Novo recorde: ouro supera US$ 4,1 mil pela 1ª vez. Entenda a disparada
Em 2025, o ouro acumula uma expressiva alta de 56%. Na semana passada, o metal bateu pela primeira vez a marca de US$ 4 mil

O ouro bateu um novo recorde nesta segunda-feira (13/10), ultrapassando a marca de US$ 4,1 mil (cerca de R$ 22,4 mil, pela cotação atual), em meio à escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China e diante da expectativa por mais cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).
O que aconteceu
- Por volta das 13h20 (pelo horário de Brasília), o ouro à vista avançava 2,4%, para US$ 4.114,31 a onça.
- Mais cedo, o ouro cravou a nova máxima histórica, cotado a US$ 4.116,77.
- O contrato futuro de ouro nos EUA para entrega em dezembro subia 3,3%, a US$ 4.133,90.
- Em 2025, o ouro acumula uma expressiva alta de 56%. Na semana passada, o metal bateu pela primeira vez a marca de US$ 4 mil.
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O que explica a disparada do ouro
Segundo analistas do mercado, a trajetória ascendente da cotação do ouro se deve, em grande parte, à busca dos investidores por ativos mais seguros, em meio às incertezas fiscais nos EUA e diante de um mercado de ações superaquecido.
A alta do metal foi alavancada pelo chamado “comércio da desvalorização”, com investidores procurando segurança em ativos como bitcoin e criptomoedas em geral, ouro e prata, em um movimento de claro afastamento das principais moedas.
Na semana passada, a prata também renovou suas máximas históricas, ultrapassando US$ 50 mil pela primeira vez desde 1980.
Além disso, investidores esperam que o BC dos EUA promova mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros da economia norte-americana em outubro.
Atualmente, os juros no país estão situados no patamar entre 4% e 4,25% ao ano, após um corte de 25 pontos-base na última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed, em setembro.
Ativo sem rendimentos, o ouro tende a se sair bem quando o juro está mais baixo.
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