Mulher fica com rosto deformado e perde visão ao ser espancada pelo ex
Segundo a investigação, o agressor, movido por ciúmes, iniciou uma discussão que rapidamente se transformou em ataque brutal irreversível
Uma cena de violência extrema chocou moradores da zona rural do município de Paranaíta (MT). A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem, de 40 anos, acusado de tentativa de feminicídio contra sua companheira, de 44 anos, nesta sexta-feira (7/11).
O crime ocorreu em um sítio onde o casal residia. Segundo a investigação, o agressor, movido por ciúmes, iniciou uma discussão que rapidamente se transformou em ataque brutal. Ele golpeou o rosto da vítima com violência cruel, atingindo-a com dois impactos devastadores, suficientes para causar lesões irreversíveis.
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A mulher teve perda total da visão de um dos olhos, e o outro ficou gravemente danificado, podendo resultar em cegueira completa. A agressão, descrita por policiais como “desumana e brutal”, ocorreu parcialmente diante do filho da vítima, que conseguiu socorrê-la e levá-la até o Hospital Municipal de Paranaíta.
Rosto desfigurado
No hospital, mesmo debilitada e com o rosto desfigurado pelas lesões, a vítima conseguiu descrever o agressor e relatar o histórico de violência ao qual vinha sendo submetida. De imediato, uma equipe da Delegacia de Paranaíta foi acionada e se deslocou até a propriedade rural, onde encontrou o suspeito escondido, tentando evitar a captura.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Matheus do Prado Oliveira, o homem possui extenso histórico criminal, incluindo outras ocorrências por violência doméstica, tortura e ameaças. “Estamos diante de um reincidente específico, alguém que já vinha demonstrando comportamento violento contra mulheres e, especialmente, contra esta vítima”, declarou o delegado.
Em julho deste ano, a mulher já havia procurado a polícia, denunciando agressões, ameaças e humilhações constantes. Na ocasião, o suspeito teria chegado embriagado em casa e puxado seus cabelos, além de ameaçá-la gravemente. Mesmo após registrar ocorrência, o ciclo de violência não foi interrompido.
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