegaram que a confissão teria sido obtida sob tortura.
Após horas de debates e análise das provas, o júri — formado por cinco mulheres e dois homens — decidiu condenar Layla Sales conforme pedido do Ministério Público. Ela foi conduzida diretamente do fórum para o sistema prisional. A defesa informou que vai recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Para o advogado da família da vítima, “a sociedade de Apodi finalmente fez justiça pela morte de Euriclides”.
Reprodução: Mossoró Hoje
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