ONU se diz 'horrorizada' com operação no Rio e cobra investigação rápida
Cenas de guerra: megaoperação contra facção é a mais letal da história do RJ O Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU publicou, nesta terça-feira (28), uma mensagem condenando a operação policial que deixou 64 mortos no Rio de Janeiro. "Estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que supostamente já resultou na morte de mais de 60 pessoas, incluindo 4 policiais", diz o texto. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Esta operação mortal reforça a tendência de consequências letais extremas das operações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil. Lembramos às autoridades suas obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos e pedimos investigações rápidas e eficazes", afirma a nota, publicada na rede social X. A ação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro ocorre nos complexos do Alemão e da Penha e se tornou a mais letal da história do estado, segundo números do governo do Rio de Janeiro. Ao todo, 64 pessoas morreram, incluindo quatro policiais. Como resposta à operação, criminosos realizaram bloqueios em diferentes pontos da cidade. A ação policial continuava em andamento até a última atualização desta reportagem. Mais cedo, o Departamento de Estado orientou que turistas no Rio fiquem atentos. Operação Megaoperação com cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça- feira, 28 de outubro de 2025. Jose Lucena/TheNewsS2/Estadão Conteúdo A ação é mais uma etapa da Operação Contenção, iniciativa permanente do governo do estado para combater o avanço do Comando Vermelho por territórios fluminenses. Pelo menos 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro foram mobilizados para cumprir 100 mandados de prisão. Na chegada das equipes, ainda no fim da madrugada desta terça-feira, traficantes reagiram com tiros e ergueram barricadas em chamas. Um vídeo mostra quase 200 disparos em um minuto, em meio a colunas de fumaça. A Polícia Civil informou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram explosivos com drones. Outros fugiram em fila indiana pela parte alta da comunidade, em uma cena semelhante à fuga de 2010, durante a ocupação do Alemão. Além disso, criminosos usaram veículos como barricadas para fechar diversas vias do Rio em retaliação à megaoperação.

Cenas de guerra: megaoperação contra facção é a mais letal da história do RJ O Alto Comissariado dos Direitos Humanos da ONU publicou, nesta terça-feira (28), uma mensagem condenando a operação policial que deixou 64 mortos no Rio de Janeiro. "Estamos horrorizados com a operação policial em andamento nas favelas do Rio de Janeiro, que supostamente já resultou na morte de mais de 60 pessoas, incluindo 4 policiais", diz o texto. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp "Esta operação mortal reforça a tendência de consequências letais extremas das operações policiais nas comunidades marginalizadas do Brasil. Lembramos às autoridades suas obrigações sob o direito internacional dos direitos humanos e pedimos investigações rápidas e eficazes", afirma a nota, publicada na rede social X. A ação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro ocorre nos complexos do Alemão e da Penha e se tornou a mais letal da história do estado, segundo números do governo do Rio de Janeiro. Ao todo, 64 pessoas morreram, incluindo quatro policiais. Como resposta à operação, criminosos realizaram bloqueios em diferentes pontos da cidade. A ação policial continuava em andamento até a última atualização desta reportagem. Mais cedo, o Departamento de Estado orientou que turistas no Rio fiquem atentos. Operação Megaoperação com cerca de 2.500 policiais civis e militares é deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta terça- feira, 28 de outubro de 2025. Jose Lucena/TheNewsS2/Estadão Conteúdo A ação é mais uma etapa da Operação Contenção, iniciativa permanente do governo do estado para combater o avanço do Comando Vermelho por territórios fluminenses. Pelo menos 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio de Janeiro foram mobilizados para cumprir 100 mandados de prisão. Na chegada das equipes, ainda no fim da madrugada desta terça-feira, traficantes reagiram com tiros e ergueram barricadas em chamas. Um vídeo mostra quase 200 disparos em um minuto, em meio a colunas de fumaça. A Polícia Civil informou ainda que, em retaliação, criminosos lançaram explosivos com drones. Outros fugiram em fila indiana pela parte alta da comunidade, em uma cena semelhante à fuga de 2010, durante a ocupação do Alemão. Além disso, criminosos usaram veículos como barricadas para fechar diversas vias do Rio em retaliação à megaoperação.
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