O SALMO 2 – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
O SALMO 2 - (Artigo da Semana) – alfredo.ricardo@hotmail.com


O SALMO 2
Este salmo é messiânico, pois faz um relato do reinado do Urgindo de Deus, Jesus Cristo, o salvador dos homens. Ele contém informações preciosas do cumprimento profético do reinado de Davi, que seu trono seria eterno. Porquanto, na cadeira de Davi se assentou o rei universal, o Eterno, o messias prometido ao povo de Israel.
A autoria deste salmo é claramente apontada pelo apóstolo Paulo ao rei Davi, como descreve o livro de atos 4:25-28, que assim anuncia: ²⁵ Tu falaste pelo Espírito Santo por boca do teu servo, nosso pai Davi: ‘Por que se enfurecem as nações, e os povos conspiram em vão? ²⁶ Os reis da terra se levantam, e os governantes se reúnem contra o Senhor e contra o seu Ungido’. ²⁷ De fato, Herodes e Pôncio Pilatos reuniram-se com os gentios e com os povos de Israel nesta cidade, para conspirar contra o teu santo servo Jesus, a quem ungiste. ²⁸ fizeram o que o teu poder e a tua vontade haviam decidido de antemão que acontecesse.
Com a beleza da simplicidade divina, este salmo apresenta a soberania do Eterno e a autoridade de Jesus Cristo, o messias prometido ao povo de Israel, e o salvador dos gentis.
Por outro lado, o Eterno usa profeticamente o salmista para descrever a revolta das nações ímpias e dos seus governadores contra sua santidade e seus preceitos. A reação celeste, ao ver a rebelião contra o Eterno, é um sorriso, por saberem que eles, os rebeldes, serão derrotados num piscar de olhos.
Há quatro cenas proféticas que são os fundamentos da história humana que aconteceram progressivamente para um estado de rebelião contra os céus, e suas consequências e implicações para o futuro da humanidade. Estas são as cenas proféticas: 1- A rebelião humana contra Deus e o seu Ungido (Salmo 2:1-3); 2 – A resposta do Senhor à rebelião dos ímpios e o estabelecimento do Rei Messiânico (Salmo 2:4-6); 3 – O governo divino (Salmo 2:7-9); 4 – A responsabilidade humana diante da soberania divina (Salmo 2:10-12).
Vamos lê juntos o Salmos 2:1-12 ¹ por que se amotinam as nações e os povos tramam em vão? ² os reis da terra tomam posição e os governantes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu ungido, e dizem: ³ “Façamos em pedaços as suas correntes, lancemos de nós as suas algemas! ⁴ do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles. ⁵ Em sua ira os repreende e em seu furor os aterroriza, dizendo: ⁶ “Eu mesmo estabeleci o meu rei em Sião, no meu santo monte”. ⁷ proclamarei o decreto do Senhor: Ele me disse: “Tu és meu filho; eu hoje te gerei. ⁸ pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua propriedade. ⁹ Tu as quebrarás com vara de ferro e as despedaçarás como a um vaso de barro”. ¹⁰ por isso, ó reis, sejam prudentes; aceitem a advertência, autoridades da terra. ¹¹ adorem ao Senhor com temor; exultem com tremor. ¹² beijem o filho, para que ele não se ire e vocês não sejam destruídos de repente, pois num instante acende-se a sua ira. Como são felizes todos os que nele se refugiam!
Eis a visão teológica e espiritual, detalhadamente do salmo 2 e de seus versículos.
1- Os versículos de 1 a 3 – nestes versículos encontramos um relato profético, detalhadamente, da rebelião humana contra o Eterno e o seu urgido, Jesus Cristo de Nazaré. A rebelião humana contra o Eterno é baseada na ilusão de romper com os conceitos de vida eterna e a libertação do seu governo.
2- Versículo 4 – há neste versículo, dois momentos. O primeiro é o riso do Eterno e o segundo é a resposta divina à rebelião dos reinos humanos.
3- Versículo 5 e 6 – Nos versículos 5 e 6, é rompido o lacre do plano do Eterno para a humanidade e apresentada a herança que os fies receberam como filhos. Assim como o estabelecimento do reino eternal de Cristo Jesus.
4- Versículos de 7 a 12 – Ocorre na eternidade um diálogo entre o Eterno e o messias, que recebe das mãos do Eterno todo domínio e autoridade sobre as nações. Assim como finaliza o salmista com um convite a servir o Eterno em adoração e submissão.
Portanto, este salmo é um chamado à reflexão e à obediência às ordens do eterno e aos seus preceitos de vida. Assim como nos convida a confiar no messias e no plano da salvação.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo
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